Analise Econômica Financeira
Por: Hugo.bassi • 16/3/2018 • 2.990 Palavras (12 Páginas) • 379 Visualizações
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Embora ambos os pais trabalhassem com afinco, ele observou que enquanto um pai tinha hábito de raciocinar a respeito das finanças o outro simplesmente a ignorava .
Um pai costumava falar "Não dá para comprar isso" e o outro o estimulava a pensar "O que posso fazer para comprar isso?" como se fosse um tipo de exercício para a mente. E ele resolveu então seguir os conselhos que mais lhe agradavam e que lhes correspondia a suas expectativas futuras e começou a ser treinado pelo pai que um dia se tornara rico.
A respeito desses exercícios seu pai desenvolvei 6 lições para que Robert pudesse ter domínio sobre o poder do dinheiro e não ter medo ele.
Lição l: Os ricos não trabalham pelo dinheiro
"Os pobres e a classe média trabalham pelo dinheiro.
Os ricos fazem o dinheiro trabalhar para eles."
Essa lição nos ensina sobre dois sentimentos que podem nos afetar e nos atrair a armadilha da corrida de ratos. O medo e a Ganância.
Medo:
É o medo que faz a maioria das pessoas trabalhar num emprego. O medo de não conseguir honrar seus compromissos financeiros, de ser demitido, de não ter dinheiro suficiente, de começar de novo. A maioria das pessoas se torna escrava do medo. E Trabalham muito, por um salário baixo, agarrando-se à ilusão da segurança. O medo as leva a armadilha de trabalhar, ganhar dinheiro, gastar, trabalhar, ganhar dinheiro, gastar.
Ganância:
Está relacionado ao desejo a bens materiais, algo que é normal. Todos nós queremos coisas novas, melhores, mais bonitas, mais divertidas, e por isso as pessoas trabalham por dinheiro, pelo poder de consumo e pela alegria que o consumo proporciona. Contudo a alegria que o dinheiro traz muitas vezes tem curta duração e é preciso mais dinheiro para adquirir mais alegria, mais satisfação, mais conforto. Assim, continua-se trabalhando, pelo medo e pelo desejo.
Segundo suas convicções um emprego é na verdade uma solução de curto prazo para um problema de longo prazo. A maioria das pessoas, se receber mais dinheiro, apenas passará a se endividar mais. E o medo que instalamos em nós mesmos e a ignorância que mantêm as pessoas presas na armadilha.
O autor usa o exemplo de um burro uma carroça e seu dono, onde o dono dirige a carroça e quem carrega é o burro, o dono pode ir para onde ele quiser, contudo como pagamento o animal só ganhará mais uma cenoura, se assemelhando aos trabalhadores de uma empresa, o dono os coordena indicando a direção e usando suas forças de trabalho para enriquecer, contudo o trabalhador só receberá a mesma cenoura segura no fim do mês, seu pagamento, ao passo que se o trabalhador pudesse tirar seu arreio e olhar para os lados poderia descobrir outras oportunidades melhores que a segurança de seu humilde salário o oferece e se desvencilhar de seus medos e desejos.
Fica claro que o mais importante é saber usar essas duas emoções a favor e não contra, não tendo o medo de olhar além de nossos arreios e nem a ganância de acumular nossas poucas cenouras.
Lição 2: Para que alfabetização financeira ?
O dinheiro vem e vai, contudo se conseguir entender seu movimento
passará a ter domínio sobre ele e pode começar a conduzi-lo. A maioria das pessoas não percebe que na vida o que importa não é quanto dinheiro você ganha, mas quanto dinheiro você guarda.
É a história de como a pessoa lida com o dinheiro e o que faz depois que tem o dinheiro em mãos.
O destaque dessa lição fica no verdadeiro entendimento de origem e aplicação na contabilidade, a necessidade de conhecer a diferença entre um ativo e um passivo.
As pessoas ricas adquirem ativos. Os pobres e a classe média adquirem
obrigações pensando que são ativos
“Ativos põem dinheiro no seu bolso".
“Um passivo é algo que tira dinheiro do meu bolso.”
É o desconhecimento dessa diferença que provoca a maior parte das dificuldades financeiras na vida das pessoas. Como no exemplo do ciclo da corrida de Ratos, a primeira coisa que o feliz casal faz quando acha que está a prosperar é comprar ativos. Casa, carros, uma outra casa maior. Contudo será que eles são realmente ativos, ou passivos disfarçados de u bens? Esse tipo de ativo pesa muito na coluna do passivo, quer dizer, esses ativo não geram renda, apenas despesas como impostos, manutenção, hipoteca, mobilha nova, e em muitos casos se desvalorizam após o ato da compra, ou seja há uma perda no valor que investiu que não mais fará parte de seu patrimônio. O importante é o casal entender que precisam comprar ativos que gerem renda como título, ações, promissórias, obras de arte e esses ativos serão seus fiéis trabalhadores, cada dólar em investimento irá trabalhar como que se fosse sozinho para que seu dono ganhe mais dinheiro.
E entendendo essa diferença, comprando ativos geradores de renda é que o começa a caminhada em busca da riqueza.
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Lição 3: Cuide de seus negócios
Um dos fatos de na hora de escolher a sua profissão, escolher exatamente aquilo que você estudou é o mais comum e normal de se imaginar. Um exemplo, se estuda muito sobre contabilidade, procurará algo para trabalhar no ramo. Se estuda culinária, o normal é que se torne um cozinheiro. Se estuda direito, um advogado. Contudo essa especialização traz uma alienação em relação a seus negócios, cuida-se da comida alheia, das dividas alheias, dos processos alheios e esquecem-se dos próprios negócios .
A maioria das pessoas trabalha para todo o mundo menos para elas mesmas. O autor exemplifica dizendo que elas trabalham, em primeiro lugar, para os donos das empresas, depois para o governo ao pagar impostos e finalmente para o banco onde fizeram a hipoteca para ter segurança financeira.
O grande aprendizado dessa lição é que as pessoas precisam cuidar de seus negócios. Eles giram em torno de sua coluna de ativos. E que para começar a cuidar deles, não precisa ser algo radical, pode manter-se em seu emprego, contudo se deve começara a fazer
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