RESPONSABILIDADE SOCIAL
Por: eduardamaia17 • 28/4/2018 • 1.819 Palavras (8 Páginas) • 289 Visualizações
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demanda terá renda para usufruir dos produtos ou serviços.
O consumo em excesso é um dos aspectos que inevitavelmente acaba sendo relacionado à responsabilidade social empresarial. As empresas são muito interessadas em ocasionar as vendas, por essa razão, devem utilizar métodos, tecnologias e ferramentas que permitam a produção de forma eficiente e que acima de tudo não prejudique a cadeia de valor, inclusive o consumidor e o descarte final do produto, entretanto, nem sempre estas condições são levadas em consideração.
Muitos são os processos que influenciam a venda, em essência, a forma que o produto é apresentado ao mercado, ou seja, despertando o desejo aos clientes. Na maioria das vezes, o marketing realizado é muito forte, com único objetivo de evidenciar que o produto é um bem de valor, e que independente de sua função o consumidor precisa adquirir.
Atualmente, existem várias agências reguladoras, e a que pode atuar na defesa de propagandas é o CONAR - Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária. A participação de uma agência reguladora é fundamental, pois o que está em jogo é o psicológico das pessoas afetadas para a compra do produto ofertado, que ocorre involuntariamente.
Em 2004 o Banco Itaú criou o programa “Uso consciente do dinheiro", a empresa acredita que um crescimento sustentável demanda uma sociedade consciente, principalmente quando se trata de consumo, o programa foi criado com o objetivo de orientar os clientes a evitar o consumismo exagerado, para que assim possam visar um projeto de vida em longo prazo. Para tanto, foram criadas cartilhas orientando o uso consciente do cartão de crédito e conta corrente, além palestras sobre o tema.
O que mais preocupa as instituições voltadas à responsabilidade social, é o consumo em excesso e de forma desigual. Aqueles que possuem maior poder aquisitivo são os que menos demonstram preocupações na hora da compra, inclusive, não dão a devida importância na forma em que o produto será descartado. Em referência a isso, é considerada a forma de descarte dos produtos por parte dos países mais ricos, em relatório divulgado pela Organização Internacional do Trabalho:
“Os países em desenvolvimento são o destino de 80% do lixo eletrônico produzido nas nações ricas, mas carecem da infraestrutura, de tecnologias de reciclagem apropriadas e da regulamentação legal para absorver essa vasta quantidade de detritos.”
Além desse ponto, os próprios países em desenvolvimento também estão gerando altas quantidades de lixo eletrônico. O problema a ser trabalhado é a existência de uma infraestrutura adequada para tratar este problema. A ausência de regulamentações não contribui para assegurar a segurança dos que lidam com o descarte dos produtos e a falta de incentivos financeiros para reciclar de forma responsável.
4 MELHORIA DA GESTÃO PÚBLICA
A gestão pública afeta toda a sociedade, e tem como foco o bem público, no âmbito de atender as demandas da sociedade. Para atingir tal objetivo, ela deve ser tradada de forma imparcial e voltada para as ações sociais. A orientação da responsabilidade social corporativa para o governo se refere ao cumprimento de suas obrigações legais. (ASHLEY, 2002).
É essencial que exista uma separação entre o espaço público e o privado, contudo, o governo pode intervir nas falhas de mercado, tentando refrear as externalidades negativas causadas pelo setor privado no momento da produção, em suma, o objetivo é resolver os conflitos de interesses no âmbito econômico gerado entre setor público e privado, com expectativa de melhorar o bem estar da sociedade.
Com a finalidade de internalizar uma externalidade, o governo pode interferir no mercado com a utilização do imposto de Pigou. O imposto serve como uma forma de retorno a todos afetados com a poluição lançada pela indústria, além disso, o imposto colabora para uma queda na produção, alcançando um equilíbrio de produção socialmente ótima.
O governo deve ser muito cuidadoso ao adotar medidas para resolver os problemas sociais, pois pode acabar complicando ainda mais a situação ao invés de apresentar uma solução, para evitar esse problema é importante que a população esteja consciente do seu poder e papel como eleitor sobre o agente público, além disso, deve haver auditorias pelo externo e interno dos órgãos públicos. Portanto, o setor público, obrigatoriamente precisa informar quanto ao bom uso dos recursos e prestar contas confiáveis, com transparência e clareza à população, e no caso de má conduta é necessário que aconteça a punição.
Uma boa gestão pública foca em combater não só as falhas externas, como as de mercado, mas, sobretudo, as falhas do governo. É indispensável dar prioridade as políticas públicas básicas, como saúde, educação, segurança, justiça e lacunas na infraestrutura do país. E ainda assim, observar os fatores relacionados à estratégia da gestão, como a profissionalização dos cargos ocupados, eficiência voltada para as melhores formas de orçamentos, efetividade para fundamentar uma visão de gestão em longo prazo e por fim, maior transparência e responsabilização para com a sociedade.
Levando em conta as mudanças nos processos contínuos, faz-se necessária também à mudança na gestão pública, pois com a disponibilidade de tecnologias e informações a visão de mundo está sendo ampliada. As pessoas não devem ser entendidas apenas como pagadoras de impostos, mas como clientes do Estado que geram os recursos para a manutenção do Estado, e a obrigação deste é manter a satisfação dos seus clientes.
“Observa-se, nas últimas décadas, o alto grau de desenvolvimento técnico-científico que tomou conta da sociedade, com a ocorrência de grandes transformações tecnológicas, econômicas e sociais, contribuindo assim para que novos modelos na forma de gerenciar fossem adaptados às organização em geral. Para as organizações públicas, o grande desafio se estabelece nas áreas de competência, eficiência e qualidade. Com as mudanças ocorridas na forma de pensar e agir da sociedade, impostas
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