PEDAGOGIA EMPRESARIAL: A IMPORTÂNCIA DO PEDAGOGO NO AMBIENTE EMPRESARIAL

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- FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

Para ser mais especifico, deve-se ter um embasamento de conhecer o verdadeiro sentindo do que é ser um pedagogo empresarial. Para Cassimiro (2014, p. 1) “o pedagogo como instrumento de educação na empresa tem capacidade e os conhecimentos necessários para identificar, selecionar e desenvolver pessoas para o âmbito empresarial. Este profissional possui competências para trabalhar na área de recursos humanos”.

Esta tópico do artigo será dividido em 2 partes: a primeira é o histórico da pedagogia no Brasil e a segunda é a delegação da função do pedagogo.

Na empresa em si, tem-se o pedagogo para que possa haver um crescimento, o mesmo tem que ser flexível, e contribuir para o objetivo primordial, e deve apresentar tanto na teoria com na prática sua função que parte do treinamento e desenvolvimento de pessoas, e também trabalhar com projetos que visam a melhor qualidade da empresa. Transmitir técnicas, elaborações e treinamentos fazem parte de seu trabalho, e seu foco deve estar direcionado no setor de empregados e empregadores, interação com os níveis hierárquicos da organização, onde haja reciprocidade entre a autoridade e funcionário, através de ações humanizadas. Sabe-se que o bem primordial de uma empresa são seus funcionários e clientes, por este motivo ao requisitar uma pessoa qualificada para fazer um progresso na empresa, tem a tendência de melhor satisfação para os clientes. Segundo Cassimiro (2014, p. 1):

O que se pode observar claramente é que o pedagogo empresarial cumpre um importante papel dentro das empresas e organizações articulando as necessidades junto da gestão de conhecimentos. Cabe a este profissional provocar mudanças comportamentais nas pessoas envolvidas, favorecendo os dois lados: o funcionário que quando motivado e por dentro dos conhecimentos necessários, sente-se melhor e produz mais e a empresa que quando se matem com pessoas qualificadas obtém melhores resultados e maiores lucratividades. Contudo, o pedagogo e a empresa fazem uma ótima combinação, pois em tempos modernos ambos têm o mesmo objetivo de formar cidadãos críticos com competências para tal função.

A partir das informações acima, sugere-se a todas as empresas que tenham profissionais habilitados com aperfeiçoamento e formação profissional, que possa realizar um bem maior na organização.

- HISTÓRICO DA PEDAGOGIA NO BRASIL

O histórico da Pedagogia se deu ao longo das décadas. No inicio do século XX, alguns movimentos provocaram mudanças na educação, movimento escolanovista lutava por uma melhor educação e implantação de universidades no Brasil. A partir disso foi fundada a Faculdade de Filosofia e Letras, que é uma das bases para a criação de inúmeras faculdades que existem no nosso país. No ano de 1930, as Escolas Convencionais começaram a ser substituídos por Institutos de Educação. Segundo Piletti (2007, p. 207), “a primeira iniciativa da Revolução de 1930 no campo da educação, foi a criação do Ministério da Educação e das Secretárias de Educação dos Estados”. Nestes institutos o professor teria sua formação no período de 2 anos, também ofereciam cursos de especialização, aperfeiçoamento e extensão. O primeiro curso superior foi criado no ano de 1935, a pedagogia foi incorporada na Universidade do Distrito Federal. A universidade concede a quem se formava uma “licença magistral”.

O decreto lei n. 1.190 de 04 de abril de 1939, dita que as faculdade ou universidades, teriam que visar a formação de bacharéis e licenciados para atuar em várias áreas. Para que acontecesse, a pessoa estudava durante 3 anos e saia formada em bacharel, fazia um ano de didática e saia com a licenciatura, esse esquema ficou conhecido como 3+1.

O requisito currículo, na visão dos alunos gerava o sentimento de insatisfação, pois o curso de pedagogia oferecia poucas práticas, e a função no mercado do trabalho estava começando a ficar exigente. No período de 1960-1964, ficou marcado pelo tecnicismo, que havia a pressão de formar trabalhadores para o mercado capitalista. Está ideologia começou a orientar a política educacional, que passou a ser um instrumento de desenvolvimento econômico do país.

- FUNÇÃO DO PEDAGOGO NA EMPRESA

Sabe-se que a área de treinamento dos Recursos Humanos é o responsável pelo processo educacional do funcionário no ambiente organizacional. E é neste contexto que o pedagogo é convocado para trabalhar na empresa, pois muda o paradigma do contexto e começa a atender as exigências que as empresas têm. “O termo pedagogia na empresa foi empregado pela primeira vez no inicio da década de 80, quando surgiram alguns cursos universitários sobre a matéria.” (FONSECA, 2007, p. 58). Quando foi denominada essa função ao pedagogo, a ideia era da necessidade de preparação e formação para os Recursos Humanos.

O RH é o fator essencial para o êxito profissional de um funcionário, mas o pedagogo é quem possui a habilidade de impulsionar o crescimento do profissional, podendo ser individual ou coletivo.

O pedagogo na empresa pode promover o aprendizado, podendo desencadear um processo de mudança nas condições do trabalho, também de gerar novas oportunidades que visem preencher as lacunas existentes na formação de cada funcionário. O mesmo também programa e dinamiza situações de aprendizagem, visando atender as necessidades no ambiente empresarial.

“Um dos propósitos da pedagogia empresarial é a de qualificar todo o pessoal da organização nas áreas administrativas, operacional, gerencial, elevando a qualidade e a produtividade organizacional”. (RIBEIRO, 2007, p. 9). Além de participar da contribuição do crescimento do funcionário, o pedagogo empresarial atua como um motivador de trabalho em equipe, o mesmo é um dos grandes desafios nas empresas. Segundo Ribeiro (2007, p. 11), “o pedagogo promove a reconstrução de conceitos básicos como, espírito de equipe, autonomia emocional e cognitiva”.

Ao desenvolver o trabalho na empresa, o pedagogo empresarial não fica distante do seu legado de ensinar, isto porque, atuando na organização, está envolvido com processos de aprendizagem. Vê-se em muitas empresas o analfabetismo funcional, este é um problema silencioso que afeta a organização. Segundo uma pesquisa realizada pela ONG Ação Educativa, que foi publicada pela Folha Online, 38% dos brasileiros podem ser considerados analfabetos funcionais, isso quer dizer que, funcionários são capazes de ler o que está escrito, porém não conseguem compreender