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Gestão de Custos e Formação de Preços

Por:   •  7/5/2018  •  2.775 Palavras (12 Páginas)  •  304 Visualizações

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- CUSTOS

Segundo Silva (2008) ele afirma que é imprescindível implantar um sistema de custo para que possamos tomar decisões futuras, pois se trata de base solidas e transparentes para as decisões futuras, essas informações também é necessário para que as pessoas possam controlar, demostrar relatórios, controle do estoque, dar valor ao preço de vendas entre outros, ou seja o conhecimento em custo é preciso pois vai ajudar as empresas a ter uma nova visão onde se deve melhorar ou cobrar custos extras para assim ter um demonstrativo melhor para a seu empreendimento, não trazendo desperdícios de produtos ou até mesmo o custo de mão obra.

- CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

- CUSTO DIRETO

Para Silva (2008) custo direto é aquele que você consegue identificar diretamente em seu produto produzido, como por exemplo: mão de obra, matéria prima, embalagens, porem alguns outros autores como Berto e Beulke (2005) acham que o custo direto deve ser identificado em cada produto vendido e não na produção em si do produto, o que o autor nesse caso identifica como custo direto como as despesas de impostos sobre o produto e o período de estocagem do mesmo até que o produto seja vendido.

- CUSTO INDIRETO

Para Berto e Beurke (2005) e Silva (2008) os custos indiretos é tudo aquilo que não conseguimos identificar no produto como depreciação, aluguel, mão de obra indireta.

- CUSTO FIXO

Custo fixo é tudo aquilo que independentemente da quantidade produzida será padrão para o seu relatório como por exemplo manutenção, folha de pagamento, serviços administrativos, depreciação, instalações.

- CUSTO VARIÁVEL

Custo variável vai depender da quantidade que você irá vender para ter o custo como, por exemplo, comissão de vendas, agua, luz, matéria prima entre outros.

- CUSTOS DE DIRETOS E INDIRETOS

- CUSTO DIRETO REFERENTE AO MATERIAL

São custos que estão ligados diretamente na fabricação do seu produto, onde as empresas mantem um controle de requisições do que entra e sai do seu almoxarifado mantendo sempre o controle das suas matérias em estoque.

- CUSTO DIRETO REFERENTE A MÃO DE OBRA

É quando a empresa mantem um apontamento onde cada funcionário trabalhou para que seu produto ou serviço prestado como, por exemplo, execução do produto ou serviço onde pode contabilizar entre horas, meses ou anos de acordo com o que o funcionário fez para o produto ou serviço, em algumas empresas como a VIVO normalmente quando vão fazer qualquer tipo de serviços para manter o controle eles encaminham uma ordem de serviço através do seu representante onde aponta quais foram os serviços prestados no cliente de fato, para assim pode manter um controle sobre o que foi feito diretamente no cliente.

- CUSTOS INDIRETOS DE MATERIAL

São custos que podemos caracterizar como auxiliar no seu produto, que independente do que for não ira causar impactos para o seu produto ou serviço final.

- CUSTO INDIRETO DE MÃO DE OBRA

É a representação de departamentos onde os custos não estão relacionados diretamente ao produto em si como, por exemplo, departamento de qualidade, supervisores, comissão de vendedores, entre outros.

- CUSTO DIRETO E INDIRETO DE GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO

São gastos que não estão ligados a fabricação do seu produto os serviços, são custos que irão variar dependendo da sua necessidade, como por exemplo, aluguel, água, energia elétrica, alimentação, seguros, taxas entre outros.

- PONTO DE EQUILÍBRIO

Ponto de equilíbrio é quando a empresa estabelece uma meta para vender os seus produtos ou serviços para assim poder cobrir os custos de mercadorias vendidas, despesas variáveis, não trazendo nenhum beneficio ou lucro para a sua empresa.

Caracteriza o cálculo da seguinte maneira PE = CDF/MC onde caracterizamos as seguintes siglas. PE: Ponto de equilíbrio, CDF: Custos de despesas fixas e MC: Margem de contribuição. (SILVA 2008 aput BASEGGIO, LEISMANN, SILVA, DEMOZZI 2010).

- MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

Quando falamos sobre margem de contribuição é o valor que que sobra de certo produto ou serviço vendido sendo que este custo já está incluso nas despesas pagas do custo variável, onde garantira a cobertura de custos fixos e o lucro quando a empresa chegar ao seu ponto de equilíbrio ou quando chegar a no seu ponto crítico de vendas.

Silvente (2009) acredita que a margem de contribuição se baseia em quando resta do preço de seu produto, onde o valor da venda não é deduzido pelos custos e despesas do produto fabricado, nesse caso ele afirma que a empresa só ira gerar lucro se o seu percentual de vendas for maior do que os custos e despesa fixas.

Para que possa achar o valor da margem de contribuição utilizamos o seguinte calculo (MC= PV- CMV-DV), onde caracterizam as seguinte siglas:

- MC: Margem de Contribuição

- PV: Preço de Venda

- CMV: Custo de Mercadoria Vendida

- DV: Despesas Variáveis.

Segue abaixo, um exemplo de calculo:

Uma loja de roupas vende uma camisa por R$ 80 reais sendo que o custo de mercadoria vendida foi de 60% e as despesas variáveis foi de 10% qual é a margem de lucro?

MC= 80 – 48 – 8 = 24

Margem de contribuição nesse caso refere-se a 30% dado um valor de R$24,00.

- METODOS DE CUSTEIO

Silva (2008) acreditava que, o sistema de custeio surgiu ao fato das organizações aumentarem o tamanho e complexidade dos seus produtos criando assim um processo onde todos os departamentos e matrizes tivessem a mesma base de informações trazendo assim o benefício para as organizações onde eles conseguiram verificar a real necessidade de estabelecer os preços de suas

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