O ESTOQUE DE PRODUTOS

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Todas as informações coletadas neste relatório foram descritas pelo sobrinho do atual proprietário Paulo Gonçalves filho do fundador, onde após o seu relato foi possível pesquisar a teoria para poder entender a prática.

Os procedimentos metodológicos e as técnicas adotadas na pesquisa de campo são descritas e abordadas, a seguir.

Dados coletados em campo através de trabalhos práticos realizados in loco e tabulação de informações colhidas na Unidade de Conservação.

Pesquisa em periódicos, internet, e biografias de autores que expressam sobre o assunto e, ainda consulta junto aos órgãos ambientais sobre os procedimentos adotados para regularização destas atividades e estudo da legislação ambiental vigente.

3. Embasamento Teórico

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que foi criada pela Lei nº 9.782 de 26 de janeiro de 1999 sob regime de autarquia especial, controla e fiscaliza a atividade comercial farmacêutica.

Para a empresa manter-se dentro deste mercado competitivo, foi necessário que o proprietário fizesse um investimento, caracterizando assim um controle mais minucioso do estoque, e também adequação as exigências da ANVISA.

Chiavenato (2004) diz que estoque é a composição dos materiais que não são utilizados em determinado momento, mas que existem em função de futuras necessidades. Se essa utilização for muito remota no tempo, a sua guarda se torna prolongada: aluga espaço alugado ou comprado, requer pessoal adicional, significa capital empatado, exige seguro contra incêndio ou roubo etc. Isso significa que ter estoque é ter despesa de estocagem.

De acordo com Chiavenato estoque parado gera prejuízo para empresa, então é muito importante um controle de estoque eficiente, portanto não podemos dispensar as novas tecnologias de gerenciamento, como software adequado ao estabelecimento e um conferente preparado para administração;

Chiavenato (2005, p.73), salienta que o dimensionamento dos níveis de estoque está fundamentado na previsão do consumo dos materiais. A previsão de consumo, também chamada de previsão de demanda, é uma estimativa a priori de quanto material será necessário durante um determinado período de tempo.

É muito importante fazer uma previsão de demanda para deixar uma quantia de mercadoria de segurança para que não falte no atendimento até a hora de ser feito a reposição da mercadoria.

Martins e Campos (2006, p.129), destacam que o contrato de fornecimento é o processo de compra iniciado pela necessidade de produção de forma continua onde o computador emite e envia uma ordem de compra via EDI (electronic data interchange), sendo este um sistema muito utilizado.

Assim o método adotado aos tempos de hoje é a utilização de softwares que são programados para ter a cotação de entrada e saídas de mercadoria. EDI pode se dizer que é um sistema de gerenciamento a distancia que permite ao gestor ter total controle de sua empresa remotamente ou presenciar. Através deste sistema a empresa pode gerenciar com maior celeridade nas encomendas melhor controle do inventário, menor flutuação financeira, informação completa e em tempo real sobre encomendas e inventário para tomada de decisão mais apoiada, redução de custos de introdução manual dos dados e menos erros.

Segundo Chiavenato (1991), dimensionar estoque é estabelecer os níveis de estoque adequados ao abastecimento do sistema produtivo – sem que exista excesso em estoque ou quantidade insuficiente. Um o estoque demasiadamente grande conduz a uma elevada imobilização de capital, bem como, a elevados custos de manutenção. Por outro lado, estoques insuficientes, podem resultar em deficiências no atendimento. Dentro deste contexto, indica-se a adoção do sistema de máximos-mínimos para solucionar alguns problemas apresentados em relação à administração de estoques.

De acordo com chiavenato o controle de estoques máximos e mínimos é muito importante em uma empresa, pois se faltar estoque vai acarretar prejuízo nas vendas e assim poderá perder cliente para o concorrente. Ao contrário disso a aquisição de grande escala de mercadoria sem um planejamento de saída adequado pode gerar perda, se não houver giro rápido desta mercadoria ela pode se estragar por prazo de validade ou ficar ultrapassada. E assim a mercadoria se depreciará no estoque gerando um enorme prejuízo para a empresa.

4. Administração, e a implantação do gerenciamento de estoques

A Farmácia São Paulo, buscando sempre o aprimoramento de suas atividades comerciais e percebendo que o processo comercial exige uma adequação do gerenciamento do estoque, visando garantir a disponibilidade dos produtos no momento certo aos clientes.

Manter um estoque organizado e que traga lucros para a sua organização diz respeito a princípios básicos que devem ser observados no gerenciamento de estoque. De acordo com o sistema JIT (Just in Time- Sistema de Administração da Produção), onde determinado setor que trabalha com estocagem de produtos deve preocupar-se com os períodos exatos das compras, levando em consideração a quantidade em que se tem estocado, o tempo em que a mesma demora chegar e os valores e taxas cobrados em seu transporte e a depreciação que a mesma sofre no período em que fica estocada.

Com os diferentes tipos de estoque o gestor deve preocupar-se com a produção dependente de estoques por transportes, deve-se observar o tempo e o custo de logística, pois pode interferir em sua produtividade e atender ao cliente em suas necessidades. Por trabalhar com vários tipos de produtos onde se produz em locais diferentes o gestor conta com um planejamento que é ter em mãos o período de segurança para realizarem seus pedidos. Fornecem para a farmácia São Paulo laboratórios situados em São Paulo, Santos e Sorocaba sendo que cada laboratório fornece uma especificação de diferentes tipos de medicamento. O gestor deve se preocupar com a demanda e saídas de seus produtos e ter como controle o período dos pedidos, pois deve contar com a logística de seus fornecedores. Para isso a farmácia São Paulo conta com o programa de informática onde ele avisa as saídas e quanto ainda se tem em estoque.

Mas ao ver o avanço dos sistemas, no início da organização a aquisição dos produtos não eram tão fácil. A logística do momento não oferecia tanta comodidade, e cabia a pessoa que gerenciava o farmacêutico Sr. Anselmo Gonçalves realizar os pedidos dos produtos,