Trabalho em grupo
Por: Sara • 26/2/2018 • 2.366 Palavras (10 Páginas) • 336 Visualizações
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2. O SURGIMENTO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO
Durante décadas, as vem conquistando seu espaço e respeito no mercado. Em um mundo globalizado as empresas buscam profissionais polivalentes unindo habilidades de homens e mulheres para aumentar sua produtividade, reduzindo perdas.
Grande importância à mulher teve durante as duas grandes guerras mundiais. (I e II Guerra Mundial: 1914-1918 e 1939-1945).
O ano de 1914 inaugura também a “era do massacre”. Os franceses perderam mais de 20% de seus homens em idade militar. Os britânicos perderam uma geração com a morte de meio milhão de homens com menos de 30 anos, muitos deles recrutados nas universidades. Um em cada três alunos de Oxford serviu na guerra e 25% deles morreram. Com isso, muitas mulheres começaram a assumir trabalhos tipicamente masculinos para a época, primeiro em fábricas de armamentos e munição e depois fazendo também serviços de bombeiros, eletricistas, carteiros e condutores de transportes públicos, entre outros.
“Antes de começar a guerra já existia uma imobilização de feministas na Europa e na América defendendo o direito ao voto – eram as sufragistas. Com a guerra, as mulheres ganham maior presença no cenário cultural e econômico”, diz o professor de história Raphael Amaral (Tim), do anglo e do inteligente vestibulares. Já era um começo. “No entanto, ainda havia muitas restrições culturais ao papel da mulher e só ocorrem mudanças significativas após a segunda mundial, na segunda metade do século 20”, completa.
3. A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO.
Apesar da participação da mulher no mercado de trabalho, ter crescido consideravelmente a partir da década de 70, grande é o patamar de desemprego feminino.
Segundo pesquisa de IBGE, em 2011, as mulheres eram maioria na população de 10 anos de mais de idade (PIA), cerca de (53,7 %). Contudo, era minoria (45,4 %) na população ocupada (PO). Essa estrutura distributiva reflete-se no nível de ocupação, relação que mostra o contingente de ocupadas em relação ao total PIA. Para as mulheres, esse indicador foi de 40,5 % em 2003 passando para 45,3 % em 2011. Para os homens eram de 60,8 % passando para 63, 4 %. A presença feminina também era majoritária na população não economicamente ativa (PNEA), em média, elas totalizam 11,0 milhões de pessoas na força de trabalho, sendo, 10,2 milhões ocupadas e 825 mil desocupadas. Na inatividade, o contingente feminino era de 11,5 milhões de pessoas.
Em comparação com 2003, o crescimento da participação das mulheres na população economicamente ativa (PEA) foi de 1,8 ponto percentual (de 44,4 % para 46,1 %), no mesmo período, a proporção de mulheres na população desocupada a na população ocupada tiveram elevação de respectivamente 3,3 e 2,4 pontos percentuais.
4. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A Revolução Industrial trouxe grandes mudanças para mulheres.
Nessa época mulheres saiam de seus lares, de seus trabalhos domésticos para o seio de fábricas por um trabalho remunerado. Contudo, o trabalho da mulher era mais barato em relação aos dos homens, fazendo às mesmas funções.
No dia 8 de março de 1857, trabalhadores de um fábrica têxtil de Nova Iorque fizeram greve por melhores condições de trabalho e igualdade de direitos trabalhistas para as mulheres.
Em oito de março de 1908, trabalhadoras do comércio de agulhas de Nova Iorque, voltam às ruas fazendo manifestações para lembrar o movimento de 1857 e exigir o voto feminino e o fim do trabalho infantil.
No dia 25 de março de 1911, cerca de 150 trabalhadores (maioria mulheres), morreram queimadas numa fábrica têxtil em Nova Iorque, reivindicando seus direitos. O fato provocou várias mudanças trabalhistas de seguranças de trabalhos; Gerando melhores condições de trabalho para os trabalhadores Norte-Americanos. Porém, somente em 1910 durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o oito de março passaria a ser “O DIA INTERNACIONAL DA MULHER”, em homenagem ao movimento pelos direitos das mulheres e como forma de obter apoio internacional para luta em favor do direito de voto para as mulheres (sufrágio universal). Mas somente no ano de 1975, durante o ano internacional da mulher, que a ONU, passou a celebrar o dia internacional da mulher em oito de março.
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5. A VIDA DA MULHER DOMÉSTICA E NO MERCADO DE TRABALHO
Apesar das lutas e conquistas das mulheres; elas ainda têm pouco reconhecimento no mercado de trabalho.
Adriana Paz cientista social e pesquisadora do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Sobre a Mulher e Gênero da UFRGS, explica que o fator principal da diferença de renumeração entre homens e mulheres no mercado de trabalho é “cultural”. Pois, a mulher está segmentada no mercado, em setores que a sociedade define sendo majoritariamente femininos, como os de: educação; saúde e em serviços social e que por remeterem a funções domésticas, essas carreiras são mais baixas também. Ainda diz que, o fato delas se destacarem nessas áreas não representa um progresso significativo nem uma vitória feminina.
Realizar uma vida profissional para as mulheres se torna muito difícil. Ter disponibilidade no trabalho e ter que fazer suas atividades domésticas é muito estressante e cansativa e quando se tem filhos se complica mais ainda.
Por isso, muita destas mulheres acaba desistindo de conquistar uma vida profissional e financeiramente independente, para dedicar-se aos filhos, ao marido e as atividades do lar; o que se torna uma grande vantagem para os homens no mercado de trabalho.
Apesar das mulheres serem a maioria da população e ter tempo de estudo, as brasileiras ainda é minorias no mercado de trabalho e ganham menos que os homens, m média de acordo com o IBGE.
A Revista Exame diz que 83% dos cargos de gerência ou superiores na Microsoft são ocupados por homens. E que dos 14 vice-presidentes, apenas três são mulheres.
Ainda há poucas mulheres na cúpula das empresas, e as que estão lá ocupam cargos que quase nunca formam presidentes.
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6. COTAS PARA MULHERES
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