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Cultura e Responsabilidade Social

Por:   •  5/9/2018  •  3.715 Palavras (15 Páginas)  •  261 Visualizações

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A expressão foi apresentada pelo sociólogo francês (Emile Durkhesin), em seu ensaio sobre suicídio. Ele acredita que um modelo de suicídio originou-se da quebra dos padrões sociais necessários para regular o comportamento. Quando um sistema social está em estado de anomia, valores e significados não se desenvolveram. Com isso nossa sociedade produz, em vários de seus membros, estados psicológicos caracterizados por uma percepção de futilidade, falta de propósito e vazio emocional e desespero. Empenhar-se é considerado inútil, não há um conceito aceitável do que é almejável.

Robert K. Merton estudou as causas da anomia, encontrando-a mais graves em pessoas que não chegam em um consenso aceitável de alcançar seus objetivos particulares.

Os objetivos podem se tornar tão indispensáveis que, se os meios estabelecidos – ou seja- os meios admissíveis de acordo com os padrões da sociedade falharem, mais ilícitos poderiam ser usados. Maior interesse em fins ao invés de meios cria um estresse que leva a uma quebra na estrutura regulatória, caracterizando uma anomia.

Se por questão, uma sociedade incitar seus integrantes a obterem riquezas e ainda assim lhes oferecessem meios inadequados para fazê-lo, a aflição causaria muitas pessoas a violarem as normas. As únicas filiais reguladoras seriam a vontade de vantagem pessoal e temor da repreensão. A conduta civil seria, portanto, inesperado. Merton, estabeleceu continuidade de réplica à anomia que alterou aceitação a revolução social, ritualismo, retiro, e, finalmente, rebelião. Delinquência, crime e suicídio são muitas vezes condutas a anomia.

Apesar de o conceito de anomia de Durkheim se atribuir a uma condição de alusiva incorrência de uma sociedade ou grupo social, outros escritores usaram o termo para se referir à situações dos sujeitos. Nessa aplicação psicológica, anomia significa a situação emocional do indivíduo, que carece de padrões ou definições de prosperidade ou dever e recusou ligações sociais. Os sujeitos nesse caso pode considerar que os orientadores da sociedade são banais às suas insuficiências, que a comunidade incerta e caótica, e que os propósitos não estão sendo cumpridos. Portanto, podem enxergam uma banalidade e princípios que os tornam indiferentes aos demais aliados.

DIVISÃO DO TRABALHO

Nesse quesito Durkheim focou-se na mudança da comunidade, de uma comunidade simples e outra mais sofisticada. Ele contestou, que as comunidades mais arcaicas eram integradas por indivíduos parecidos e que compartilhavam do mesmos conceitos, dogmas religiosos e tradições culturais. Nas comunidades arcaicas, o pensamento coletivo reinava, as regras sociais eram firmes e a conduta social era bem ajustada. Nas comunidades contemporâneas, a consciência habitual era bem clara e a revisão da conduta social era menos condenável e mais revocável, aspirando reparar o movimento habitual da comunidade.

SOLIDARIEDADE MECÂNICA E ORGÂNICA

Solidariedade mecânica refere-se a indivíduos comuns e independentes, em entidades fundamentadas. Como as comunidades arcaicas, que eram independentes, pois produziam tudo aquilo que necessitavam para sobreviver.

Solidariedades orgânica refere-se a um grande aglomerado de indivíduos sedimentados em entidades ordenadas menores. Existe uma reciprocidade muito grande entre indivíduos e organizações, mesmo assim, há muita discordância entre os indivíduos, nos afazeres diários.

Com as facilidades contemporâneas Durkheim observou uma mudança social da solidariedade mecânica para orgânica, por exemplo, as facilidades na comunicação e deslocamento dos indivíduos. Com essas mudanças há um choque enorme na sociedade, na mesma forma de pensar e agir.

AUGUSTE COMTE

POSITIVISMO

Com o Positivismo Comte buscava leis constantes que governavam os mundos sociais e naturais. Influenciou os sociólogos no modo como coordenavam suas indagações sociológicas. Comte também fundamentou que os sociólogos, assim como outros estudiosos, com suas teorias, teses e pesquisa especulativas, poderiam gerar uma ciência que formalmente copiaria ou representaria a forma como tudo ocorre mundo a fora. Também sugeriu que a sociologia poderia se tornar uma física social, faria então junção com uma das ciências mais exatas, a física, tornando assim a sociologia um certo graal das ciências. Ele sempre viajava na brociencia, procurando uma falha no mundo social.

A Lei dos três Estados é um exemplo dessa sua procura, segundo essa lei Comte defende que o modo de pensar do mundo, e toda a sua história, se apuraram através de três etapas consecutivas:

Estado Teológico, no qual o indivíduo busca a natureza essencial das coisas, e também acredita que tudo seja regido por deuses e superstições sobrenaturais.

O Monoteísmo, que é a crença derradeira do espetáculo teológico.

O Metafisico, um estado de mudanças no qual fenômenos naturais são aceitos em troca dos sobrenaturais, para explicar o mundo.

Por último o Positivismo, no qual alegou que esse poderia contrariar o negativismo de sua época. Acreditava que a Europa Ocidental estava perdida em desordem moral e caos político, em retaliação a Revolução Francesa.

Com esse Idealismo Comte se sobrepôs aos outros pensadores de sua época, como o materialista Marx.

HUMANIDADE, O SER SUPREMO

Uma vez que deixemos o debate de teólogos, ateus e agnósticos atrás de nós, não seremos livres somente em nosso trabalho como cientistas - livres para procurar os melhores, os mais funcionais, os teoremas mais precisos. Seremos tão livres em nosso papel como designers de novas sociedades. O positivismo não está visando uma revolução política. Sociedades melhores chegarão onde quer que possam substituir as estruturas existentes. É por isso que faz sentido desenvolver todo o sistema que tem para oferecer a substituição conclusiva. Só ele pode mostrar que a substituição é possível e desejável. A religião do positivismo é - assim Comte contra muitos de seus adeptos mais vocais - não seu sonho obsessivo pessoal, o sonho de um mundo no qual tudo está planejado. É a prova de que o positivismo pode realmente assumir. A pergunta tradicional de Deus-questão - Deus existe ou não? - deixa o palco e uma nova questão torna-se a nova pedra angular de nossas sociedades: qual é o novo ser supremo

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