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Orçamento de Caixa

Por:   •  22/1/2018  •  2.064 Palavras (9 Páginas)  •  264 Visualizações

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Lunkes (2009, p. 55) diz que o desenvolvimento do orçamento de caixa compreende a projeção de entradas e saídas viáveis, permitindo à empresa analisar sua situação financeira futura, projetando as variações possíveis em receita, custos e investimentos.

3.1 – REGIME DE CAIXA X REGIME DE COMPETÊNCIA

Para Mota (2009, p.45) “o regime de caixa representa a receita pelo ingresso efetivo do dinheiro e a despesa pelo seu desembolso efetivo, independente do momento em que ocorrerem”.

O regime de caixa é um instrumento muito usado por pessoas física, assim ressaltam Di Agustune e Zelmanovits (2005, p.210):

O regime de caixa é muito usado por pessoas físicas e é um instrumento adequado e fundamental para a empresa administrar sua tesouraria ao analisar os investimentos; selecionar e negociar alternativas de financiamento; administrar o capital de giro; planejar o fluxo financeiro de pagamentos e recebimentos.

Diniz (2014, p.10) relata que “pelo regime de caixa devem ser consideradas as despesas e receitas que passaram pelo caixa durante certo intervalo, de forma se atingir, ao final deste, o efetivo resultado de dado período”.

DINIZ (2014, p. 11) menciona também que “o regime de caixa implica no reconhecimento, para fins de tributação, apenas dos valores que transitarem pela conta caixa”.

Em se tratando de regime de competências, Mota (2009, p.44) afirma que “o custo contábil é apurado pelo reconhecimento das receitas quando ganhas e as despesas quando incorridas, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas, o que chamado de regime de competência”.

Segundo Agustune e Zelmanovits (2005, p. 29) “o regime de competência está associado ao princípio da competência dos exercícios”.

Di Agustune e Zelmanavotis (2005, p.29) exemplifica que “pela competência, a folha de pagamento dos operários do mês de maio será uma despesa do mês de maio, mesmo que o efetivo pagamento só seja realizado em junho”.

Segundo Lemes e Pisa (2010, p. 80) “a contabilidade adota o regime de competência, pelo qual as receitas e as despesas são registradas quando ocorrem independentemente das entradas e saídas de caixa”.

3.2 – TIPOS DE PROJEÇÃO DE CAIXA (CONCEITOS)

Ross, Westerfield e Jordam (2000, p. 64) conceituam o fluxo de caixa dos ativos como sendo o total do fluxo de caixa aos credores e aos acionistas, que consiste em fluxo de caixa operacional, gastos de capital e variações do capital de giro líquido.

Ross, Westerfield e Jordan (2000, p. 64) ainda ressaltam que o fluxo de caixa dos ativos abrange três componentes: fluxo de caixa operacional, gastos de capital e variação do capital de giro líquido.

Para Frezatti (1997, p. 40) o fluxo operacional equivale à:

+ Cobrança

- Pagamento

= Fluxo de caixa Operacional

Já para Ross, Westerfield e Jordan (2000, p.64) o fluxo de caixa operacional compreende o caixa gerado pelas atividades usuais da empresa, onde é calculado a diferença entre receita e custos, não incluindo a depreciação, pois não é uma saída de caixa, e nem incluir juros, pois são despesas financeiras, e sim, incluir impostos, que são pagos com caixa.

Santos (2012, p. 482) afirma que o fluxo de caixa operacional é o Nopat mais a depreciação, onde Nopat seria considerado apenas o lucro líquido operacional depois de deduzido o respectivo Imposto de Renda.

Ross, Westerfield e Jordan (2000, p.64) ainda dizem que o fluxo de caixa operacional é um número importante, pois mostra, se as entradas de caixa das operações são suficientes para cobrir as saídas de caixa do dia-a-dia.

Em relação aos gastos com capital, Ross, Westerfield e Jordan (2000, p. 65) diz que o gasto líquido de capital é o dinheiro gasto em ativos permanentes menos o dinheiro recebido com a venda dos ativos permanentes.

Frezatti (1997, p. 40) avalia o fluxo do permanente como:

+ Venda dos ativos

- Pagamentos referentes a aquisições

= Fluxo do permanente

Já a variação do capital de giro líquido para Ross, Westerfield e Jordan (2000, p. 66) consiste em calcular a diferença entre o capital de giro líquido no final do período e valor no início do período.

Quanto ao fluxo de caixa dos acionistas, Frezatti (1997, p. 40) calcula como sendo:

+ Integralização de capital

- Distribuição de lucro

= Fluxo dos acionistas

Ross, Westerfield e Jordan (2000, p. 66) afirmam que o fluxo de caixa aos credores corresponde aos juros pagos menos novos empréstimos líquidos; já o fluxo de caixa aos acionistas corresponde a dividendos pagos menos novo ingresso de capital.

3.3 – EXEMPLOS NUMÉRICOS DOS TIPOS DE PROJEÇÃO DE CAIXA

Silva (2012, p.80) dá um exemplo da estrutura da demonstração dos fluxos de caixa: Pela lei nº 11.638, a DFC se tornou obrigatória e a DOAR deixou de ser exigida. A DFC é um demonstrativo mais completo e mais simples de ser entendido que a DOAR. Enquanto a DOAR mostra a variação do CCL, a DFC mostra a variação de caixa e equivalentes de caixa.

Quadro 4.7 Estrutura da demonstração dos fluxos de caixa.

3.4 – BENEFÍCIOS ASSOCIADOS AO ORÇAMENTO DE CAIXA

Para Lunkes (2009, p. 53) o orçamento de caixa pode auxiliar a empresa a equilibrar o caixa, detectando deficiências de recursos monetários antecipadamente, o que pode levar a empresa a buscar empréstimos a juros menores, como também a prever os excessos de recursos, permitindo projetar com certa antecedência.

Silva (2012 p. 468) ressalta que a análise do fluxo de caixa contribui na compreensão da proveniência e do uso do dinheiro na empresa e poderá levar as medidas administrativas de correção de rota na gestão dos negócios da empresa.

Já Frezatti (1997, p. 28) diz que o fluxo de caixa deve estar relacionado como instrumento que traga recursos para o processo de tomada

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