RESPONSABILIDADE SOCIAL PLANOS DE AÇÃO PARA QUE NÃO COMPROMETAMOS O FUTURO DO PLANETA
Por: Lidieisa • 23/4/2018 • 5.797 Palavras (24 Páginas) • 419 Visualizações
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3. QUAIS PODERIAM SER OS PLANOS DE AÇÃO PARA QUE NÃO COMPROMETAMOS O FUTURO DO PLANETA?
Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Conceito que representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.
Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende.
Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento economico. O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.
O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não seria possível.Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes. Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados.
Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades. Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial.
Dentre os varios planos de ação que podemos utilizar como exemplo para esse trabalho vamos dar enfase e abordar um pouco mais sobre esses topicos a seguir:
- Redução da Pobreza
- Redução do consumo excessivo dos mais ricos
- Melhoria da gestão pública
- Financiamento adequado para programas ambientais
4. REDUÇÃO DA POBREZA
Os pobres existem, e estão em toda a parte, a pobreza externa se refere ás pessoas que não tem uma renda que dê para suprir suas necessidades básicas de alimentação, moradia, saúde, educação, transporte, lazer, vestir-se, etc. Se faz necessário explicar que não existe milagre ou mágica que permita alguém viver bem e com dignidade com uma renda imoral, ainda quando as tem.
Isso traz muitas consequências para sociedade em geral como a prostituição, mendigos, assaltos e todos os tipos de violência. As responsabilidades que o Estado tem de identificar as causas e consequências da pobreza, assim como as maneiras de erradica-la reduzindo as desigualdades sociais, pois embora modeladas por diferentes concepções do papel do Estado na sociedade contemporânea, esquerda, direita e suas nuances têm alguma concordância de que é preciso mudar o modo de intervenção desse Estado – formas e meios – em um cenário conformado pela globalização e pelas mudanças econômicas e sociais.
Quando são examinados os aparatos através dos quais o Estado intervém na sociedade, é preciso considerar que um desenho das organizações governamentais e a forma de organizar os processos de trabalho resultam de um processo histórico, moldam a intervenção e resistem à sua uma dança. Seja a finalidade restringir ao mínimo a intervenção do Estado, na lógica da supremacia do mercado, seja uma intervenção fundada no princípio da solidariedade e voltada para o desenvolvimento social, o aparato do governo e todos os interesses nele cristalizados surgem como empecilhos à mudança. Não é sem motivo que governos de vários matizes ideológicos estejam empenhados e, muitas vezes, enredados, em processos de reforma ou ” reinvenção” administrativa. Sabe-se que as condições de pobreza são causadas por fatores culturais, sociais, econômicos, políticos e pela corrupção.
Desde o descobrimento do Brasil é possível encontrar desigualdades entre as classes. É considerado vergonhoso um país com renda per capita alta ter uma grande quantidade de pessoas passando fome, não por que não trabalham, mas sim porque as condições de trabalho são sórdidas e a remuneração é tão baixa que não consegue nem suprir as necessidades básicas de uma família.
Certos fatores geográficos, biológicos e sociais multiplicam ou reduzem o impacto exercido pelos rendimentos sobre cada indivíduo. Entre os mais desfavorecidos faltam em geral determinados elementos, como instrução, acesso á terra, saúde e longevidade, justiça, apoio familiar e comunitário, crédito e outros recursos produtivos, voz nas instituições e acesso a oportunidades.
Ser pobre, não significava viver abaixo de uma linha imaginaria de pobreza – por exemplo, auferir um rendimento igual ou inferior a US$ 2 por dia. Ser pobre é ter um nível de rendimento insuficiente para desenvolver determinadas funções básicas, levando em conta as circunstâncias e requisitos sociais circundantes, sem esquecer a interconexão de muitos fatores.
A mulher com maior nível de instrução, explica, tende a ter um trabalho mais bem remunerado, mais controle sobre a própria fecundidade e um índice de saúde mais elevado para si própria e para seus filhos.
A forma como um indivíduo deve apresentar se para ser aceito em sociedade a roupa que veste, a aparência que têm limita e condiciona suas opções econômicas, fenômeno que se qualificava de ” Vergonha social”.
Em vez de medir a pobreza pelo nível de renda, calcule-se o que o indivíduo pode realizar com essa renda a fim de se desenvolver, levando em conta que essas realizações variam de um indivíduo para outro e de um lugar para outro. De outra forma, não teria explicação a existência, nos países ricos, de bolsões de pobreza nos países ricos, entre pessoas de rendimento médicos. Nos bairros marginalizados dos Estados Unidos, o baixo nível de instrução, a precariedade dos serviços de saúde, a falta de serviços sociais e a ameaça do crime violento tornam a qualidade de vida (medida em termos de longevidade), mortalidade infantil, serviços de saúde e educação e índice de segurança) comparável ou até inferior à de muitos pobres do resto do mundo, mesmo para pessoas de rendimentos
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