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AD1 Economia Brasileira

Por:   •  18/4/2018  •  1.458 Palavras (6 Páginas)  •  333 Visualizações

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Quando assumiu, o quadro não era dos melhores. Redução das importações, aumento da dívida externa, queda das reservas internacionais líquidas, aumento da carga tributária, aumento do desemprego, somado a crise externa, aumentaram a confiança na mudança proposta por Lula. Fato que no governo anterior houve fatores positivos no campo do controle da inflação com a estabilização dos preços na economia. Contudo, a sociedade acreditava na necessidade de mudança que conservou aquilo de herança bendita e adotou práticas que afirmavam o combate ao desequilíbrio da economia. Tais medidas, como combate a inflação, redução das taxas de desemprego, aumento do consumo, redução da pobreza, entre outras, foram bem vistas pelo mercado nacional e internacional, permitindo avanços significativos tangentes a melhoria da qualidade de vida.

Em suma, o período de 2003 a 2006 que compreende o primeiro mandato de Lula, foi bem visto pela sociedade que o elegeu e forneceu subsídios para a reeleição no ano seguinte. Foi uma mistura de medo e de esperança na proposta de mudança, acreditando ser esta necessária na construção de uma sociedade que usufrua de todos os benefícios que uma política comprometida possa oferecer.

GONÇALVES, Reinaldo. Política econômica e macrocenários nacionais: 2003-2006. La rivista del manifesto. N. 40. 06/2003. Disponível em: http://www.larivistadelmanifesto.it/originale/40A20030613.html. Acesso em 02/08/2016.

A economia brasileira de 1964 a 2006

O texto é iniciado por um rápido “feedback” com base nos anos de 1960, no que tange a economia brasileira. Aborda aspectos relevantes da política no período que aconteceram durante a ditadura estendendo-se até o momento em que acontece a consolidação da democracia.

No período de 1960 a 1964, acelera-se a crise econômica, dando início a uma década em que houve um declínio da inflação, contudo nos anos seguintes, um crescimento acelerado da inflação. Planos surgiram com a intenção de combater a inflação, surtiram efeito, porém passageiro.

Em 1989 acontece o início do processo de consolidação da democracia. São realizadas eleições em que o candidato eleito Fernando Collor de Melo sai vitorioso e governa o país por dois anos, em seguida é deposto pelo processo de impeachment, assumindo então o vice, Itamar Franco. Em 1994, Fernando Henrique Cardoso assume a presidência, em 1998 é reeleito e é sucedido por Lula, em 2002. Estava consolidado o processo de eleição pelo voto direto.

O texto aborda também a questão do Produto Interno Bruto através de gráficos que registram crescimento no período de 1960 a 2006. Diversos fatores contribuíram para esta realidade, contudo também foram registradas desacelerações em alguns setores da economia.

A taxa de desemprego também oscila muito durante o período em questão, ora em níveis elevados, devido em grande parte ao “milagre econômico”, ora é possível constatar uma tendência de queda, principalmente nos últimos anos.

Quanto à evolução demográfica, dados mostram que estamos em processo de declínio. A tendência de famílias numerosas com a presença de muitos filhos, não se mantem, pelo contrário, apresenta grande declínio, bem assim como a taxa de mortalidade. A taxa de fecundidade cai em função de fatores como a inserção da mulher no mercado de trabalho, métodos contraceptivos mais eficazes, melhor qualidade de vida, o que produziu um aumento na expectativa de vida e consequentemente, o declínio da taxa de mortalidade. Combinando os fatores fecundidade e mortalidade, houve também um declínio da taxa média de crescimento da população. O texto cita também mudanças na distribuição geográfica, ora por conta de emigração, ora por imigração.

A evolução demográfica também sofre interferência da questão do índice de envelhecimento, havendo uma significativa queda neste índice, o que faz com que o IBGE projete que em 2050 teremos muito mais idosos do que crianças até 14 anos de idade.

É abordado no texto também a questão da desigualdade na distribuição da renda brasileira, a grosso modo: poucos com muito e muitos com pouco ou quase nada. Isso não se deve ao fato da densidade demográfica, pelo contrário, teríamos que estar bem melhor, mas sim ao fato da renda estar concentrada na mão de poucos.

Em suma, caminhamos na expectativa de um país que contemple a todos de igual modo. Políticas têm sido desenvolvidas e aplicadas ao longo deste período visando alcançarmos resultados justos e igualitários, para que de fato, seja possível usufruir de uma melhor condição de vida.

Moreira, Maxwel Ribeiro.

Economia brasileira contemporânea. v. 2 / Maxwel Ribeiro Moreira. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2010.

155p.; 19 x 26,5 cm.

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