Resenha Empreendedorismo e Inovação
Por: kamys17 • 30/5/2018 • 4.721 Palavras (19 Páginas) • 306 Visualizações
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Empreendedorismo e Intraempreendedorismo: uma questão de atitude FILION (1993), um dos principais pesquisadores sobre empreendedorismo no Canadá, define o empreendedor como uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões. Nós concordamos com esta noção porque, segundo ela, um empreendedor pode ser uma pessoa que inicia projetos sociais e comunitários; um colaborador que desafia seu próprio tempo e recursos, introduzindo inovações e provocando a expansão da empresa; um gestor público que mobiliza sua equipe ou gera novas políticas governamentais; e mesmo aquele que gera um auto-emprego como profissional autônomo.
No Brasil, para além das distinções empresariais vinculadas ao empreendedorismo de um modo geral, há um movimento orquestrado pelo Governo no setor de tecnologias da informação no qual se destaca o trabalho do FERNANDO DOLABELA (1999), professor da UFMG. A alavancagem da indústria de software no Brasil passa pela influência do trabalho deste autor que, há cerca de uma década, quando teve início o ainda hoje prioritário programa de governo Softex, vem se dedicando ao desenvolvimento do empreendedorismo no Brasil. FLORES (1995), afirma que o ser humano vive em plenitude quando é empreendedor.
Esta idéia nos atrai mais porque vê o ser humano não como um consumidor da vida, mas como um criador de mundo. Esse empreendedor é consciente de sua vida na comunidade e isso requer compartilhar o passado e o futuro e exercer solidariedade. A totalidade dos textos pesquisados seja na Internet, em livros, ou em cursos promovidos por instituições brasileiras, invariavelmente apresenta o empreendedor como aquele que se torna empresário. Nós, por outro lado, acreditamos que ser empreendedor e intraeempreededorismo, é desenvolver um potencial que todo ser humano tem, independentemente de se a pessoa é um empresário ou não. Ser empreendedor é uma questão de atitude e, por isso, o empreendedorismo é fundamental para qualquer maneira de ganhar a vida, seja como funcionário ou como dono de empresa. Ser empreendedor e intraeempreededor não é uma questão de talento só para alguns escolhidos. Estamos convencidos que é uma qualidade em potencial que, ao contrário do que se pensa, é muito comum entre a população em geral. Para se definir um perfil empreendedor, a profissão é um critério irrelevante. Qualquer pessoa - desde que se oriente pela ação e por resultados, que perceba o mundo como um imenso e inesgotável espaço de possibilidades, que tenha visões, imaginação e que, ao longo de sua existência, construa um histórico de realizações - pode ser considerado um empreendedor planejamento em ação (os objetivos a perseguir, qual será a metodologia utilizada quais serão as ferramentas a serem utilizadas), planejamento estratégico (traçar o plano de negócio) O processo de empreender é constituído de quatro etapas.
1º ETAPA= IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES
2º ETAPA= ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO
3º ETAPA= CAPTAÇÃO DE RECURSOS
4º ETAPA= GERENCIAMENTO
2.1- Inovação e Criatividade:
Criatividade e inovação são importantes? Qualquer organização dirá que sim! Afinal num mundo mutante, a estagnação é a entropia! Mas há coerência entre o discurso e a ação? Aí é outra conversa... E esta incoerência pode manifestar-se de várias formas: o líder que não ouve aquela idéia do seu colaborador, porque sempre no momento está muito ocupado, ou até permite que o colaborador exponha, mas continua seus afazeres olhando os seus e-mails ou fazendo outras atividades no computador, sem dar a menor atenção ao que o outro fala. O paradoxo pode se manifestar, também, através daquela reunião (que na verdade é uma exposição unilateral da liderança) e que não se dá lugar a questionamentos, perguntas ou abertura a sugestões dos colaboradores, ou seja, são aspectos não ditos, mas captáveis de que não se valoriza a participação, a liberdade de expressão e a contribuição das idéias das pessoas na empresa.
Outros aspectos que inibem o desenvolvimento da criatividade são, por exemplo, a falta de reconhecimento ao colaborador ou à equipe que fez um excelente trabalho, um clima de muita pressão e estresse para a obtenção de resultados a curto prazo, a falta de flexibilidade das lideranças, o conflito entre equipes de trabalho, a falta de estímulo a trabalhos de equipes inter-funcionais, poucos treinamentos ou estes são deficientes, a ausência de aprovação de recursos para a implantação de novas idéias. Ou seja, uma empresa que sabe da importância de se oferecer produtos e serviços inovadores, porém que não propicia um clima organizacional que facilite a criatividade e inovação.
E, por outro lado, como expandir a capacidade criativa nas pessoas?
Algumas pessoas fazem as mesmas coisas e de forma repetida todos os dias e isso significa que o mesmo dia vai se repetindo indefinidamente por todos os dias da vida com diferenças mínimas. A mesma rotina, os mesmos lugares, as mesmas pessoas, os mesmos hábitos, o mesmo conhecimento, o mesmo trabalho, o mesmo caminho, os mesmos programas e, assim por diante. Dessa forma, é difícil inspiração para que a criatividade deixe de ficar submersa!
Se a pessoa quer ser criativa, deve fazer coisas diferentes todos os dias! Mudar o seu ambiente de trabalho, mudar alguma coisa no seu lar, ver novos filmes, ir a novos lugares, falar com novas pessoas, ler livros variados. Na medida em que a mente fica exposta a novidades, há estímulo, a observação fica mais aguçada e é mais fácil fazer novas conexões entre as idéias.
Por outro lado, quando a pessoa tem paixão pelo trabalho que realiza, a criatividade manifesta-se mais espontaneamente, já que a tarefa é sentida prioritariamente como prazerosa, acima do dever e obrigação.
O autodesenvolvimento com conhecimento não apenas na área de atuação, mas em outros temas, amplia os horizontes e ajuda, também, nas conexões de idéias variadas. Cabe ressaltar também a habilidade de se trabalhar em equipe, já que muitas vezes as idéias pegam “carona” umas com as outras e a sinergia do trabalho de um grupo coeso e diversificado em suas capacidades é muito maior do que a soma do intelecto dos indivíduos que o compõe.
Porém, algumas pessoas conseguem implementar suas idéias e outras não. Por que não? Porque têm receio de se expor, medo do grupo social, de parecerem ridículas e acabam acomodando-se. Para implantar uma idéia criativa é preciso acima de tudo,
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