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O ESTRESSE E A DESMOTIVAÇÃO LEVAM O COLABORADOR AO DESEQUILIBRIO EMOCIONAL

Por:   •  24/9/2018  •  11.681 Palavras (47 Páginas)  •  350 Visualizações

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a importância da liderança para aumentar a motivação.

A problematização do estudo parte da idéia de que os profissionais atuais precisam ser valorizados como capital humano e as empresas devem buscar ter uma postura proativa no que tange ao desenvolvimento de seu pessoal. Esta atuação, que busca evidenciar o valor de seu corpo funcional, pode efetivamente conduzir uma organização a um patamar diferenciado em cenários de amplas e acirradas concorrências nos negócios, já que seus resultados passam a contar com diferenciais apoiados em competências desenvolvidas e aprimoradas continuamente através de programas formais de gestão de pessoas.

Trata-se de assunto contemporâneo, cujo interesse de estudos e pesquisas pode ser atribuído tanto a estudantes da área, como a profissionais já atuantes neste segmento, bem como empresários interessados em inovar seus modelos de gestão. Desse modo, justifica-se a realização de estudos dessa natureza, sendo assunto relevante que merece debates a respeito, a fim de que novos olhares e novas reflexões se façam em prol da renovação, atualização e aprofundamento das práticas.

Sendo assim, tem-se como objetivo geral do estudo a proposta de analisar a importância da motivação e da liderança para que não ocorram problemas como o estresse e a desmotivação.

O estudo está baseado em pesquisa bibliográfica, enriquecida com consultas a livros, periódicos, artigos, teses, dissertações e consultas a publicações acadêmicas e científicas na Internet. O método específico de trabalho refere-se à pesquisa exploratória. A idéia é a de enfocar um tema pretendendo buscar meios à sua compreensão.

2 O STRESS OCUPACIONAL

2.1 Definindo o estresse

Estresse é um termo trazido da língua inglesa, stress, e tem seu significado extraído da física, no sentido de que é o grau de deformidade de algum objeto quando submetido a algum esforço. Segundo Molina (1996, p. 18), o termo estresse, originário da física, pode ser definido como “uma força, tensão, pressão compressão, ou ainda como um estado físico ou psíquico carregado de energia dominante”. Para o conceito de física, o termo é bastante cabível, uma vez que a depressão formada por um objeto, quando pressionado, é visivelmente real.

Assim, não se pode esquecer que a definição habitual do estresse tem muito mais aspectos e detalhes. Para Molina (1996), além de um significado proveniente da física, o estresse também pode ser empregado como um termo que designa algum aborrecimento, como apresenta:

O estresse pode ser definido como qualquer situação de tensão aguda ou crônica que produz uma mudança no comportamento físico e no estado emocional do indivíduo e uma resposta de adaptação psicofisiológica que pode ser negativa ou positiva no organismo. Tanto o agente estressor como seus efeitos sobre o indivíduo podem ser descritos como situações desagradáveis que provocam dor, sofrimento e desprazer. (MOLINA, 1996, p. 18).

Nesse sentido, para Limongi França e Rodrigues (2005), o termo que se utiliza hoje como estresse não está sendo empregado de forma regular, pois qualquer causa infeliz relacionada a algum acontecimento humano é motivo para dizer que se está estressado:

Tem-se responsabilizado o stress por inúmeros acontecimentos, desde a úlcera do executivo, ao acidente de automóvel de uma personalidade, ao baixo rendimento de um atleta, ou mesmo de uma equipe esportiva, da incapacidade de uma pessoa em desfrutar uma relação íntima com sua (seu) parceira (o), e assim por diante. (LIMONGI FRANÇA; RODRIGUES, 2005, p. 29).

Porém, não se pode utilizar de qualquer maneira, como apresentou os autores, o termo estresse, muito menos conceituá-lo como um termo científico para demonstrar unicamente as dificuldades das pessoas da sociedade atual, primeiramente porque esse termo poderia muito bem ter sido empregado a muito mais tempo, na era primitiva, pois sempre o homem viveu com a possibilidade de ser condicionado pelo estresse, é só ter como exemplo o próprio esforço em manter-se vivo, o que se pode imaginar um estresse bem maior.

Assim, como não se pode dizer se nesta época atual o homem sofre mais com o estresse ou se o homem sofreu mais com isso na era primitiva, o que se pode atentar é o fato de que, atualmente, segundo Limongi França e Rodrigues (2005), existem dois aspectos interligados que permitem ao ser humano fazer algo quanto ao estresse. Em primeiro lugar, pode-se aprender a reconhecer quais são os estímulos estressantes mais característicos da era contemporânea, como a velocidade das transformações sociais, da cultura, da política e do conhecimento, bem como as conseqüências dessa velocidade, como o aumento da incidência de algumas doenças tidas como típicas da época atual.

Em segundo lugar, o que o ser humano pode fazer em relação a esse aumento de doenças na época atual, devido às várias transformações ocorridas no mundo de hoje, é tentar manejar essas transformações e doenças, tornando-as algo positivo, o que pode parecer algo impossível para muitos, mas é fato que existem muitas técnicas para isso, que muito ensina a utilizar a força do próprio inimigo para derrotá-lo, como é o caso do judô, citado pelos autores.

Dentro dessa perspectiva de Hans Seye (1936), citado por Limongi e França, o estresse, então, não só deve ser observado como uma reação do organismo, mas também como:

[...] uma reação particular entre uma pessoa, seu ambiente e as circunstâncias as quais está submetida, que é avaliada pela pessoa como uma ameaça ou algo que exige dela mais que suas próprias habilidades ou recursos e que põe em perigo seu bem-estar ou sobrevivência. (LIMONGI FRANÇA; RODRIGUES, 2005, p. 30).

Para a situação particular de um ambiente de trabalho, o estresse é definido como as situações em que a pessoa percebe seu ambiente como ameaçador, assim como suas necessidades de realização profissional e pessoal, que é o tema em específico que será abordado neste estudo.

2.2 A adaptação biológica do organismo humano ao estresse

A adaptação biológica do organismo humano ao estresse, de acordo com Seye (1936 apud LIMONGI FRANÇA; RODRIGUES, 2005) passa por três fases, a reação de alarme, a fase de resistência e a fase de exaustão, porém, segundo ele, não é necessário que essas três fases se desenvolvam totalmente para que se possa concluir que a pessoa sofre de estresse.

Na reação

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