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Plano de Negócio

Por:   •  7/4/2018  •  1.955 Palavras (8 Páginas)  •  266 Visualizações

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Os clientes são categorizados conforme os riscos socioambientais associados aos seus setores de atividade econômica. A partir dessa categorização, realiza-se a análise de risco socioambiental na concessão de crédito para empresas consideradas A (alto potencial de risco) e B (médio potencial de risco) e que tenham envolvimento em crédito com o banco igual ou superior a R$ 5 milhões.

Como reflexo da adequação da política de risco socioambiental do Itaú Unibanco à Política institucional, em 2011 passamos a analisar as empresas com envolvimento em crédito a partir de R$ 1 milhão dos ramos de atividade enquadrados na Lista Restrita por meio de checklist específico, dada a criticidade de tais setores. Essa nova regra do processo objetiva ampliar o número de empresas que devem passar por esse tipo de análise de risco.

Durante o processo de análise, quando identificado potencial risco, a equipe técnica poderá realizar visitas in loco ou solicitar informações complementares à empresa. Os questionamentos ficam sob o monitoramento da área de análise, e, quando os problemas identificados não podem ser contornados via plano de ação, o crédito não é concedido. Os clientes são analisados periodicamente, e a análise de risco socioambiental é válida por até dois anos.

Não é concedido crédito para empresas que tenham envolvimento com as atividades previstas na Lista Proibida. Periodicamente, verificamos as atualizações do cadastro de empregadores do Ministério do Trabalho e Emprego, previsto na Portaria Interministerial nº 2, de 12 de maio de 2011.

Para a identificação de trabalho infantil e prostituição, realiza-se monitoramento de notícias na mídia. Quando identificado o fato, o crédito não é concedido.

O processo de análise socioambiental é constantemente reavaliado dentro do ciclo de crédito, de modo a abranger sempre um maior número de empresas analisadas, focando principalmente aquelas que atuam em ramos com potencial envolvimento nas atividades e ramos das listas restrita e proibida.

Os temas de gestão de impactos na biodiversidade e de mudanças climáticas também estão contemplados nas ferramentas de análise de risco socioambiental.

O processo de análise de risco socioambiental para pequenas e médias empresas foi certificado com a norma de qualidade ISO 9001, em junho de 2010. Essa recertificação é realizada a cada três anos.

A equipe de análise de risco socioambiental é composta por profissionais com formação multidisciplinar. Para garantir que a equipe se mantenha atualizada e tenha o conhecimento necessário às suas atividades, em 2011 foi realizado curso in company, em parceria com a Fundação Getulio Vargas, sobre o tema Direito Ambiental.

Destaca-se, também, a participação da equipe técnica de análise no treinamento sobre sistemas de gestão de risco socioambiental realizado anualmente pelo Interamerican Investiment Corporation (IIC), que, em 2011, aconteceu em Salvador e contou com o apoio do Itaú Unibanco, e nos cursos promovidos pela International Finance Corporation (IFC), como, por exemplo, o Community of Learning, sobre os Novos Padrões de Desempenho da IFC.

Gerentes comerciais passam constantemente por treinamentos de reciclagem de crédito, e nesses cursos é abordada a questão socioambiental, bem como os procedimentos de análise relativos à Política Setorial de Risco Socioambiental. Ao longo do ano, os gerentes comerciais também recebem diversas publicações sobre o tema.

Foi disponibilizado, ainda, treinamento a distância, no formato de e-learning, sobre risco socioambiental, que pode ser acessado por todos os colaboradores do banco.

Em 2011, foi realizado a sexta edição do Projeto Extreme Makeover, em parceria com a Microsoft e a revista Pequenas Empresas Grandes Negócios. O projeto oferece, gratuitamente, consultoria tecnológica, financeira e socioambiental para três empresas selecionadas, de acordo com seu perfil e oportunidades de atuação.

O objetivo é ajudar as pequenas empresas a fazer bom uso da tecnologia e das finanças para se modernizarem, facilitar a gestão e aumentar a eficiência. Também visa aumentar a rentabilidade e mostrar que toda e qualquer empresa, independentemente do seu porte, pode ser mais eficiente e sustentável. Por meio do projeto, fazemos o diagnóstico das empresas e oferecemos recomendações nos seguintes temas: gestão financeira; governança; negócios e meio ambiente; colaboradores; clientes; concorrentes; fornecedores e sociedade e governo. Além disso, realizamos palestras sobre educação financeira aos funcionários das empresas participantes.

Outra iniciativa é o projeto Assessoria de Gestão Sustentável, que busca levar uma solução pioneira no mercado financeiro brasileiro às micro e pequenas empresas em situação de crédito desfavorável. Para esses clientes, a mudança na gestão financeira da empresa pode significar não só a honra de acordo com o banco, mas também a própria sobrevivência.

Com relação aos estudos realizados com seu Banco (sites, relatório de Adm e demonstrações Contábeis, etc.) responda sobre os níveis de inadimplência (inadimplência geral e por segmentos) e os volumes de provisão para devedores duvidosos e sua evidenciação nas Demonstrações Contábeis, incluindo os relatórios de administração, sites, etc.

O Itaú Unibanco ainda prevê aumento da inadimplência, principalmente da pessoa física em linhas como crédito rotativo e cheque especial, diante do cenário de desemprego e lentidão da economia, afirmou Marcelo Kopel, diretor de relações com investidores do banco.

“Essas são linhas mais expostas ao ciclo da economia”, disse em teleconferência sobre o resultado do terceiro trimestre. “Em empresas, ainda se pode esperar algum caso pontual nas grandes. Nas pequenas e médias estamos com performance bastante adequada e deve ter alguma piora.”

O executivo também estimou que a demanda por crédito pode melhorar na segunda metade do ano que vem, dependendo do retomada da confiança. Por ora, o Itaú continua vendo demanda nas linhas de consignado e imobiliário.

No terceiro trimestre, a inadimplência acima de 90 dias manteve-se em 3,3%, a mesma taxa vista no segundo trimestre. Decomposto por tipo de tomador, a taxa de empréstimos há mais de 90 dias sem pagamento cresceu entre pessoas físicas, mas caiu entre as jurídicas, levando à estabilidade do índice agregado. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 0,1%, derivado ao efeito do câmbio, que elevou o saldo da carteira de crédito, contribuiu para a estabilidade

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