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CONTABILIDADE INTERNACIONAL COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS NOÇÕES DE ATIVIDADES ATUARIAIS

Por:   •  18/4/2018  •  2.963 Palavras (12 Páginas)  •  412 Visualizações

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- PRINCIPAIS ALTERAÇÕES CONTÁBEIS FACE À ATUALIZAÇÃO DA LEI nº 6.404/76, DETERMINADAS PELA LEI nº 11.638/07 E nº 11.941/09 1.

As contas do Ativo serão dispostas em apenas dois grupos: (I) Ativo Circulante, (II) Ativo não Circulante. Igual critério foi determinado para as contas do Passivo: (I) Passivo Circulante, (II) Passivo não Circulante (lei nº 11.941, 27/05/2009). 2. Exclusão do grupo Resultado de Exercícios Futuros, com a revogação do artigo 191 (lei nº 11.941, 27/05/2009); 3. Substituição da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – DOAR pela Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (artigo 179, IV); 4. Inclusão da Demonstração do Valor Adicionado – DVA no conjunto das demonstrações financeiras que deverão ser elaboradas pela companhia de capital aberto (artigo 179, V); 5.

A companhia observará exclusivamente em livros e registros auxiliares, sem modificação na sua escrituração mercantil e nas demonstrações financeiras regulares na lei nº 6.404/76(lei nº 11.941,27/05/2009), as disposições da lei tributária, ou de legislação especial que constitui seu objeto, que determinem ou possibilitem utilização de critérios contábeis diferentes (artigo 177,§ 2º, II); 6. Acréscimo de dois subgrupos de contas: O intangível no Ativo não Circulante e o Ajuste de Avaliação Patrimonial no patrimônio líquido (artigo 178,§ 1º, e § 2º, “d”).

Além disso, foram especificadas novas definições: 8 (a) incluem no Ativo Imobilizado os bens decorrentes de operações em que há transferência de benefícios, controle e risco, independentemente de haver transferência de propriedade (artigo 179, IV); (b) segregam no Ativo Intangível os bens incorpóreos, inclusive o goodwil (fundo de comércio) adquirido; 7. Introdução do conceito de Ajuste a Valor presente para as operações ativas e passivas de longo prazo e para as relevantes de curto prazo. A aplicação desse conceito depende da emissão de norma específica ou de expressa referência em alguma outra norma da CVM (artigo 183, VIII e artigo 184, III); 8. Criação da Reserva de Incentivos Fiscais, possibilitando que as companhias abertas, a partir de regulação da CVM, registrem as doações e subvenções para investimento não como reserva de capital e sim no resultado do exercício (de imediato ou em bases diferentes) como estabelece a norma internacional. Para que a companhia não corra o risco de perder o benefício fiscal da subvenção, está sendo previsto que a parcela do lucro líquido que contiver esse benefício fiscal possa ser destinada para essa reserva e excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (artigo 2º); 9. Eliminação da Reserva de Reavaliação – ao dar nova redação à letra “d” do § 2º do artigo 178 ao § 3º do artigo 182 e ao revogar o § 2º do artigo 187, a lei nº 11.638/07 eliminou a possibilidade de as sociedades por ações efetuarem reavaliações espontâneas do seu Ativo Imobilizado; 10. Exclusão das contas que registram Prêmios recebidos na Emissão de Debêntures e Doações e Subvenções para investimento do grupo reserva de capital, integrante do patrimônio líquido.

3. ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL

3.1 A IMPORTÂNCIA DAS ANALISES VERTICAL E HORIZONTAL

Na análise de balanços, podemos fazer uso de indicadores para medir a situação de cada item econômico-financeiro de uma empresa, liquidez corrente, grau de endividamento e margem de lucro são apenas alguns dos diversos índices que podemos lançar mão quando estamos avaliando o estabelecimento.

De todas as fórmulas que podemos utilizar, talvez as das análises vertical e horizontal sejam as que menos consideramos, relegando-as a um segundo plano, na análise vertical verificamos qual a porcentagem de participação de uma conta sobre o total do grupo patrimonial no qual ela está inserida, Na análise horizontal, constatamos em que porcentagem o valor de uma conta aumentou ou diminuiu de um ano para o outro, acontece que é justamente o movimento das contas, seja aumentando sua representatividade, seja diminuindo seu volume, que faz com que também os demais indicadores oscilem.

Na análise vertical devemos encontrar o quanto, por exemplo, o “Ativo Circulante” representa percentualmente do “Ativo total”. Assim, se o Ativo Circulante é igual a $50 e Ativo Total é igual a $500, então, o grupo corresponde a 10% do total do Ativo, caso no ano seguinte, esta proporção aumente de 10% e no lado do Passivo, o grupo do “Passivo Circulante” diminua sua participação sobre o “Passivo Total” (entenda-se aqui por Passivo + Patrimônio Líquido), o índice de Liquidez Corrente irá mostrar uma melhora, pois são estes dois grupos os envolvidos na fórmula do indicador (Ativo Circulante / Passivo Circulante).

Obviamente, um aumento na proporção vai envolver alterações nos valores de um ano para o outro. Assim, caso o Capital de Terceiros formado por Passivo Circulante e Não Circulante acabe aumentando, isso será visualizado na análise horizontal como: a) fruto de um aumento de volume das dívidas totais ou; b) diminuição do volume total do Patrimônio Líquido ou; c) qualquer modificação que faça com que o primeiro evolua mais que o segundo.

Na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), o parâmetro de comparação das contas é o Faturamento líquido na análise vertical. Por isso, dividimos todas as demais contas por seu número. Qualquer aumento na participação das receitas alterará o resultado final mostrando mais lucros ou menos prejuízos e aumentos nas despesas produzirá menos lucros ou mais prejuízos, a evolução das contas de um exercício para o outro irá explicar por que houve aumento ou diminuição de representativa de cada item da DRE.

É preciso ter em mente então que os indicadores da análise vertical e horizontal podem subsidiar a explicação dos demais indicadores de liquidez, alavancagem, grau de endividamento, margens e etc., assim, podemos fazer pareceres mais corretos encontrando os motivos para melhora e piora de índice facilitando a tomada de decisões, por isso é importante frisar que a análise vertical e a análise horizontal devem ser elaboradas sempre em conjunto, para verificar qual grau de influência que uma exerce sobre a outra e, consequentemente, sobre a conclusão dos valores da empresa.

3.1.1 COMO CALCULAR A ANÁLISE VERTICAL?

Usamos a seguinte formula:

[pic 2]

3.1.2 COMO CALCULAR A ANÁLISE HORIZONTAL?

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