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O Trabalho de Imperialismo

Por:   •  16/12/2018  •  1.303 Palavras (6 Páginas)  •  304 Visualizações

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No que se diz respeito ao contexto econômico e socio-histórico da obra de Harvey, estávamos em recessão após os ataques de 2001 das torres gêmeas, o que fez com que crescesse o sentimento de solidariedade e de nacionalismo dos americanos. Além disso multiculturalismo da sociedade, “movido por um inflexível individualismo competitivo”, tornam mais aceitáveis politicamente as ações militares abertas e unilaterais dos Estados Unidos. No que diz respeito a análise desse campo é demarcada por Harvey como “dialética interior-exterior”.

Harvey ao falar da hegemonia américa examina a forma peculiar da expansão do poder americano, isso através do exercício do poder político que se realiza em três planos: a liderança por meio do consentimento; o domínio via coerção e a combinação da coerção e do consentimento.

Harvey concorda com Arrighi no que se diz respeito a supremacia de um grupo ou nação-Estado e diz que essa pode se manifestar de duas maneiras: como dominação ou como liderança moral e intelectual, sendo essa última pela emulação de outros Estados, principalmente pela condução do sistema de Estado numa direção desejada.

Ao falar dos Estados Unidos como novo imperialismo, Harvey fala que dominação e a coerção têm se expressado internamente pela lei patriota e pela lei de segurança doméstica, que se expande para outros países além dos EUA. No que diz respeito a cooperação e consentimento os americanos a demonstram por meio de suas ações, como por exemplo: a segurança das democracias europeias, a reconstrução das economias do Japão e da Alemanha Ocidental e na recuperação da economia mexicana.

Os Estados Unidos desde os anos de 1930 enfrentam crises como a “Grande Depressão” e que foi superada através do desenvolvimento de uma forma personalizada de imperialismo, cujas âncoras se assentam tanto na dedicação do poder político ao individualismo, na defesa da propriedade privada, na taxação de lucros, quanto na forma de governo que é voltada para os interesses de classes corporativas e industriais.

Ao falar do fim dos anos dourados Harvey fala da crise de sobreacumulação da década de 1970, que é enfrentada por meio de mudanças nas engrenagens capitalistas, que deslocam o poder das atividades produtivas para as instituições financeiras e assim estabelecem um sistema monetário desmaterializado e uma hegemonia por meio das finanças. É no âmbito destas mudanças, que atingem em cheio o trabalho, espaço e o território, que a expansão geográfica e a reorganização espacial constituem-se em alternativas para a superação da crise de sobreacumulação, isso por meio da viabilização de novas oportunidades lucrativas para o capital.

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Mostrar as diferenças e semelhanças entre estes dois autores.

O que diferencia os autores são a maneira de pensa tanto o Imperialismo quanto o Império. Enquanto o Imperialismo está relacionado à expansão econômica e ao imperialismo europeu e americano – dinâmica/processo que tem por base a noção de soberania moderna (limites territoriais e centralização do poder). Nesse sentido, o imperialismo era, na realidade, uma extensão da soberania do Estado-nação. (A soberania do Estado-nação era a pedra angular do imperialismo). Em contraste com o imperialismo, o Império não estabelece um centro territorial de poder, nem se baseia em fronteiras ou barreiras fixas – ele surge do crepúsculo da soberania moderna. É um aparelho de descentralização e desterritorialização do geral que incorpora gradualmente o mundo inteiro dentro de suas fronteiras abertas e em expansão.

Já para Harvey o que diferencia o imperialismo de de império é a “predominância da lógica capitalista, embora haja momentos em que a lógica territorial venha para o primeiro plano”.

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