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A GESTÃO DE ESTOQUE NO COMÉRCIO DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO ARAUJO

Por:   •  1/9/2018  •  4.662 Palavras (19 Páginas)  •  243 Visualizações

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Sendo assim, pretende-se demonstrar quais são os benefícios que a gestão de estoque propõe para empresas do ramo comercial, em destaque aquelas que desenvolvem atividades relacionadas a comercialização de materiais de construção, objeto deste estudo, procurando demonstrar como se dá o processo de funcionamento da gestão de estoque em um caso particular: Materiais para Construção Araújo, estabelecida no município de Alta Floresta, MT.

A problemática que se busca estudar questiona: Qual o método de avaliação de estoque utilizado no comércio de materiais para construção Araújo e como ele ajuda na organização da empresa? Como hipótese de estudo, tem-se, que na referida empresa, as práticas de gestão de estoque suprem as suas demandas.

Partindo do problema anunciado anteriormente elaborou-se o seguinte objetivo geral: verificar, na empresa pesquisada, como se dá a prática de gestão de estoque, I) verificar os métodos utilizados para manter o estoque suprindo as demandas; II) demonstrar que a gestão de estoque favorece a relação entre empresa e cliente, III) identificar, caso existam, problemas em relação a gestão de estoque.

Este artigo está organizado em quatro tópicos, o primeiro tópico fala sobre o referencial teórico, onde fazemos uma breve apresentação sobre a gestão de estoque e como ela se dá. No segundo tópico introduzimos a metodologia utilizado para produzir o artigo, explicando seus métodos e meios e como foram utilizados no decorrer do artigo. No terceiro tópico apontamos os resultados obtidos com a entrevista e discutimos sobre eles. No quarto e último tópico apresentamos nossas considerações finais sobre a pesquisa.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

O estoque é onde são armazenados e organizados todos os produtos contidos na empresa, para serem vendidos aos clientes. Para Marion e Ribeiro (2015, p. 110):

Estoques compreendem todos os objetivos que se encontram armazenados nas organizações para serem comercializados, aplicados no processo de fabricação ou na prestação de serviços, ou, ainda, para serem consumidos dentro da própria organização. Consideram-se estoques, ainda, o conjunto dos produtos inacabados, isto é, aqueles que se encontram em fase de elaboração.

O estoque pode ser definido, ainda como os produtos que ficam armazenados e disponíveis para o uso da empresa, não sendo necessariamente os produtos acabados, havendo também produtos que estão em fase de elaboração, ou seja, não estão totalmente acabados, estão em construção.

Também podemos conceituar estoque como o volume de bens contidos na empresa, que ficam a sua disposição para suprir as necessidades dos clientes. Dubois, Kulpa e Souza (2009, p. 49) completam dizendo que:

O estoque pode ser definido como o volume de bens disponíveis para uma produção futura, tratando-se de matéria que deverão ser transformados. Quando o estoque se refere a bens produzidos, as quantidades não comercializadas correspondem ao estoque de produtos elaborados.

Os autores enfatizam a ideia de que os produtos contidos no estoque são os que podem ser utilizados pela empresa e os que estão em fase de produção. Eles também dizem que esses estoques variam dependendo do tipo de empresa.

Para uma empresa de pequeno porte, obter vantagens em relação aos concorrentes, atender os consumidores no momento e na quantidade desejada torna-se uma grande vantagem e um fator para o sucesso, mas para isso a empresa precisa de uma gestão de estoque rigorosa.

Para gerir um estoque, o profissional deve conhecer seus vários tipos existentes. Conforme Dubois, Kulpa e Souza (2009, p. 49), independentemente do local onde eles se apresentam fisicamente, existem vários tipos de estoques:

- estoque de produtos acabados;

- estoque de matérias-primas;

- estoque de materiais auxiliares;

- estoque de materiais em procedimento;

- estoque de peças para manutenção e ferramentas.

Já para Marion e Ribeiro (2015, p. 110) tem uma maior abrangência desses tipos de estoques, eles classificam em:

- estoque de mercadorias;

- estoque de produtos inacabados;

- estoque de produtos em elaboração;

- estoque de matérias-primas;

- estoque de matérias secundarias;

- estoque de matérias auxiliares;

- estoque de matérias de acondicionamento e embalagens;

- estoque de subprodutos;

- estoque de materiais de consumo.

Conhecer os variados tipos de estoques e o que cada um deles representa dentro da gestão de estoque pode ajudar à empresa no que diz respeito a perder produtos ou sustentar e expandir ganhos. O bom conhecimento desses tipos de estoque também possibilita uma melhor organização e classificação do estoque, Dias (2011, p. 169) diz que “A necessidade de um sistema de classificação é primordial para qualquer departamento de materiais, pois sem ele não pode existir um controle eficiente dos estoques”.

A empresa na qual a pesquisa foi desenvolvida utiliza o método de estoque de mercadorias, onde Marion e Ribeiro (2014, p. 110) descrevem esse tipo de estoque “compreende os objetos que as empresas compram para revender, sem transformá-los.” Esse tipo de estoque é o mais adequado para as empresas comerciais, que visam fins-lucrativos. Para chegar ao lucro da empresa é obtido um confronto entre a receita liquida obtida na venda e o custo das respectivas mercadorias vendidas, Marion e Ribeiro (2014, p. 110) explicam que “o custo das mercadorias vendidas corresponde ao valor pago ao fornecedor, excluídos os tributos recuperáveis e incluídos os não recuperáveis e as despesas acessórias”. No geral esse tipo de estoque que proporciona a empresa pesquisada, a guardar suas mercadorias para revenda, facilitando a localização dos itens e mantendo-os mais organizados.

Portanto o controle de estoque é um mecanismo que fica responsável pelo fluxo de matérias primas e bens contidos na empresa, prevendo quais serão as compras futuras da empresa, prevendo gastos desnecessários.

Para Dubois, Kulpa e Souza (2009, p. 51):

O objetivo de controlar os estoques

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