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O Trabalho de Macroeconomia

Por:   •  10/11/2018  •  1.759 Palavras (8 Páginas)  •  258 Visualizações

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Essa é a maior queda desde que a atual pesquisa do IBGE começou a ser feita, em 1996. Se forem considerados os dados anteriores do PIB, que começam em 1948 é o pior resultado em 25 anos, desde 1990 (-4,3%), quando Fernando Collor de Mello assumiu o governo e decretou o confisco da poupança.

Esta é a sétima vez que o Brasil tem PIB negativo desde 1948: 1981 (-4,3%), 1983 (-2,9%), 1988 (-0,1%), 1990 (-4,3%), 1992 (-0,5%), 2009 (-0,1%) e, agora, 2015 (-3,8%)”. (ADVFN,2016)

No segundo trimestre de 2015 o PIB brasileiro alcançou a marca de 1 trilhão e 43 bilhões de reais, em comparação aos três primeiros meses do ano, havendo um recuo de 1,9%, de acordo com números divulgados pelo IBGE, que apontam pelo desempenho negativo da economia a queda dos investimentos e do consumo das famílias. Como a indústria caiu e o consumo das famílias também, portanto o comércio varejista quanto o comércio atacadista tiveram desempenho ruim. A queda registrada na indústria frente ao primeiro trimestre foi de -4,3% isso se deu principalmente a puxada do desempenho negativo da construção civil, que recuou 8,4%.

A alta da taxa Selic afetou os insumos típicos da construção civil, por isso teve uma elevação no preço, isso tudo nos mostra um cenário desestimulante. A indústria de transformação produtora de bens com maior valor agregado como automóveis e eletrodomésticos sofreu queda de 3,7%. Entrando no cálculo do PIB as exportações de bens e serviços apresentaram crescimento em relação aos últimos trimestres que foi em torno de 7,5% na taxa trimestral, e as importações apresentaram queda, então em termos de contribuições dos setores externos para economia brasileira nesse trimestre foi positivo.

Segue abaixo relação da variação do cenário histórico do PIB brasileiro:

2000 4,30 - - - - - - - - - - 2001 1,30 - - - - - - - - - - 2002 2,70 - - - - - - - - - - 2003 1,10 - - - - - - - - - - 2004 5,70 - - - - - - - - - - 2005 3,20 - - - - - - - - - - 2006 4,00 - - - - - - - - - - 2007 6,10 - - - - - - - - - - 2008 5,20 - - - - - - - - - - 2009 0,30 - - - - - - - - - - 2010 7,50 - - - - - - - - - - 2011 2,70 - - - - - - - - - - 2012 1,00 - - - - - - - - - - 2013 2,70 - - - - - - - - - - 2014 0,10 - - - - - - - - - - 2015 -3,80 - - - - - - - - - - Fig.1 Variação histórica do PIB brasileiro (ADVN, Brasil. Acesso em 26 de mar. 2016)

O fraco desempenho da economia do Brasil vai continuar a influir sobre os resultados das empresas brasileiras. Tal cenário coincidirá com incertezas políticas, inflação e deterioração da confiança de investidores. Essa é a avaliação da agência de classificação de risco.

A agência espera que o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, tenha queda de 1,8, em 2015, e crescimento de 1% em 2016.

Para a Moodys, a investigação da Operação Lava Jato levou os investidores a ficarem mais cautelosos em relação a empresas não financeiras do Brasil, limitando o acesso das companhias aos mercados globais.

A agência também considera que a confiança do consumidor e o poder de compra deteriorou-se em ambiente de aumento das dívidas das famílias, de alta de juros, da inflação e do desemprego.

Projeções para os anos de 2016 e 2017

A primeira pesquisa Focus após a divulgação do recuo de 3,8% na atividade econômica do ano passado mostra uma piora de 0,05 ponto percentual na expectativa para o PIB deste ano, que deve encolher 3,5%. Foi a sétima semana seguida em que a perspectiva para o desempenho da economia neste ano piorou.

Já a inflação, foi revista para baixo pela primeira vez após oito semanas de elevações, voltou a subir e deve chegar ao fim deste ano em 7,59%. Na pesquisa anterior, a expectativa era de que o índice de preços ficasse em 7,57%.

Se as previsões se confirmarem, a inflação vai fechar o segundo ano seguido bem longe do centro da meta do Banco Central, que é de 4,5%, com limite de dois pontos para cima ou para baixo. Para o ano que vem, 2017, a projeção está exatamente no teto da meta, que é de 6%, já que variação aceita será de 1,5 ponto para cima ou para baixo.

Os analistas consultados pelo BC esperavam que o PIB de 2016 registrasse um recuo de 3,45%. Mas após a divulgação do resultado de 2015 pelo IBGE, a previsão piorou para 3,5%. Já para o ano que vem, o mercado mantém a crença de um leve respiro, com expansão de 0,50% após dois anos seguidos de forte retração econômica.

O levantamento do BC, no mesmo dia em que ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo da Operação Lava-Jato, reduziu a previsão para a cotação do dólar no fim deste ano, passando de R$ 4,35 para R$ 4,30.

Já a taxa básica de juros deve ser mantida no atual patamar de 14,25%. Sem perspectiva de alteração, segundo os analistas. (ANDREA FREITAS, 2016)

A forte turbulência política também tem sido responsável pelas seguidas revisões para baixo nas estimativas para o PIB. A previsão do Focus para o PIB deste ano recuou pela nona vez, de queda de 3,54% para 3,60%. Para 2017, a estimativa de crescimento de era de 0,50% e agora caiu para 0,44%.

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Conclusão

De acordo com o estudo apresentado podemos concluir que o PIB e a demanda agregada caminham sempre juntos. Se o governo não gasta de forma correta os recursos, ou seja, não repassa em investimentos, saúde, educação, estará sempre andando contra o avanço.

No cenário atual, identificamos que tem feito o PIB diminuir tanto são os gastos desmedidos e negligentes do governo, pois os gastos internos (salários altos, cargos desnecessários, combustíveis, viagens, alimentação, etc.) estão ultrapassando os gastos que servem para estimular a economia do país. Com isso a população mantem menos recurso nas mãos e quem tem, não quer investir, com medo de não ter retorno, devido a economia estar estagnada.

O único setor que conseguiu crescer em meio essa turbulência foi a agricultura, pois são produtos de necessidade básica.

Para

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