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Plano de Metas para o Brasil de 2026

Por:   •  14/3/2018  •  1.506 Palavras (7 Páginas)  •  291 Visualizações

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As despesas governamentais são significativas para a atual situação econômica. Além da despesa pública (consome 40% do PIB) gastos em educação, saúde, previdência etc, há outro lado da moeda que pouco sabemos e que muito nos custam: a regalia de parlamentares. Além de um significativo salário, deputados, senadores, presidente contam com diversos auxílios que juntos representam uma quantia estrondosa. Salário de R$ 33.763, auxílio-moradia de R$ 4.253 ou apartamento de graça para morar, verba de R$ 92 mil para contratar até 25 funcionários, de R$ 30.416,80 a R$ 45.240,67 por mês para gastar com alimentação, aluguel de veículo e escritório, divulgação do mandato, entre outras despesas. Dois salários no primeiro e no último mês da legislatura como ajuda de custo, ressarcimento de gastos com médicos. Esses são os principais benefícios de um deputado federal brasileiro, que somam R$ 168,6 mil por mês. Juntos, os 513 custam, em média, R$ 86 milhões ao contribuinte todo mês ou R$ 1 bilhão por ano.

Que a economia Brasileira vai mal todos nós sabemos, mas podemos nos preparar para enfrentar e vencer o desafio de levar o país de volta aos rumos do crescimento. Uma retomada da economia dependerá ainda mais do governo, pois foi ele quem não fez seu papel em termos de desenvolvimento do país, falhando na infraestrutura, planejamento estratégico e política fiscal. Contudo, nosso objetivo para um desenvolvimento econômico para 2026 se baseia em aumentar o nível de emprego, distribuição equitativa da renda, estabilidade de preços e um crescimento econômico sustentável.

Uma das ferramentas mais importante que o Estado dispõe para afetar a economia como um todo é a chamada política fiscal. Através dela definimos seus componentes, gastos públicos e impostos como controle para garantir e manter a instabilidade econômica. Um alto investimento nesse setor (tanto na Política fiscal expansionista, quanto na contracionista), conseguimos para o futuro: acelerar o crescimento econômico; o pleno emprego de todos os recursos produtivos da sociedade, tanto de capital humano como de material (estimando uma redução pela metade da taxa de desemprego), reduzindo também o intenso gasto com o seguro desemprego atual; estabilidade de preços, visando não ocorrer grandes oscilações nos indicadores gerais de preços (visando uma estabilidade na inflação e na taxa de juros, reduzindo-a em estimado 5%, também regulando o câmbio valorizando o real).

Apesar de o Brasil ser um dos países que mais investem em educação, a mesma encontra-se em condições nada favoráveis. Levando em conta o índice “educação” ser primordial em um país, pois a partir dela formam-se cidadãos, investir cerca de 8% do PIB seria um grande avanço. Sendo 2% desses 8% voltado para a qualificação adequada de professores, estimulando o crescimento de pessoas nessa área; e outros 2% no investimento à pesquisas, desenvolvimento e inovação, trazendo a longo prazo a diminuição de importações do comércio internacional e visando renda para exportações. Como principal foco em um alto investimento educacional, está na erradicação na taxa de analfabetismo, deixando mais cidadãos aptos à inovação e ao mercado de trabalho.

Outra medida significativa a ser tomada é um limite para os gastos públicos. Andando lado à lado com o combate a corrupção, o corte nos gastos prevê a volta na confiança de investidores, com investimentos podemos aumentar o PIB industrial (que atualmente caiu 6,2%), gerando empregos, maior renda e consumo. O que é gasto com os parlamentares com seus auxílios e regalias chega a mais de um bilhão de reais. Nos últimos anos, setores significativos (como saúde, educação etc.) sofrem cortes orçamentários que abalam a sociedade. Nesse ano de 2016, o Ministério da Ciência e Tecnologia (o qual o Brasil tem grande necessidade) teve seu orçamento para o ano, diminuído em R$1 bilhão de reais.

A implementação de cortes de despesas exige a solução da crise política. Adotando uma política de corte de gastos correta, tirando de setores que não possuem urgência (reforma na Previdência, combate ás despesas parlamentares etc.), e investindo para o verdadeiro desenvolvimento econômico futuro, é significativo ao combate á corrupção e desigualdade regional, que mais sofrem com cortes orçamentários errôneos.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

ECONOMIA POLÍTICA

PLANO DE METAS PARA O BRASIL DE 2026

LARISSA FREITAS FERREIRA

GOIÂNIA - 2016

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