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O REFERENDO SOBRE ARMAS E A DEMOCRATIZAÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Por:   •  19/2/2018  •  19.256 Palavras (78 Páginas)  •  386 Visualizações

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Surgiram os escudos e armaduras dos couros dos animais, e o fogo. Armaduras, escudos, couraças,

lanças adagas, machados, arcos, flechas, fundas, canhões primitivos dos quais se arremessavam grandes blocos de pedra ou ferro, para só então,

segundo Souza e Silva[4], passar à pólvora, inicialmente mais utilizada para derrubar grandes construções e invadir castelos. Passando-se então à

grande inovação, o invento da pólvora, primeiramente utilizada na China e na Índia para fins pirotécnicos. Os Árabes utilizaram para fins militares.

Apesar de a pólvora somente ter chegado a Europa no final do século XIII e de antes ter sido utilizada pelos chineses, foram os europeus que

aperfeiçoaram a aplicação militar da pólvora antes de qualquer povo, de forma que a primeira arma de fogo se deve a eles[5].

Segundo uma lenda, um novo modelo de armas foi criado por ladrões holandeses. Esse modelo chegou à França, onde foi ainda mais melhorada e

recebeu o nome de arma de pedra[6].

A arma de pedra participou de grandes guerras e ajudou a França a conseguir um destaque na Europa. Ela era carregada verticalmente com pólvora

e depois uma bola de chumbo. Tinha um tiro muito mais preciso.

Na Inglaterra, foi criado o mosquete de pedra, que era muito mais rápido para carregar e tinha maior precisão. Ele utilizava uma faca que perfurava

a vítima quando a acertava. Essas armas eram utilizadas para defender seus reis e rainhas. Elas eram proibidas e só os soldados podiam ter uma[7].

Assim, as primeiras armas, foram instrumentos de madeira e de pedra, que serviam para golpear e manter o inimigo à distância.

A primeira arma a utilizar a pólvora foi o canhão. Mas era muito pesado para ser levado para todas as batalhas, demorava-se muito para carregá-lo

e ainda não era muito preciso, tendo em vista a dificuldade em mirar com um instrumento tão pesado e que raramente acertava uma pessoa.

Alguns séculos depois, vieram os canhões manuais, que eram portáteis, porém não era possível mirar e faziam muito barulho, o que já avisava os

inimigos.

No Japão já existiam armas um pouco mais modernas e portáteis, mas elas continuavam barulhentas. As bestas eram muito fortes, muito pesadas

e desconfortáveis. Armas de roda tinham um mecanismo mais moderno e permitiam mirar melhor e um disparo mais suave do que as primeiras[8].

Com o tempo, foram descobertos novos meios para uma maior precisão, como por exemplo, um cano maior, que permitia uma trajetória mais reta

para a bala, e também meios mais seguros para se disparar com ela, já que a explosão da pólvora poderia até cegar quem estivesse atirando com

ela.

As carabinas eram armas mais curtas e leves que foram desenvolvidas para a cavalaria. Por volta de 1515, foi desenvolvido na Alemanha um novo

sistema de ignição a trava de roda. Ela gerava uma série de centelhas na caçarola de escorva por meio do movimento de uma roda serreada,

acionada por uma mola contra um pedaço de pirita de ferro. As travas de roda nunca foram completamente adotadas pela infantaria, mas pistolas

de roda foram muitas vezes usadas pela cavalaria[9].

Geralmente, arma de fogo, é uma arma manual com a qual são disparados projéteis propelidos pela combustão da pólvora ou de outros explosivos.

As primeiras armas de fogo eram versões de menor potencial, desenvolvido no século XIV. A partir de 1945 com a invenção da trava de mecha,

"mecanismo por meio do qual uma mecha que queimava lentamente era posta em contato preciso com uma caçarola de escorva: a queima da

escorva disparava a carga principal"[10].

No século XVI, conforme o mesmo autor foi introduzido o arcabuz, estes mais pesados eram conhecidos como mosquetes, subseqüente tornou-se

o termo genérico para a arma do soldado de infantaria.

O estriamento dos canos de armas pequenas foi introduzido pela primeira vez, em meados do século XVI. Isto envolvia o corte de sulcos dentro do

cano da arma para fazer com que as balas adquirissem um movimento rotatório, aperfeiçoando sua precisão. Armas de fogo estriadas provaram

ser impraticáveis para usos militares, pois podiam ser rapidamente recarregadas. Com o desenvolvimento da bala Minié em 1849 essas

dificuldades foram superadas[11].

Muitas armas eram utilizadas para a caça que era um dos esportes mais civilizados durante os séculos XVIII e XIX e era o Rei quem decidia o que e

quando era permitido caçar. Antes das caças, grandes compositores tocavam músicas clássicas. Aquele que prestasse algum serviço ao Rei tinha

o direito da caça, que era cada vez mais praticada. Depois veio o tiro-ao-alvo[12].

Havia duelos para decidir quem ficaria com uma esposa, alguma propriedade ou outro bem. Antes, os duelos eram feitos com brigas sem armas,

depois com bastões, espadas e então com as armas. Duelar era um ato ilegal em toda parte.

Outros mosquetes com cano liso foram criados o que permitia um disparo reto em que o projétil ia rodando para o alvo. Outrossim, no início do

século XIX, afirmam ainda os autores, surgiu o primeiro sistema de ignição-percussão, que utilizava um detonador ativado por um impacto súbito.

Cartuchos que continham uma carga explosiva fixa, também começaram a ser amplamente empregados mais ou menos na mesma época.

Registre-se, a afirmação de Souza e Silva, que ainda no século XIX outro aperfeiçoamento importante foi

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