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Vantagens econômicas em tecnologia e inovações em processos para um microempresa

Por:   •  4/6/2018  •  6.869 Palavras (28 Páginas)  •  298 Visualizações

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A bacia hidrográfica é drenada por um rio principal e seus afluentes nela existem disponibilidades hídricas próprias que são renováveis sazonalmente graças ao ciclo hidrológico. Abaixo do solo superficial da bacia encontra-se o lençol freático que é responsável pela manutenção da água do rio nos períodos de estiagem e chuvoso ao longo do ano, caracterizando assim a bacia hidro geológica do rio. Na bacia hidrográfica os fenômenos da natureza obedecem às leis de causa/efeito, sendo regida por atuações de ação e reação da sua dinâmica natural. (OTTONI, 2004).

O ciclo hidrológico da bacia é caracterizado pelo percurso que a água realiza, em seus diversos estados físicos e ao longo do ano, nos seus ecossistemas formados pelas coberturas florísticas, atmosfera, superfície do solo e subsolo. No processo do ciclo hidrológico, a água bruta (chuvas) que chega na bacia natural florestada é modelada ou processada dentro destes ecossistemas, trazendo como resultado as disponibilidades hídricas (água útil) do lençol aquífero e do rio. O ciclo da água na bacia será função do seu regime de chuvas, e das características próprias dos ecossistema-atmosfera, coberturas florísticas, solo superficial e subsolo. (OTTONI, 2004).

2.3 - MANEJO HÍDRICO

O manejo hídrico em áreas degradadas da bacia principal se inicia por intervenções nas sub bacias localizadas nas regiões mais elevadas, cujo terreno apresenta maior inclinação, assim o escoamento superficial, em casos de chuva, apresenta maior energia, e portanto o fluxo da água precipitada sobre a bacia é mais concentrado. Para o manejo hídrico são realizados levantamentos da topografia, do regime de infiltração da água do solo, o posicionamento do lençol freático, assim como dos sedimentos da calha do rio, e da qualidade da água. O termo manejo hídrico espacial justifica-se pois as intervenções são implantadas de forma espacial nos espaços físicos da bacia, de acordo com as características do relevo, infiltração, e da rede de drenagem. Procurando assim imitar os fenômenos que as florestas realizam em uma bacia natural, tendo em vista reduzir o escoamento superficial e aumentar a infiltração da água, por consequência da retenção das mesmas nas intervenções. (OTTONI, 2004).

Segundo Mota (1995), a vegetação representa um importante papel com relação aos mananciais, pois ela regula os fluxos de água, controla o escoamento superficial e proporciona a recarga natural dos aquíferos. A falta desta, ocasiona uma a maior erosão e carreamento do solo e materiais para o curso hídrico, provocando o assoreamento e alterações ecológicas, reduzindo a capacidade de armazenamento dos mananciais. As áreas onde a vegetação deve ser preservada, destacam-se as margens de cursos d’água e reservatórios, áreas de drenagem natural das águas, terrenos com acentuada declividade e outras áreas de valor ecológico ou paisagístico.

O objetivo fundamental da regularização espacial em Bacias hidrográficas consiste na realização de atuações artificiais no mecanismo de formação de vazões e transporte sólido nos cursos d’água, visando, regularizar vazões, cotas fluviométricas e transporte sólido nas calhas fluviais. O aumento do nível d’água do lençol freático e o maior umedecimento do subsolo é também de extrema importância. De modo gradual, à medida que as correções na Bacia forem sendo implantadas, os trechos fluviais terão seus índices de perenidade progressivamente melhorados, assim as vazões de cheia e de recessão vão gradativamente, ao longo do tempo, convergindo à vazão média. (OTTONI, 1996).

Como ressaltado por Ottoni (1996), o manejo hídrico espacial foi idealizado segundo os preceitos e as fases do ciclo hidrológico, sendo assim, a sua implantação em bacias degradadas tende a catalisar as fases do ciclo hidrológico.

2.4 - EFICIÊNCIA

Após ensaios no Laboratório Hidromecânico para Pequenas Centrais Hidrelétricas (LHPCH), foi observado que através da inversão do sentido de uma bomba centrífuga, a mesma poderia funcionar perfeitamente como turbina hidráulica. Mediante a adoção de coeficientes de queda e vazão que variam em função da rotação, foi determinada durante os ensaios uma metodologia de seleção. Para que o rendimento da bomba operando como turbina seja igual àquele da bomba operando como bomba, é necessário que a altura e a vazão da BFT sejam maiores que as da BFB, para a mesma rotação. Estes aumentos são necessários para se compensar as perdas internas da máquina, devido à inversão do fluxo. A consequência disso é o aumento da potência de eixo quando a máquina estiver operando como turbina. Surpreendente foi o fato de que, em algumas situações, a BFT apresentou rendimentos superiores à Bomba Funcionando como Bomba. (VIANA, 1987).

Outro método semelhante desenvolvido por Chapallaz (1992), na Europa, que também realizou testes em diversas bombas e levantou os coeficientes experimentais de altura e de vazão em função da rotação específica da mesma. Os dois métodos se assemelham bastante, exceto pelo fato de que o método utilizado por Chapallaz (1992) utiliza um rendimento estimado da BFT para determinar os coeficientes de altura e vazão, enquanto Viana (1987) utiliza o rendimento real da bomba que é retirado do catálogo do fabricante. Portanto, com base nos dados da altura e vazão disponíveis, e na rotação específica, é possível selecionar uma bomba para operar como turbina através dos métodos propostos. No entanto, é importante considerar que estes métodos são aproximados, o que pode levar a diferenças na seleção da bomba correta. (VIANA, 2006).

2.5 - CONCESSÃO

O Brasil vem acompanhando todo este processo e introduzindo no País estes princípios por meio de leis e decretos. Na Constituição Federal de 1988, os recursos hídricos foram definidos como bens da União, Estados e Municípios, sendo que o dever de proteção e combate à poluição, e ainda, o direito à pesquisa e a exploração de recursos hídricos foi atribuído a estas unidades (BRASIL, 1988). Em 1997, o Brasil instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, representando um dos maiores avanços do país ao definir a água como um bem público, e ainda, estabelecer que a gestão deste recurso deve ocorrer de forma participativa e descentralizada.

Mediante a outorga, poderá fazer uso da água, de acordo com as condições estabelecidas, que dependerão da capacidade do manancial hídrico e da quantidade de água que o usuário demandar. Com a outorga, o usuário terá um documento

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