Trabalho de Marketin

...

TERCEIRO SETOR

O Terceiro Setor visa fins públicos e não lucrativos. É um conjunto de entidades da sociedade civil que contribuem para chegar a locais onde o Estado não conseguiu, por meio de ações solidárias. E tem como objetivo atender os direitos básicos da sociedade e combater a exclusão social e gerar serviços de caráter público.

O Terceiro Setor não deve e nem pode ser visto como solução final para os problemas sociais, senão estaremos retirando a responsabilidade do governo. Contudo, é visando o Terceiro Setor que o estado quanto o Setor Econômico se espelham para realizar suas ações sociais, montando parcerias com entidades sociais, ONGs etc., e até mesmo criando suas próprias instituições, pois, é no Terceiro Setor que eles vêem uma saída viável.

A EXPERIÊNCIA DO SERVIÇO SOCIAL NA FUNDAÇÃO MANOEL DE BARROS

Com base na experiência enquanto estagiária na Fundação Manoel de Barros foi possível identificar como atribuição do setor de Serviço Social a coordenação dos projetos sociais, as intervenções no que diz respeito à conduta do bom andamento social das ações e a supervisão de estágio. Vale ressaltar que essas atribuições são desenvolvidas por um Assistente Social. Profissional, este que acompanha e monitora a cada atividade as ações e as demandas desenvolvidas pelos parceiros e colaboradores.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa mostrou que a base do Serviço Social estava ligada a fundamentos religiosos (cristianismo), ao assistencialismo e a moralização, visto que neste período (1930) a urbanização e industrialização traçavam rumos para os interesses das classes sociais. É nessa revolução social, ocorrida graças às vulnerabilidades da modernização, que surge a necessidade de se criar um novo Serviço Social, voltado para o lado do profissionalismo e não para a caridade. Foi na luta de classes que o Serviço Social se consolidou e ganhou direcionamento para suas intervenções.

O Serviço Social, no Terceiro Setor, é uma prestação de assistência de inserção, prevenção e promoção de segmentos necessários para aqueles que, por falta de enquadramento, se tornam alheios a ações e políticas governamentais. Conclui-se que o profissional desta área é responsável pela inclusão destes grupos em projetos, serviços e programas realizados por instituições não-governamentais, neste caso, na Fundação Manoel de Barros, que foi utilizada como objeto de estudo.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Estatuto da Fundação Manoel de Barros, 2009. 27p.

CÓDIGO de Ética do/a Assistente Social. Lei 8.663/93. 10ª. ed. Brasília. Teixeira Gráfica e Ed. Ltda. Conselho Federal de Serviço Social - CFESS, 2012. 62p.

IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 9ª. ed. São Paulo, Cortez, 2005.

IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 17ª. ed. São Paulo, Cortez [Lima, Peru]: CELATS, 2005.

MONTAÑO, Carlos. A natureza do serviço social: um ensaio sobre sua gênese, a “especificidade” e sua reprodução. 2ª. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

NETTO, José Paulo. Transformação Societária e Serviço Social: notas para uma análise prospectiva da profissão no Brasil. In: Revista Serviço Social & Sociedade, no. 50, São Paulo, 1996.

SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade 5ª Ed. São Paulo : Cortez, 2013.

________________. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64. 16ª. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

SILVA, Maria Ozanira da Silva e. Formação profissional do assistente social. 2ª. ed. São Paulo: Cortez, 1995.