O Plano de Benefícios
Por: Jose.Nascimento • 24/12/2018 • 2.140 Palavras (9 Páginas) • 319 Visualizações
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Segundo o estudo, os principais objetivos dos empregadores são:
Aumentar a satisfação no emprego – 86%
Aumentar a produtividade – 84%
Reter funcionários – 77%
Atrair funcionários – 74%
Os resultados do IEBTS 2011 para o Brasil mostram que existe uma ligação direta entre benefícios oferecidos pelas empresas e satisfação do funcionário. Trabalhadores com benefícios versus Trabalhadores sem benefícios
Funcionários satisfeitos com o emprego 64% contra 55%
A empresa tem forte lealdade com os funcionários 75% contra 65%
Os funcionários têm forte lealdade com a empresa 52% contra 42%
“Nossa pesquisa no Brasil e nos demais países mostra que as empresas com estratégias certas de benefícios podem ter uma vantagem competitiva no mercado de trabalho, além do aumento na produtividade e satisfação no emprego. A comunicação com os funcionários e a educação sobre as opções existentes são parte de uma boa estratégia de RH”, diz Chaudhuri.
Metodologia da Pesquisa
O segundo Estudo Internacional da MetLife sobre Tendências de Benefícios para Funcionários foi realizada entre novembro de 2010 e fevereiro de 2011 com 2.930 empregados e 1.450 empregadores na Austrália, Índia, México, Reino Unido e Brasil. Em comum, os países dividem uma grande variedade de preocupações de adequações financeiras ao novo cenário corporativo. Os resultados foram obtidos através de entrevistas pessoais, por telefone ou online. A amostra alvo de cada país foi desenhada de modo a representar aproximadamente a base populacional de trabalhadores mensalistas.
Cuidados no Plano de Benefícios
Segundo o guia da Exame As 150 Melhores Empresas para se Trabalhar, 99% oferecem planos de assistência médica e 84% oferecem planos odontológicos aos colaboradores, um bom pacote de benefícios é parte marcante nas organizações listadas, mas mesmo entre as que não constam na publicação a contratação de benefícios vem crescendo com velocidade.
Entretanto, recomendo calma e cuidado para não transformar benefícios em armadilhas. Na pressa de fazer a contratação, muitas vezes o único critério é o preço, ou pelo menos, o mais importante. Entretanto, a contratação de um plano de saúde ou de um seguro de vida implica na aceitação de regras e leis rigorosas, que impõem direitos e deveres. A conversa com o representante da operadora ou seguradora pode ser deliciosa, mas no frigir dos ovos, vale o que está no papel e muitas vezes, o que está no papel não reflete o que foi dito. É ai que nascem os maiores problemas.
Limite Técnico do Plano de Saúde
Nos planos de saúde empresariais um dos critérios de reajuste é a Sinistralidade ou Limite Técnico. A ANS determina que este percentual deva ser definido em contrato, então o cliente aceita quando assina. Normalmente fica em torno de 70%, isto quer dizer que quando o custo do contrato supera 70% da receita, ele entra no vermelho e este prejuízo deve ser divido com o cliente. O problema é que em alguns casos para conquistar o cliente com um preço atraente, a operadora ou seguradora coloca no contrato um Limite Técnico de 55%. Imagina o que vai acontecer no reajuste?
Seguro de Vida com cobertura por Múltiplo Salarial
Ao contratar um seguro de vida empresarial, a seguradora se compromete a indenizar a morte de um funcionário multiplicando tantas vezes o valor do salário dele. Por exemplo, se o múltiplo é 10, um colaborador que tenha salário de 2 mil reais irá receber uma indenização de 20 mil reais.
Entretanto, ao fazer a conta, a seguradora vai usar como base de referência o salário nominal do funcionário. Como muitas empresas tem optado por fazer parte do pagamento de seus maiores executivos por contrato de consultoria, eles não terão cobertura do seguro de vida. A empresa paga, mas na prática, o funcionário não está coberto.
Idade Limite para o Seguro de Vida
Quando uma seguradora aceita o contrato, na prática, está dizendo que o risco é aceitável. Toda vez que um risco é alto ou foge da análise técnica, ela vai sobretaxar ou até recusar o negócio. Nas apólices de seguro de vida é comum a determinação de idade limite de 60 anos, isto quer dizer que qualquer pessoa com idade acima não será inclusa. Numa grande empresa da região metropolitana de São Paulo, dos 6 diretores, 4 estão acima da idade limite e fora do grupo de vidas segurado. A solução foi alterar a apólice informando à seguradora exatamente o que era preciso, quatro seguradoras foram consultadas, uma ofereceu um contrato competitivo.
O papel do Consultor de Benefícios
Ao pensar na contratação de qualquer benefício, faça isto através de um consultor de benefícios com habilitação para corretagem de seguros. Todo corretor de seguros, que tenha devido registro da SUSEP sabe que tem responsabilidades perante o cliente e o fornecedor. Conheça a experiência dele no ramo, alguns de seus clientes e os resultados obtidos. Não confie apenas na propaganda. Peça a ele mais de uma opção para cada benefício, assim, saberá se realmente está contratando a solução mais interessante. Se perceber que a orientação é tendenciosa, recuse. A análise deve ser técnica, com justificativas muito claras. E mais, um mesmo benefício que é ótimo para outra empresa, pode não ser a melhor opção para a sua e vice versa. Se a sua empresa tem características impares, as soluções também devem ser assim.
Benefícios - Um Caso de Sucesso
Enquanto o aquecimento da economia tem descortinado um horizonte incrível para a grande maioria das empresas, a escassez de mão-de-obra qualificada tem se tornado um pesadelo.
Alguns setores vêm registrando índices de rotatividade assustadores, isto porque após o período de formação do seu profissional, ele logo é recrutado pelo mercado, jogando por terra todo o esforço e investimento realizado. Como virar o jogo? Veja o exemplo desta empresa de Belo Horizonte. Com cerca de cem colaboradores, a empresa do setor imobiliário, é dona de grandes contas em BH, São Paulo e Brasília e com isto, seus principais profissionais
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