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Relatório Embalagens Jaguaré

Por:   •  12/11/2018  •  4.168 Palavras (17 Páginas)  •  327 Visualizações

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Metodologia de Trabalho

Uma vez que a empresa foi selecionada, entramos em contato com a secretária de um dos sócios para marcar uma reunião. Logo que marcada, fomos à Barueri para a única sede da empresa, que inclui tanto o local de trabalho dos gestores, quanto o local de produção, a fábrica. Assim, fomos recepcionados de maneira excepcional, estavam nos esperando com uma placa de recepção com o nome de um integrante do grupo. Havia uma estruturação por completa para a recepção de indivíduos que viriam para a reunião, que é aplicada tanto para clientes quanto foi para nós.

O responsável por conceder-nos a entrevista foi Eder Regis Marques, sócio e gestor da Jaguaré. A entrevista foi realizada em uma sala de reuniões e apenas o áudio foi gravado, para nossa consulta. A partir do momento que acabamos a entrevista, fomos guiados, pelo próprio gestor, a um reconhecimento da área de produção. Fomos visitar os locais respectivos das áreas de marketing, desenvolvimento, teste de resistência, produção do papelão, impressão, grampeamento, transformação de tinta, colagem, relação com clientes, entre outros. Conhecemos todo o processo de produção das caixas, no qual o material utilizado é basicamente papel, cola e tinta. O papel é comprado de uma das maiores fabricantes do país, a Klabin. Tal fabricante também explora o mercado da Jaguaré, mas não tem seus produtos tão especificados, permitindo que a Jaguaré tenha clientes fiéis e de longa aliança. Além do papel, que compõe cerca da metade dos gastos da empresa, está a cola, o gás, mão de obra e até manutenção.

Criamos uma série de perguntas que, com suas devidas respostas, nos garantiria um bom conhecimento da empresa, uma vez que a entrevista era o melhor método para coletarmos informações sobre a organização analisada. Tais perguntas abrangem uma larga gama de elementos diferentes da empresa, desde o setor de planejamento até as escalas de produção. A Jaguaré não explora muito além de seu ramo, logo, não há muito que deixamos de ver com uma longa visita à sede. A primeira série de perguntas nos permitiu ter uma ideia superficial da empresa, incluindo fatores mais perfunctórios. Já após uma breve introdução da organização, perguntas mais quantitativas foram feitas, contando com os valores e as preocupações que a empresa tem em uma esfera social. Assim, partimos para uma interpretação completa da instituição.

Um diferencial da empresa que cabe salientar é o modo com qual ela trata seus funcionários, os quais são tidos como preferência, prezando sempre pela sua satisfação e igualdade perante todos os colaboradores da instituição. Além disso, a empresa conta com valores virtuosos citados pelo gestor, como fé, justiça e igualdade. Para exemplificar a diversidade de tal organização em relação às outras, cabe citar que a empresa segue uma linha de pensamento alternativa, denominada de Metanoia, por Ricardo Tranjan. Tal teoria possibilita uma maior participação de cada integrante da organização de maneira ativa, de modo que a sinergia criada no ambiente de trabalho proporcione uma experiência prazerosa, e não fastidiosa como em muitas fábricas de produção em massa. Por isso, a Jaguaré já ganhou uma série de prêmios que a consideram uma empresa ideal para trabalhar.

Outrossim, utilizamos as teorias estudadas em sala de aula para identificar, na prática, como ocorre o funcionamento de fatores como o planejamento, organização, direção e controle. Logo, é possível dizer que muitas das teorias, tanto recentes quanto antigas, são frequentes no ambiente organizacional. Muitos dos conceitos estão absconsos no meio de produção, de modo que podem ou não serem identificados facilmente. Por exemplo, o método de produção de Taylor já está incluído no modo com qual as máquinas são produzidas, uma vez que elas são sob medida e adaptadas para garantir uma produção mais eficiente, de modo que siga os valores e metas estipuladas da empresa.

Descrição da empresa e aplicação dos conceitos

A empresa Embalagens Jaguaré, fundada em 1974 e localizada na cidade de Barueri no estado de São Paulo, possui 300 funcionários. E, de acordo com o IBGE, seu ramo de atividade da empresa é o de embalagens, figurando como seu principal produto as caixas de papelão ondulado. Sua missão é contribuir com o sucesso dos parceiros, valorizando o seu negócio e seus produtos, através de soluções inovadoras, produtos de alta qualidade e o melhor custo benefício.

Ainda, sua visão é de ser reconhecida pelos clientes e pelo mercado como uma empresa única, com produtos de qualidade superior e nível de serviço inigualável. Para tanto, os valores adotados no dia a dia da empresa são respeito, comprometimento, união, amor, honestidade e humildade. A companhia da tamanha prioridade para tais elementos que sua política, os valores, a missão, a visão e o propósito da empresa são expostos em banners e cartazes por toda a fábrica.

Simultaneamente, ao analisarmos o desempenho atual da empresa, denotamos que em decorrência da atual recessividade da economia brasileira, muitos dos clientes, indistintamente de seu histórico com a Jaguaré, sendo ele longo ou pequeno, estão sendo atraídos por produtos mais baratos, mesmo eles não tendo uma qualidade tão elevada quanto a das embalagens produzidas pela empresa analisada por nós.

Além disso, a companhia tem de lidar atualmente com uma variável social, uma vez que tem se tornado cada vez mais comum o uso do dinheiro do caixa da empresa para o financiamento de atividades operacionais rotineiras, o que demonstra que a entrada de capitais, através dos contratos com clientes, para o desenvolvimento sólido da empresa, não tem sido suficiente. Dessa forma, instala-se um cenário, que faz com que haja um abalo moral na empresa, principalmente por parte dos gestores, ao passo que, ao avaliar apenas os problemas financeiros, instala-se o medo e a incerteza, o que leva induz os colaboradores a pararem de criar e inovar por medo de perder o emprego, atentando-se apenas a desempenhar a função a qual lhes foi atribuída, e nada mais, contribuindo assim menos para o futuro da empresa do que caso arriscassem um pouco ou tivessem iniciativas ousadas. Contudo, os gestores da empresa despendem um grande esforço para tentar uma abordagem em que os problemas de caixa, do colaborador e do cliente sejam tratados respectivamente de forma separada.

Ademais, observa-se a saliente presença da variável tecnológica na empresa, que afeta

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