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A Importância da Gestão de Custos em Hospitais

Por:   •  25/4/2018  •  6.546 Palavras (27 Páginas)  •  264 Visualizações

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A contagem e o controle dos custos hospitalar necessitam de uma total precisão, uma vez que serve de ferramenta eficaz para a gerência e acompanhamento dos serviços, e também consiste na implantação de medidas corretivas que propor-se uma melhor execução das unidades hospitalares.

Um hospital é basicamente, um centro de fornecimento de vários serviços assistenciais. Para execução destes serviços, os profissionais do hospital utilizam materiais, produtos, serviços e demais componentes, exigindo adoção de controles, processos e rotinas estratégicas e operacionais.

Considerando o contexto de gestão e o cenário competitivo em que estão inseridos os hospitais, o problema de pesquisa apresenta-se da seguinte forma: Qual a contribuição da gestão de custos no processo decisório em um hospital de ensino? Para respondê-la o objetivo geral da pesquisa é identificar a importância da gestão de custos em hospitais de ensino.

Neste sentido, o presente trabalho tem por objetivo apresentar e discutir o papel que a gestão de custos assume no contexto dessas instituições de saúde. Os objetivos específicos são: a) Analisar o posicionamento estratégico da área de custos no organograma do HCPA; b) Identificar os tipos de serviços prestados e os principais clientes do HCPA; c) Identificar como é utilizada a gestão estratégica de custos no processo decisório do hospital em estudo.

Esta pesquisa justifica-se pela importância da gestão de custos dentro de um hospital. O estudo consiste na identificação da importância da gestão, em formato de custos, como se faz a implantação da gestão de custos.

2 REFERÊNCIAL TEÓRICO

Neste capitulo são apresentados os referenciais teóricos que tratam dos temas relativos ao contexto econômico dos hospitais de ensino, controladoria, gestão estratégica de custos e métodos de custeio.

2.1 CONTEXTO ECONÔMICO DE HOSPITAIS DE ENSINO

Os conceitos de economia em conjunto com os conceitos da assistência à saúde têm apresentado bastante destaque no contexto de gestão, levando em consideração a distribuição de recursos disponíveis e a reais necessidades da sociedade, em especial as necessidades de saúde.

Segundo Del Nero (1995, Cap. I, p. 20), a economia na saúde trata-se da, “aplicação do conhecimento econômico ao campo das ciências da saúde, em particular como elemento contributivo à administração dos serviços de saúde.”.

De acordo com Piola e Vianna (1995), uma definição ampla da economia da saúde seria:

“A aplicação do conhecimento econômico ao campo das ciências da saúde, em particular como elemento contributivo à administração dos serviços de saúde. Uma outra proposta de definição, ainda em estágio inicial, porém mais específica, seria: o ramo do conhecimento que tem por objetivo a otimização das ações de saúde, ou seja, o estudo das condições ótimas de distribuição dos recursos disponíveis para assegurar à população a melhor assistência à saúde e o melhor estado de saúde possível, tendo em conta meios e recursos limitados. (Piola e Vianna, 1995, pg. 19).”

Um dos princípios básicos da economia da saúde é adotar medidas racionalizadas, que proporcionem uma redução dos custos sem que ocorram impactos negativos nos níveis de saúde, ou seja, aumentar a eficiência dos serviços, sem que haja prejuízos na eficácia e na efetividade (Del Nero, 1995).

Na economia da saúde é fundamental o conhecimento e o uso das técnicas adotadas de gestão de custos, sendo, por exemplo: Custo-Benefício, Custo-Efetividade, Custo-Utilidade, Custo Mínimo e Custo de Oportunidade ou Custo Social.

Ainda é elementar no Brasil a realização de avaliações econômicas nos serviços de saúde, mesmo que as mais simples. A descrição de custos e a descrição de resultados praticamente inexistem. Para viabilizar a realização de qualquer tipo de estudo de avaliação econômica, o ponto de partida deve ser a implementação nas organizações de saúde de um sistema de custeio.

2.2 CONTROLADORIA NO PROCESSO DE GESTÃO

O controller é o responsável pela geração de informações, e pela gestão de controles, orçamentos, planejamentos, atuando apenas no auxílio aos administradores e gestores da organização na busca dos melhores resultados.

A controladoria se trata de um importante ramo do conhecimento relacionado à gestão, que segundo Catelli (2001):

“A controladoria enquanto ramo do conhecimento, apoiada na Teoria da Contabilidade e numa visão multidisciplinar, é responsável pelo estabelecimento das bases teóricas e conceituais necessárias para a modelagem, construção e manutenção de sistemas de Informações e Modelo de Gestão Econômica, que supram adequadamente as necessidades informativas dos Gestores e os induzem A controladoria enquanto ramo do conhecimento, apoiada na Teoria da Contabilidade e numa visão multidisciplinar, é responsável pelo estabelecimento das bases teóricas e conceituais necessárias para a modelagem, construção e manutenção de sistemas de Informações e Modelo de Gestão Econômica, que supram adequadamente as necessidades informativas dos Gestores e os induzem (Catelli, 2001, pg. 344).”

A outra definição para á controladoria, que segundo Nascimento e Reginato (2009), função da controladoria é apoiar o processo decisório da empesa, através de sistemas de informações que possibilitem o controle operacional, visando monitoramento das atividades da empresa. A controladoria pode ter funções diversas, dependendo das dimensões da empresa e da filosofia que orienta a sua organização.

2.3 GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS

Segundo Shank e Govindarajan (1997, p.4), a gestão estratégica de custos é “uma análise de custos é vista sob um contexto mais amplo, em que os elementos estratégicos tornam-se mais conscientes, explícitos e formais para desenvolver estratégias superiores a fim de se obter uma vantagem competitiva”.

Martins (1998) contribui para o conceito de Gestão Estratégica de Custos afirmando:

“Numa visão mais abrangente, a Gestão Estratégica de Custos requer análises que vão além dos limites da empresa para se conhecer toda a cadeia de valor: desde a origem dos recursos materiais, humanos, financeiros e tecnológicos que utiliza, até o consumidor final. Passa a não ser apenas importante conhecer

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