O LEVANTAMENTO E ANALISE DAS PRATICAS DO EMPREENDEDORISMO SUSTENTÁVEL LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO SEUS PRINCÍPIOS
Por: Rodrigo.Claudino • 26/11/2018 • 6.003 Palavras (25 Páginas) • 257 Visualizações
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O artigo se estrutura em quatro capítulos, a saber: capítulo 1 – Revisão bibliográfica, quando são apresentados os conceitos que embasam a pesquisa; capítulo 2 – Metodologia, onde é apresentado o procedimento metodológico, caracterizado o objeto de estudo e apresentada a forma de análise dos dados coletados. No capítulo 3 – Resultados e discussão são apresentados e discutidos os aspectos levantados no estudo sobre Valores e Governança da Empresa e; Práticas de Empreendedorismo Sustentável: Responsabilidade Social e Ambiental da Empresa com uma análise feita à luz dos conceitos apresentados no referencial teórico. Finalmente, o capítulo 4 – Conclusão, no qual é retomada e respondida à questão de pesquisa e, também são indicadas limitações do estudo, além de sugerir caminhos futuros para outras pesquisas.
- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Considerando o tema do estudo de caso foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre os seguintes temas: Valores e Governança Corporativa; Stakeholders; Empreendedorismo Sustentável; Responsabilidade Social e Responsabilidade Ambiental.
Essa pesquisa embasou a construção de um quadro teórico que possibilita a análise da realidade da organização pesquisada. Dessa forma, foi realizada uma busca nos bancos de dados em sites idôneos como Instituto Brasileiro De Governança Corporativa (IBGC) Scientific Electronic Library Online (Scielo) em livros da biblioteca virtual da Universidade Metodista e em Revistas eletrônicas, Nessas fontes, foram procurados artigos relacionados aos temas acima apresentados, publicados a partir de 2002, chegando-se assim à revisão bibliográfica apresentada a seguir.
1.1 Valores e Governança Corporativa
1.2 Stakeholders
1.3 Empreendedorismo Sustentável
1.4 Responsabilidade Social
1.5 Responsabilidade Ambiental
- Valores e Governança Corporativa
Para ter um bom nível de governança corporativa dentro das organizações se faz necessário que as empresas tenham um conjunto de valores e princípios, cada empresa deve constituir seu próprio conjunto, mas para que esse passo seja dado e necessário que a missão e visão estejam bem claras para que não reste duvidas para os colaboradores e nem para os clientes todos esses princípios devem esta pautado em princípios éticos Junior (2015, p. 29) diz que “A ética normalmente tem relação direta com padrões estabelecidos que distingue o que e certo ou errado”.
Chiavenato (2012) afirma que toda empresa deve ter missão para cumprir uma visão do futuro para direcioná-lo e deve definir valores para se consagrar, pois para ele quando esses conceitos são bem definidos a empresa se torna bem, mas racional podendo conduzem aos resultados desejados.
Há vários conceitos sobre o que e governança corporativa, vamos usa o seguinte conceito fornecido pelo (IBGC):
Governança corporativa e o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários conselhos de administração, diretoria, e órgãos de controle. As boas praticas de Governança Corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preserva e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a sua longevidade.(IBGC, 2009, p.19)
De acordo com IBGC (2014) são varias os motivos que levam as empresas adota as práticas de governança corporativa. Dentre as que se destacam estão à busca por preservar e otimizar seu valor, obter melhorias de gestão, facilitar o acesso a recursos financeiros e não financeiros, contribuir para a durabilidade da empresa, administrar conflitos de interesses, dentro do atual modelo de governança veremos os princípios.
E importante verificar que o conceito atual de governança engloba quatro principio básicos além do compromisso exigido daqueles que administram: transparência, equidade a prestação de contas e responsabilidades corporativa. (Dalton 2015, p. 6)
Para melhor entendimento será caracterizado cada um dos princípios destacados acima segundo a visão do IBGC “Código Das Melhores Práticas de Governança Corporativa” (2009) Os princípios básicos da governa corporativa: Transparência: E a obrigação de informar, disponibilizar informações para as parte interessadas que seja de seu interesse e não apenas aquela imposta por leis trazendo transparência, resultando em um clima de confiança entre ambas as partes e terceiros. Equidade: Caracteriza pelo tratamento justo de todas as partes interessada. Sendo totalmente inaceitáveis atitudes ou políticas discriminatórias. Prestação de Contas: Os representantes devem prestar contas de suas ações assumindo as consequências de seus atos e omissões civil e criminalmente. Responsabilidade Corporativa: Método usado pelos gestores para zelar pela sustentabilidade das organizações, buscando a sua longevidade, ou seja, decisões que possam causar impacto negativo na sociedade ou no meio ambiente devem ser evitadas, através do conselho de administração e auditorias independentes, e o conselho fiscal da um suporte maior para preservação e valorização do negocio.
Com a chegada desse conceito foi possível ver melhoria significativa nas empresas, pois através desse modelo foi possível verificar a diminuição das fraudes e corrupções dentro das empresas graças ao modelo de gestão aplicado. Aqui no Brasil o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e o principal responsável pelo desenvolvimento das práticas de Governança Corporativa, desde 1995 o instituto vem contribuindo com as organizações e sociedade por, mas transparência justiça e responsabilidade. Com as mudanças no gerenciamento das empresas, consequentemente gera uma melhora da economia do país já que os investidores procuram empresas confiáveis, para investir seu capital.
Junior (2015, p. 29) diz que “A ética normalmente tem relação direta com padrões estabelecidos que distingue o que e certo ou errado”.
- Stakeholders
Pode-se entender como Stakeholders pessoa que tem participação em investimento, ações ou que tem interesses em corporações ou negócio. Para Oliveira o termo também pode ser definido como “grupos de interesse com certa legitimidade que exercem influência junto
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