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Resenha - O executivo e o martelo

Por:   •  3/5/2018  •  3.962 Palavras (16 Páginas)  •  457 Visualizações

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É tudo o que livremente nos impomos. E nos proibimos. A nossa atualidade é constantemente vigiada, mas ainda nos restam alguns momentos de convivência desprezados por tanta ‘perseguição’. Cada vez mais raros, mas ainda não excluídos.

Valor: condição de toda escolha.

Se ética é pensamento para a vida, acaba se materializando em escolhas. Toda escolha corresponde à identificação da alternativa de maior valor. Escolhem-se entre ações pensadas. O que implica atribuir valor para elas. E aqui reside um grande problema.

A ética é um saber que estuda todos os valores, argumentos e formas de pensamento que o homem propôs ao longo da história do seu pensamento de viver o melhor possível de acordo com a própria inteligência.

2.Foco no resultado: A utilidade como único valor.

A última coisa que devemos fazer é ter foco no resultado, pois é impossível você focar nos resultados e obter bons resultados. O resultado é algo que deve vir de valor inerente a todos os envolvidos no processo.

Toda estratégia administrativa é planejada na diretoria, define-se uma meta. São direcionamentos que, se seguidos à risca, prometem os resultados esperados. Colaboradores inferiores são incumbidos de trabalhar para atender ao planejamento das metas estipuladas pela diretoria. O mantra “foco no resultado” e “foco no cliente” está presente no discurso corporativo como uma lavagem cerebral que direciona a massa de colaboradores para que, em departamentos e funções diferentes consigam juntos realizar os interesses da empresa.

Utilidade como foco: preocupação da filosofia e do cotidiano.

A utilidade justifica a escolha dos objetos e a falta de utilidade exige abrir mão deles. Sendo assim, para existir no mundo de trabalho, temos que informar o quanto antes o alcance da nossa utilidade. Em função dela seremos avaliados, admitidos, promovidos ou dispensados. Nosso currículo profissional não passa de um conjunto de indicações aos futuros empregadores de como poderão fazer uso de nós.

A vida em sociedade tem suas regras no intuito de adestrar seus membros.

Mas a utilidade que mais nos interessa, é a da ação do homem, pois pode ajudá-lo a deliberar e decidir sobre a própria vida.

Utilidade e relação.

Se a utilidade é atributo que depende de exterioridade é porque se materializa numa relação. Sendo assim, não há utilidade no isolamento. A utilidade depende do tipo de efeito que o mundo tem sobre o homem, ou que o homem tem sobre o mundo.

Relações inúteis.

Se tudo o que é considerado útil tem que estar em relação e produzir certos efeitos, o inverso nem sempre é necessário. A utilidade não se encontra presente em toda relação. Até porque nem todo efeito é tido como útil.

Um efeito útil costuma ser associado a um efeito bom. Resta saber o que vem a ser um bom efeito.

O que podemos chamar de bom?

Quando o mundo ou alguém nos afeta de alegria, aumenta a nossa potência de agir, nossa vontade de viver. E supomos também que amor deve ter haver com isso, pois amamos tudo que nos alegra. Mas o mundo também entristece, e ai só nos resta odiá-lo. Ódio pelo que nos faz passar a um estado menos potente de nós mesmos.

Troca-troca útil.

As coisas e as ações humanas têm valor para nós, sem isso seria impossível escolher. E quem não escolhe não decide, não faz a vida acontecer.

Passamos boa parte da vida trocando alguma coisa por outra, porque a troca nos permite obter aquilo que naquela circunstancia nos é mais valioso.

Miopia de valores.

Quando optamos por adestrar os funcionários a focaram em suas metas e a perseguirem os resultados e os condenamos ao não atingirem isso, indiretamente promovemos a utilidade e a meta como valores éticos primordiais e somos forçados a ignorar outros valores éticos igualmente importantes para o bom funcionamento da empresa.

3.Mudança: Um convite à realidade.

Para evoluir, quase sempre é preciso mudar. Fazer grandes mudanças não é um processo fácil, por mais que nos preparemos, são dolorosas as passagens significativas da vida. Nenhuma pessoa minimamente lúcida enxerga as propostas de mudança com bons olhos. Somente as empresas que conseguem acompanhar as mudanças do mundo estão sendo bem-sucedidas.

Mudanças no trabalho são sempre necessárias especialmente em empresas sintonizadas com o dia a dia do mercado. Muitas empresas decidem mudar apenas quando as coisas não estão ocorrendo de modo desejado.

Quando uma empresa entra em um mercado que ela pesquisou, esse mercado muda de imediato por causa de sua atuação. A mudança do mercado faz com que a empresa mude a sua estratégia e, por lógica, mudará novamente o mercado.

O conceito de identidade apesar de ser importante para a sociedade, é um absurdo.

Nós não aceitamos as mudanças por causa de duas intimas esperanças que nos levam ao engano: primeiro, temos esperança de repetir os momentos já vividos; depois, almejamos um mundo imaginado, no qual possamos continuar lutando para realizar um mundo que sonhamos.

Mas o problema dessa esperança reside justamente num pequeno detalhe em que não prestamos atenção, o coeterisparibus. Fazer planos de carreira ou de vida baseados em uma análise das condições atuais, esperando que elas se mantenham inalteradas, é um absurdo da razão.

Sentimo-nos mais seguros quando estamos acostumados com uma rotina, mesmo quando ela seja cansativa ou desfavorável. Trocar o certo pelo duvidoso? É preciso coragem e poucos se arriscam.

4.A pessoa certa no lugar certo

Ninguém nunca será bom ou perfeito em tudo, cada pessoa é diferente e por isso o grande desafio dos líderes é encontrar a posição certa para cara pessoa, onde ela pode exercer o melhor dos seus pontos fortes.

E por que devemos desenvolver os pontos fracos? Não seria melhor o contrário? Desenvolver os pontos fortes e se aperfeiçoar

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