A Análise de Balanço
Por: Evandro.2016 • 20/9/2018 • 1.007 Palavras (5 Páginas) • 439 Visualizações
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SECA: Analisando o índice de liquidez seca de 0,98, nota-se a incapacidade de pagamento das dívidas de curto prazo sem contabilizar o saldo em estoque. Logo, a empresa depende parcialmente das vendas dos produtos estocados para poder cumprir com suas obrigações de curto prazo;
LIQUIDEZ GERAL: Ao analisarmos o referido índice, notamos que há recursos suficientes para liquidação de todas as obrigações, pois para cada R$ 1,00 de dívida a empresa possui R$ 1,55 para liquidar. É importante ressaltar que houve uma queda considerável de aproximadamente 45% de um ano para o outro.
INDICES DE ENDIVIDAMENTO:
COMPOSIÇÃO DAS EXIGIBILIDADES: O indicador do total de dívidas que vencem a curto prazo é preocupante, pois quanto menor for, melhor é para a organização. O índice apresentado pela empresa em 2015 foi de 3,48, e é um índice de alto risco, pois gerar lucro a curto prazo é uma tarefa difícil. Através dessa análise, nota-se a necessidade de uma alteração nas dívidas de curto prazo para longo prazo, ainda que a empresa tenha apresentado um índice positivo na liquidez corrente;
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS: Fica evidente a dependência exagerada de recursos externos quando analisamos este índice. A empresa utiliza R$ 4,56 de capital de terceiros cada unidade monetária de capital próprio. Sendo assim, para uma análise econômica a empresa encontra-se em uma situação desfavorável;
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Por meio desse índice, sabe-se o quanto do patrimônio Líquido está aplicado no ativo permanente. O quociente de R$ 1,04 indica que o capital social foi investido demasiadamente no ativo imobilizado, e o ideal seria a empresa dispor de capital social para financiar o ativo circulante no intuito de gerar recursos.
CONCLUSÃO:
Analisando os dados sobre a situação financeira da empresa, verificamos que houve mudanças negativas ao compararmos os índices dos dois anos. Os dados fornecidos são de essencial importância para que o Banco credor possa avaliar melhor as condições de pagamento para fornecer o financiamento. No papel da Sra. Júlia Maria, apesar da empresa estar no mercado há 10 anos, nós não forneceríamos o financiamento neste momento, pois a empresa já está muito tomada de capital de terceiros, além de ter outros índices não muito atrativos. Sendo assim, faríamos uma nova avaliação dos índices futuramente para verificarmos se a empresa teve recursos suficientes para arcar com todas as obrigações.
Diante do cenário apresentado, o ideal seria a empresa manter a estrutura atual, priorizar ainda mais o bom atendimento e tentar negociar as dívidas de curto prazo. Dessa maneira, adiar a inovação dos seus serviços é a melhor opção, deixando assim, o financiamento para um momento em que a sua situação financeira esteja favorável e com índices chamativos para que a instituição credor forneça novos créditos.
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