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Economia do Setor Público

Por:   •  17/5/2018  •  5.008 Palavras (21 Páginas)  •  379 Visualizações

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Quando as despesas do Governo superam as suas receitas, não sobra dinheiro, e como consequência não há verbas para fazer investimentos em programas de fomento à economia. Além disso, manter as contas públicas em ordem é um indicador para o mercado de que o Governo tem condições de quitar as suas dívidas. Foi justamente o elevado grau de endividamento público que tirou do Brasil o selo de bom pagador, conhecido como “grau de investimento” concedido pelas agências de classificação de risco internacionais.

Existem dois tipos de déficit fiscal: o primário e o nominal. O déficit primário ocorre quando confrontamos apenas as receitas e as despesas do Governo (como gastos com pessoal, o pagamento de benefícios previdenciários, saúde, educação e programas assistenciais). Já o déficit nominal inclui na conta o pagamento de juros da dívida pública. Historicamente, o Brasil sempre apresentou déficit nominal. Entretanto, em 2015 foi a primeira vez que o país registrou também um déficit primário.

E em termos de comparação com gestões anteriores (FHC-2001 e LULA-2007)

No relatório de avaliação da meta fiscal do 1º quadrimestre de 2001, extraímos que “A meta quadrimestral objeto de avaliação foi fixada em R$ 11,0 bilhões pelo Decreto no 3.776, de 22 de março de 2001, em conformidade com o art. 70 da LDO-2001, e em obediência à determinação do art. 9o da Lei de Responsabilidade Fiscal.”.

E no relatório de avaliação da meta fiscal do 1º quadrimestre de 2007, extraímos que “Cumpre destacar, inicialmente, que a meta de superávit primário para o setor público consolidado estabelecida na LDO-2007 foi fixada em 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB) para o triênio 2007-2009, conforme disposto no Anexo de Metas Fiscais. Naquela oportunidade, a meta de superávit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) para o exercício de 2007 foi estabelecida em 2,45% do PIB, o equivalente, à época, a R$ 56,2 bilhões. A meta para as empresas estatais federais do setor público não-financeiro, por sua vez, foi estabelecida em 0,70% do PIB (R$ 16,1 bilhões). Assim, o esforço do Governo Federal em 2007 (Governo Central mais empresas estatais federais) estava traduzido em um superávit primário de 3,15% do PIB, o equivalente a R$ 72,3 bilhões.”

2ª questão.

(A)

A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) consolida o endividamento líquido do setor público não financeiro e do BCB junto ao sistema financeiro (público e privado), setor privado não financeiro e resto do mundo inclui os governos federal, estaduais e municipais, o BCB, a Previdência Social e as empresas estatais. Já a Dívida Líquida do Governo Geral (DLGG)é o balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais. Segue na tabela abaixo os resultado em R$ milhões e em Porcentagem do PIB da DLSP e DLGG de 2002 à 2015;

Tabela 1.

Dívida líquida do setor público

Dívida líquida do Governo Geral

R$ milhões

%PIB

R$ milhões

%PIB

12/2002

892291,84

59,93

859712,1

57,75

12/2003

932137,53

54,26

901262,95

52,46

12/2004

982508,81

50,19

961136,09

49,09

12/2005

1040046,12

47,92

1010240,62

46,54

12/2006

1120052,63

46,49

1091255,36

45,29

12/2007

1211762,25

44,55

1181418,39

43,43

12/2008

1168238,34

37,57

1175202,88

37,79

12/2009

1362710,72

40,88

1378128,65

41,35

12/2010

1475820,18

37,98

1495284,55

38,48

12/2011

1508546,91

34,49

1536153,85

35,12

12/2012

1044891,61

32,25

1581280,63

32,9

12/2013

1626334,87

30,59

1660187,02

31,23

12/2014

1883146,99

33,11

1915773,07

33,69

...

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