PROJETO DE INFORMAÇÕES DE INVESTIMENTO FUNDAÇÃO PETROS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E POLÍTICAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

PROJETO DE INFORMAÇÕES DE INVESTIMENTO

FUNDAÇÃO PETROS

FÁBIO BARBOZA

JÚLIA VILHENA

STÉPHANIE AMBRÓSIO

RIO DE JANEIRO

2017

FÁBIO BARBOZA

JÚLIA VILHENA

STÉPHANIE AMBRÓSIO

PROJETO DE INFORMAÇÕES DE INVESTIMENTO

FUNDAÇÃO PETROS

Artigo apresentado à Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro como exigência parcial para obtenção da aprovação na disciplina de Sistema de Informação Gerencial

Orientador: Cláudio Pitassi.

RIO DE JANEIRO

2017

1. INTRODUÇÃO

O Sistema Brasileiro de Previdência é estruturado com base em três regimes previdenciários: o Regime Geral, a cargo do INSS; o Regime Próprio dos servidores; e o Regime complementar.

Destacando para o presente trabalho o Regime Geral de Previdência Complementar, que se constitui pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), sem fins lucrativos, que são chamadas de Fundos de Pensão, e pelas Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC), com fins lucrativos, mais conhecidas como “previdência privada aberta”.

A maior divergência entre elas é a maneira em que são obtidas. Os Fundos de Pensão podem ser obtidos por empregados com vínculos a alguma empresa, por patrocinadoras ou associados ou membros de pessoa jurídica de caráter profissional, classista ou setorial, os instituidores.

Em contrapartida, a previdência privada aberta pode ser feita por qualquer pessoa, incluindo funcionários de uma empresa ou conglomerado que tenham a intenção de obter algum dos planos disponíveis.  Ao contrário da previdência pública, os Fundos de Pensão utilizam-se do regime de capitalização, o que permite a geração de reservas durante um espaço de tempo para o pagamento dos benefícios.

Portanto, a empresa escolhida para a análise do sistema é A Fundação Petros de Seguridade Social, que se apresenta no mercado brasileiro como um dos maiores Fundos de Pensão.

1. OBJETIVO

O presente trabalho busca fazer uma análise de um sistema de informação gerencial. Essa análise é feita através de um parâmetro de resultado de antes e depois da implantação da ferramenta QLIKVIEW, que será aplicada no setor de Gerência de Planejamento/Processamento de Portfólio (GDI/PP).

1. FUNDAÇÃO PETROS DE SEGURIDADE SOCIAL

Com o objetivo de preservar a qualidade de vida de seus empregados, durante o trabalho e também na aposentadoria, no início da década de 1960, a Petrobrás- Petróleo Brasileiro S/A solicitou um estudo sobre uma previdência diferenciada para seus trabalhadores.

Porém, a instituição da Petros só aconteceu de fato na década de 1970, quando a primeira diretoria executiva tomou posse, em março e só teve o início de suas atividades em julho do mesmo ano. Muitos aderiram ao plano da Petros, além da sua maior cliente, Petrobras – Petróleo Brasileiro S/A, também contava com a Petroquisa, Petrobras Distribuidora (BR), Braspetro, entre outras.

Em 1970 a Petros, assim que iniciou as suas atividades, já contava com mais de 29 mil empregados no plano de previdência, que representava para os trabalhadores uma aposentadoria mais tranquila e em contrapartida, para as empresas, tornou-se um mecanismo importante para a atração e retenção de talentos e valorização profissional. Em 1972 a Petros já contava com 32 mil participantes.

O desenvolvimento da Petros aconteceu com uma surpreendente crescente na 1980, já se contabilizava 80 mil participantes distribuídos em 17 patrocinadoras e mais de 18 mil benefícios já haviam sido proporcionados.

Os anos 1990 foram um período de grande transição no Brasil, com as privatizações ocorridas nesse período, as empresas que se desvincularam do sistema Petrobras mantiveram seus planos sob a administração da Petros. A partir daí a Fundação passou a ser de fato uma entidade de previdência multipatrocinada e multiplano.

Em 2007 há um marco importante que é a criação do Plano Petros 2 para novos empregados do Sistema Petrobras. Sua organização se eu a partir nada negociação entre a representação dos trabalhadores e a patrocinadora, com assistência dos especialistas da Petros. Depois de 8 anos após ser estabelecido, em 2015, o Plano Petros-2 passou o número de R$ 11 bilhões em patrimônio e 49 mil participantes. Com esses números, se tornou o maior do país na modalidade contribuição variável, segundo a Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). No final de 2016, no total são 149.861, sendo 86.153 (57%) dos seus participantes são ativos, ou seja, contribuintes, e 63.708 (43%) eram assistidos, aqueles que já são beneficiários dos planos de aposentadoria complementar (gráfico 1).

Gráfico 1 - Distribuição da População da Fundação Petros em percentuais - 2016

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Gráfico 2 – Nos últimos 10 anos, a trajetória do patrimônio

[pic 2]

1. MISSÃO E VISÃO

• Missão: Oferecer produtos e serviços de seguridade adequados às expectativas de seus participantes, patrocinadores e instituidores, geridos com eficácia, transparência e responsabilidade social.
• Visão: O reconhecimento por eficiência e eficácia no fornecimento de seus produtos de seguridade, com foco no Sistema Petrobras.

1. SERVIÇO PRESTADO E CLIENTES

O principal serviço oferecido pela Fundação Petros são os planos de aposentadoria. Esses são planos são divididos em três modalidades:

• Benefício Definido (BD)

É um benefício pré-estabelecido no momento de adesão, em função do salário ou média salarial na ocasião da concessão. Nesse modelo, as contribuições são distribuídas em contas coletivas e o valor da contribuição pode variar de acordo com a garantia do pagamento do benefício. Seu reajuste é em função de índice econômico ou salarial. O benefício de risco em função do salário ou média salarial no momento da concessão fica garantido pelo Fundo Coletivo do Plano.