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A ECONOMIA SOLIDÁRIA: EMPREENDEDORISMO SOCIAL EM SÃO PAULO

Por:   •  24/12/2018  •  1.613 Palavras (7 Páginas)  •  364 Visualizações

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Muhammad Yunes após grandes atos de benevolência ganhou seu Nobel da paz em 2006.

“As mães da cidade de Bogra, no norte do país, passaram a comprar um iogurte fortificado por menos de 15 centavos de euro. Hoje são vendidos mais de 87 000 potinhos por dia na região.” (EXAME, Edição 1088,2015)

Com atos sociais como esse vemos o alto impacto na população de baixa renda e como isso gera melhoramentos da população no mundo em geral. Após mostrar esse ato fora do Brasil, serão apresentados os grandes empreendimentos sociais em São Paulo, que influenciam diretamente na população mais necessitada.

2.2. Empreendimentos sociais em São Paulo

Existem vários empreendimentos sociais em São Paulo. Serão citados, os primordiais para o avanço desses atos, como por exemplo o GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer) que é um dos grandes nomes de empreendimento social e sem fim lucrativo.

Criada em 1991, essa ideia do oncologista pediátrico Antônio Sergio Petrilli tem ajudado fortemente no combate ao câncer infantil no Brasil.de acordo com suas palavras, ele gera o incentivo para o futuro das crianças:

Uma coisa é a criança morrer porque não há mais nada que se possa fazer. Outra é morrer por falta de recursos, porque o remédio é muito caro e o SUS [Sistema Único de Saúde] ou o hospital não querem pagar. (PETRILLI,2012)

Em sua entrevista vê-se o quão empreendedor Petrilli é. Sua diferente perspectiva, contudo, era fora do seu tempo, quando começou a trabalhar no Hospital A.C. Camargo.Com baixas chances de cura para o câncer, não se investia nas terapias de câncer infantil. Petrilli lembra de como era escasso e necessária uma mudança no cenário do tratamento ao câncer:

o tratamento em si era cruel[...]elas eram colocadas junto aos adultos, a quimioterapia era ministrada em seus bracinhos com as mesmas agulhas grossas e, pior, suas mães não podiam estar com elas. Imagine uma criança de quatro anos enfrentar tudo isso sozinha? (PETRILLI,2012)

Obstinado e perseverante, Petrilli cativou com seus atos. Pessoas de diversas áreas unidas, fundaram o Graacc (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer) que, estabelecido ao lado da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), oferecia uma completa ajuda junto com o tratamento especializado para as crianças internadas no Hospital São Paulo.

Hoje Petrilli se orgulha de ter realizado e criado o GRAACC, centro de referência no tratamento do câncer infantil e conseguir manter um prédio de oito andares que atende hoje mais de 300 casos novos por ano. De acordo com estudos "Estimativa 2012 - Incidência de Câncer no Brasil", do Inca (Instituto Nacional do Câncer), o tumor pediátrico no mundo varia de 1% a 3% do total de casos de câncer. No Brasil encontra-se próxima de 3%. Estimava-se que, em 2012, aconteceriam cerca de 11.530 casos novos de câncer em crianças e adolescentes até os 19 anos no país do total geral previsto de 384.340 casos novos de câncer. Esse número é relativamente estável ano a ano.

Houve alguns depoimentos sobre Petrilli e seu empreendimento social:

As negociações com o Petrilli não são fáceis. Além de ele ter uma visão técnica muito boa e saber convencer todo mundo da necessidade de investimento para a compra de um remédio muito caro ou um equipamento, por exemplo, ele é um ótimo gestor. Por isso, temos que dar o nosso melhor como empresários para mostrar que a nossa visão também tem seus fundamentos. Afinal, os objetivos aparentemente distintos -o nosso é o crescimento do Graacc enquanto instituição e o dele é o tratamento com tecnologia de ponta- são os mesmos, que é a cura da criança com câncer e a melhoria de sua qualidade de vida. (AMOROSO. 2012)

Com esse grande avanço no empreendimento social, fica em vista a importância de tal ato. Um outro grande exemplo, além da GRAACC, é a ONG Gerando Falcões, O Gerando Falcões foi fundado com a intenção de gerar uma transformação social e mudar a realidade das periferias. O ato começou em 2011, com alguns atos do então empreendedor social Eduardo Lyra*, na época com 22 anos. A ONG foi institucionalizada em 25 de junho de 2013. Logo no seu primeiro ano de fundação, o instituto PDR financiou a GF, que profissionaliza projetos de entidades com potencial de gerar alto impacto social. Com os recursos necessários, a organização conseguiu implantar sete projetos socioeducativos, que atingem mais de 100 mil jovens por ano. Em média o crescimento tem uma abrangência de cerca de 25% ao ano. Sediada em Poá, cidade da Grande São Paulo, a ONG proporciona a paz em diversas periferias, favelas e presídios, com seu grande ponto forte em três frentes: esporte, cultura e renda. Com isso, a ONG oferece ainda chance a egressos, mediante recolocação ao mercado de trabalho.

Assim vemos o grande crescimento do empreendedorismo social em São Paulo, não só em SP e sim no mundo todo e como isso pode acarretar em uma grande ajuda para as pessoas mais necessitadas ao redor do mundo.

3.OBJETIVOS

3.1. Objetivos gerais

O projeto de pesquisa tem como proposta investigar o empreendimento social em São Paulo, com o intuito de analisar o impacto social que tal ação. Mais precisamente essa pesquisa investiga 3 empreendimentos sociais

- Grammen Danone Foods

- GRAAC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer)

- ONG GERANDO FALCÕES

3.2. Objetivos Específicos

- Analisar a fusão de duas empresas como a Grameen Bank e a Danone, em busca de um auxilio as pessoas mais necessitadas de Bangladesh

- Investigar a origem da GRAAC e da ONG Gerando Falcões e com isso analisar seus empreendimentos sociais, com ênfase nas ações dos seus criadores

4.METODOLOGIA

Para a valorização desta investigação será

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