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Plano Estratégico Nissan

Por:   •  10/4/2018  •  7.029 Palavras (29 Páginas)  •  279 Visualizações

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Resumo

Objetivo: o presente trabalho tem como objetivo obter um maior esclarecimento das estratégias empresariais da montadora Nissan no Brasil, no período dos últimos cinco anos. Metodologia: a metodologia aplicada foi a de uma analise de estratégia feita pelos próprios graduandos tendo como base pesquisas sobre noticias, histórico da empresa além de sua atuação no mercado nacional, e teorias de estratégia estudadas em aula. Resultados: Como resultado obteve-se um maior esclarecimento a cerca do plano estratégico da montadora Nissan no Brasil e uma análise de possível futuro baseado nas teorias desenvolvidas em aula e nas pesquisas realizadas.

- Histórico: Nissan Motor Company Limited

Fundada no Japão em 1933, a Nissan surgiu como uma divisão de automóveis da Tobata Casting . Em 1950 iniciou um plano de expansão, firmando em 1959 uma subsidiária nos Estados Unidos. No ano de 1999 uma aliança entre Renault- Nissan permitiu a junção de forças de cada empresa, tornando-se assim a 3ª maior montadora de veículos do mundo.

Tal união possibilitou não só a integração de conhecimentos e cultura, assim como também o compartilhamento de plataformas.

No Brasil a empresa iniciou suas atividades em 2000 e a partir de 2002 com a aliança firmada com a Renault, inaugurou sua primeira fábrica em São José dos Pinhais - Paraná. Em 2010 tal união possibilitou a comercialização de 7,276 milhões de veículos.

Hoje é reconhecida mundialmente pela excelente qualidade de seus produtos, assim como pelos altos investimentos em tecnologia avançada.Se encontra presente em 190 países e conta com cerca de 151 mil empregados distribuídos em unidades industriais localizadas em 19 países.

Ao todo são 37 fábricas, 24 centros de Pesquisa e Desenvolvimento e 5 estúdios de design e mais de 10 mil pontos de vendas. A Nissan produz produtos inovadores e únicos e possui como visão enriquecer a vida das pessoas, foi pioneira na criação e utilização de transmissões continuamente variadas( CVTs) e de sistemas automatizados e robôs industriais na produção, assim como foi a primeira montadora a receber globalmente a certificação 14001, que atesta processos ecológicos.

A criação e produção em larga escala do primeiro carro 100% elétrico do mundo , o Leaf , foi um marco para a Empresa que tem se tornado mais popular e bem quista internacionalmente por seus consumidores.

A Empresa também detém no Brasil vários prêmios e reconhecimentos perante seus modelos de veículos. Dentre eles destaca-se o Nissan March, eleito por 2 anos consecutivos, 2012- 2013, pela revista Car and Driver, como a melhor compra dentre veículos de sua categoria( Hatch de entrada.)

- Ambiente Interno

Os recursos internos de uma organização podem ser considerados ampliadores da vantagem competitiva da mesma, desta forma a análise de tais recursos é importante para conhecer seu potencial. O VRIO (sigla que representa ‘valor’, ‘raridade’, ‘imitabilidade’ e ‘organização’), é um elemento integrador que possibilita ou capacita a análise da empresa para determinar seu potencial competitivo. Analisando a Nissan podemos concluir que :

A produção enxuta, baseada na montagem de veículos de forma simultânea a partir do número de pedidos efetuados em suas concessionárias, permite o fim do estoque de veículos e peças , assim como minimiza o desperdício, ociosidade de tempo e trabalho e gera o aumento de produtividade. Tal método baseado no Just-in-Time possui o nome de “Douki Seisan” e gera uma integração de modelos diferentes em uma única plataforma de montagem e possibilita a produção e entrega do veículo em 20 dias, prazo pequeno perante o de outras montadoras que produzem em série seus veículos de um mesmo modelo e cor. Esta qualidade assim pode ser considerada um ponto de VALOR

para a Nissan, pois permite a mesma melhore sua posição competitiva perante mercados em que os clientes busquem ter o seu veículo disponível em um espaço de tempo reduzido, com a mesma qualidade e vantagens que as outras marcas proporcionam.

A partir da entrada de Carlos Ghosn na presidência da Nissan em 2001, a empresa passou por um processo extremo de mudanças internas que culminaram em forças e aprendizado organizacional para a mesma. Desta forma os altos investimentos em inovação e tecnologia de ponta possibilitaram a Nissan criar modelos de automóveis com design avançado e cada vez mais atraentes pela mecânica e benefícios em serviços. Um dos investimentos mais empolgantes da empresa se baseia no Leaf.

O Leaf é considerado o primeiro carro 100% elétrico produzido e comercializado em larga escala no mundo. Tal proeza faz da Nissan pioneira no assunto e lhe proporciona RARIDADE, de forma que lhe garante por um certo período vantagem competitiva. As outras empresas terão de fazer altos investimentos em veículos similares caso queiram concorrer no mercado do Leaf.

Outro exemplo, mas desta vez em outro setor, é o Nissan GT-R. Desde que foi lançado, os modelos Nissan GT-R não são apenas referência em engenharia automobilística esportiva, mas também um modelo consolidado no mercado, campeão de vendas, e cujas inovações ainda não foram totalmente elucidadas por parte de especialistas, o que configura de maneira ideal a questão da RARIDADE. No caso, mesmo com altos investimentos, criar um produto com valor similar por parte de concorrentes não é garantido.

Também nas linhas mais econômicas de produção, a detenção do domínio do processo industrial e engenharia automobilística conferem vantagem competitiva à empresa, na medida em que a permitem explorar mercados emergentes, produzindo modelos com diferenciais tecnológicos e melhor design com menor custo do que concorrentes, como é o caso da marca “Datsun” e seus modelos.

A integração de novas ideias e a inserção de novos colaboradores de diferentes nacionalidades proporcionou para a Nissan a mescla de conhecimentos, de forma que as

características culturais pudessem contribuir para criar na empresa um ambiente dinâmico, criativo, interativo e diversificado, transformando o ambiente interno da empresa frente ao antigo e obsoleto modelo empresarial tradicional das empresas asiáticas em determinado momento, com políticas organizacionais rígidas e irracionais (como por exemplo a manutenção de funcionários improdutivos por seu tempo de empresa) frente ao crescimento da empresa no longo prazo e ao mercado internacional.

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