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Os Fundamentos da Administração

Por:   •  5/3/2018  •  8.217 Palavras (33 Páginas)  •  239 Visualizações

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Técnicas: Habilidade técnica é o entendimento e a proficiência no desempenho de tarefas específicas. A habilidade técnica inclui o domínio dos métodos, das técnicas e dos equipamentos que envolvem funções específicas como engenharia, produção e finanças.

- Habilidades Conceituais - Alta administração (elaboração de planos estratégicos, formulação de estratégias, concepção de novos modelos de negócio e de gestão).

- Habilidades Humanas - Gerência Média: Habilidades Humanas (liderança, trabalho de equipe, desenvolvimento de pessoas, gestão de talentos, etc.)

- Habilidades Técnicas – Chefia Operacional (implantação das ações, supervisão do trabalho a ser executado, etc.).

Conclusão

A administração é um misto de ciência e arte, ciência porque seu exercício é pautado por princípios, técnicas e conhecimentos, e arte porque exige do administrador o uso da sua intuição e sensibilidade, pois nem sempre dispõe de dados e informações suficientes para a tomada de decisões.

Aula 2 – Da Produção Artesanal à Produção Industrial

Dos escravos aos burgueses

O Império Romano, marco da História Ocidental, tinha como objetivo conquistar e ocupar novos territórios, colonizando-os. Entretanto, essa colonização era nitidamente marcada por uma relação servil.

Com a decadência e a destruição do Império Romano do Ocidente, passou a estabelecer uma nova forma de sociedade: o feudalismo. Os senhores feudais tinham como principal função guerrear e defender seu feudo, além de exercer considerável poder político sobre as demais classes. Os servos, constituídos pela maior parte da população camponesa, presos à terra e sofrendo intensa exploração, eram obrigados a prestar serviços ao senhor e a pagar-lhe diversos tributos em troca da permissão de uso da terra e de proteção militar. Muitas terras europeias da Idade Média tornaram-se livres das relações servis e do predomínio dos senhores feudais, por falência dos nobres ou por incapacidade de gerir suas posses. Logo, tais terras transformaram-se em cidades. Essas cidades chamavam-se burgos, e os habitantes, burgueses. Os cidadãos dessa nova categoria social tinham liberdade para organizarem-se, e os papéis sociais na comunidade tornaram-se mais diversos, propiciando uma atividade econômica vigorosa e o surgimento de profissionais autônomos.

Do servo ao artesão

Diferentemente dos feudos, nos quais o trabalho tinha por finalidade a subsistência da comunidade, nos burgos existiam profissionais (oriundos da classe dos camponeses, em sua maior parte) cujas habilidades propiciavam um comércio de produtos necessários à vida social. Com a emergência das corporações de ofício, surgiu a divisão do trabalho sob forma de especialização na produção de determinadas categorias de bens.

O trabalho realizado, tinha não só o objetivo de suprir necessidades da família, mas, da sociedade como um todo. O excedente de produção era oferecido no mercado regional e utilizado como objeto de troca e venda. Tal sistema denominava-se economia de troca.

A produção dessa época era em pequena escala.

Do artesão ao operário

Inicialmente, o que era produzido era inteiramente consumido no local. À medida que o consumo aumentou, o comércio se fortaleceu. Logo, o mercado consumidor passou a exigir uma maior oferta de produto, fazendo com que as antigas e tradicionais oficinas fossem ampliadas para dar vazão à demanda. Transformando-se em fábricas, e nelas a produção ganhou uma escala maior.

Com o surgimento das fábricas, houve necessidade de dividir o ofício, essa divisão social do trabalho criou novas categorias de trabalhadores, e estes foram divididos em setores, em partes da produção.

Das Oficinas para fábricas

O aumento do consumo exigiu aumento da produção, favorecendo a criação de máquinas para aumentar a produtividade. Tarefas realizadas manualmente por esses profissionais foram mecanizadas, boa parte da mão-de-obra foi substituída por máquinas.

A esse período histórico de intensas modificações socioeconômicas que transformaram a Europa dos séculos XVIII e XIX se dá o nome de Revolução Industrial. Iniciou-se um processo ininterrupto de produção coletiva em massa, de geração de lucro e de acúmulo de capital e os novos “senhores” passara a ser os donos das fábricas e do capital. Com o surgimento das primeiras fábricas e da divisão do trabalho, nascia o capitalismo industrial.

Manufatura x industrialização: características dos modos de produção

A principal diferença entre o sistema artesanal e o sistema industrial moderno é o nível de produção: o artesanal, em pequena escala; e o industrial, em grande escala.

Processo artesanal

Produção em massa

• trabalhadores altamente qualificados;

• uso de ferramentas manuais;

• fabricação de cada produto de acordo com as especificações do comprador;

• os produtos são feitos um de cada vez.

• profissionais especializados projetam produtos que serão fabricados por trabalhadores não-qualificados ou semiqualificados, operando equipamentos caros e de finalidades específicas;

• são produzidos artigos padronizados em grande quantidade.

Na produção artesanal, o produto é feito por encomenda, sendo produzido um de cada vez com o uso de ferramentas manuais. Na produção em massa, ao contrário, o produto é feito em série, em grandes quantidades, de forma padronizada. Ao contrário da produção artesanal, na qual o trabalho era especializado, o trabalhador da produção industrial é não-qualificado ou semiqualificado.

Sistema fábrica

O sistema fábrica é, portanto, o resultado da concentração dos trabalhadores num mesmo local de trabalho. Dominado e controlado pelo capitalista (investidor, aquele que detém o capital), na fábrica predominam a hierarquia, a disciplina, a vigilância e, sobretudo, o controle de tarefas e movimentos dos trabalhadores

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