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O MICROECONOMIA E MACROECONOMIA

Por:   •  29/8/2018  •  2.471 Palavras (10 Páginas)  •  328 Visualizações

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do consumo das famílias

Em comparação com o primeiro semestre de 2015, o consumo das famílias teve uma queda de 6,3%. O recuo vem desde o mês de abril e junho de 2014, isso é explicado pela deterioração dos indicadores de emprego e renda, pelo crescimento da inflação em 10%, pela queda das operações de crédito para pessoas físicas e do aumento da taxa SELIC que teve aumento de 14,3% ao ano contra 12,1% no mesmo período de 2015 como se pode ver no gráfico 04.

Gráfico 04: Evolução da taxa Selic

Gráfico 05: IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)

FONTE: IBGE

De acordo com o gráfico 05 podemos observar que em janeiro ouve um aumento médio de 1,27% nos preços. Além de este valor ser o mais alto em 9 meses, está 0,3% mais alto que no mesmo mês de 2015. Os maiores aumentos estão nos setores de alimentação, bebidas e também transporte. Expondo assim uma variação de 2,28% e 1,77% respectivamente. Houve um decréscimo nos setores de vestuários e artigos de residências. Em 2015 o consumidor teve uma perda de 10% no seu poder de compra, causado pela inflação que resultou no aumento dos preços no ano de 10,67%.

No gráfico 06 a seguir podemos acompanhar a queda na produção de veículos que caiu quase pela metade em quatro anos. O Brasil em dois anos deixou de ser o quarto maior mercado de carros do mundo caindo para a décima posição. De janeiro a setembro deste ano foram fabricados 1,55 milhões de unidades contra 2,86 milhões em 2013. O nível de produção deste ano foi o pior desde 2003, diz a ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos automotores), ou seja, com a crise o setor recuou 30 anos.

Gráfico 06: Produção de veículos

Gráfico 07: Participação no Mercado Consumidor Global de HPPC – 15 maiores mercados

Fonte: Euromonitor International, 2016

Segundo gráfico 07 o Brasil é o terceiro maior mercado consumidor no setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e cosméticos (HPPC), que reponde por 1,8% do PIB brasileiro. O bom desempenho na venda dos produtos de beleza, é uma das principais apostas do SEBRAE, para o ano de 2016. Mas, não no varejo tradicional e sim nas vendas diretas e franquias.

Com o objetivo de facilitar a interpretação do PIB Industrial Brasileiro, iremos apresentar a média, moda e mediana os valores (em trilhões de dólares) do desenvolvimento do PIB entre os anos de 2012 a 2015 na tabela a seguir:

Valor do PIB (em trilhões de dólares)

ANO VALOR

2012 2,39

2013 2,24

2014 2,35

2015 1,77

Média: Denomina-se como média simples ou média aritmética o resultado da divisão da soma de todos os n valores amostrados pelo número de elementos amostrados.

Logo: Média = 2,39+2,24+2,35+1,77 = 8,75 = 2,19

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Moda: A moda é o valor que ocorre com maior frequência num conjunto. Consequência desse conceito é que se todos os elementos do conjunto forem diferentes entre si, não haverá moda.

Logo: Moda = Ø

Mediana: A mediana é o ponto (ou elemento) que divide a sequência demonstrada em duas partes iguais, caso o número de elementos ser par, a mediana terá dois valores centrais e corresponderá à média entre esses dois valores.

Logo: Mediana = 2,24+2,35 = 4,59 = 2,29

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Com a economia aquecida, em geral beneficia todo mundo. Há mais vendas para os empresários e mais empregos para os trabalhadores. Mas por outro lado pode haver muita procura e com isso os produtos ficam escassos, causando a inflação. Para manter o nível de inflação esperada, p governo faz uso da politica monetária por meio do uso da taxa de juros básicos, SELIC. Quando a inflação corre o risco de ultrapassar a meta, a tendência e elevar os juros.

A SELIC é utilizada pelos bancos como um parâmetro, a partir dela que as instituições financeiras definem quanto vão cobrar de juros por empréstimos às pessoas e às empresas. A taxa de juros determina o nível do consumo do país, já que a taxa Selic é utilizada nas transações bancárias, e, portanto, influencia os juros de todas as operações na economia. Quanto maior for a demanda de um produto maior e o seu preço, mas com os juros altos os consumidores tendem a consumir menos, pois as prestações vão ficar mais caras. Isso reflete na queda da inflação, taxa e definida pelo Comitê de Politicas Monetárias (COPOM), um órgão do BC em reuniões que ocorrem a cada 45 dias em Brasília.

Conhecida como válvula de escape da economia brasileira nas últimas seis décadas, a indústria automibilística sofre reflexos da atual crise mundial.

Não faz muito tempo, o setor de veículos esbanjava vitalidade, vendas em alta em todos os setores. Em entrevista ao Jornal Nacional, Alarico Assunção Júnior, presidente da Federação das Concessionárias – FENABRAVE – define o setor como ser humano. “Doente não come carne assada, toma sopa. Nós estamos tomando sopa. Não conseguimos mastigar.”

A saúde de algumas concessionárias ficou tão debilitada que elas morreram. A retração no setor, ocasionou uma queda nas vendas de 26,55%, deixando 9 mil trabalhadores desempregados. Ao compararmos com o ano de 2014, a queda nas vendas quase quadriplicou, sendo de 7,15%. Segundo o analista da consultoria de tendências, Rodrigo Baggi, até as montadoras que conhecem bem seu próprio mercado, foram surpreendidas pela crise. O setor teve de se adaptar à crise e consequentemente gerou mais demissões no ano de 2016.

Na visão do presidente da ANFAVAE (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) Luiz Moam Yabiku Junior, o setor tinha a expectativa de chegar ao fim do poço, fato consumado no terceiro trimestre de 2015, agora o setor luta para

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