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Mark-up I e II aplicação

Por:   •  25/4/2018  •  1.801 Palavras (8 Páginas)  •  258 Visualizações

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Padoveze (2000), explica também sobre a margem de lucro desejada, que é bastante variável de empresa para empresa e depende de inúmeros fatores. Alguns deles são: setor de atuação da empresa, rentabilidade e giro dos ativos, rentabilidade e giro do capital próprio, necessidade de reposição de ativos, tipo de produto, competitividade do setor, momento econômico do país ou mercado base, escalas de produção e grau de alavancagem operacional, elasticidade da demanda, taxa interna de retorno dos investimentos, período em que os investimentos retornarão, pedidos ou encomendas especiais. Alguns aspectos levados em consideração são: objetivos da empresa; cultura da empresa; ambiente social em que a empresa esta inserida; participação dos empregados; sociopsicologia do mercado comprador. A base mais comum para calcular a margem de lucro mínima desejada é a rentabilidade do capital próprio, ou seja, a rentabilidade do patrimônio liquido, já deduzida dos impostos sobre o lucro liquido.

A explicação do autor Padoveze (2000), para os parâmetros externos para margem desejada, é que alguns podem ajudar a atingir uma margem de lucro satisfatória. Uma empresa industrial, comercial ou de serviços, constituída basicamente para atingir ganhos superiores aos recebidos em aplicações no mercado financeiro, basicamente em aplicações de renda fixa. Um parâmetro básico é a remuneração da poupança governamental em nosso país (paga 0,5% ao mês ou 6,17% ao ano). Outro parâmetro são as taxas de juros cobradas no mercado internacional, através das taxas interbancárias dos Estados Unidos da America (prime rate) e de Londres (Libor). No Brasil as margens devem ser superiores seguramente as da poupança governamental, pois os negócios empresariais têm muito mais risco que a poupança e, por isso, necessitam de maior remuneração.

A margem de lucro genérica, para o autor, é o fato de que a empresa adotará o conceito de que em termos de rentabilidade ela não faz distinção entre produtos ou divisões da empresa e o que ela deseja, é uma margem de lucro única, de tal forma que eventuais rentabilidades maiores de um ou mais produtos cubram rentabilidades menores ou até mesmo rentabilidades negativas de um ou outros produtos.

Padoveze (2000), fala também sobre a margem de lucro por produto e contabilidade divisional. Explica que a empresa tem que ter como base os valores constantes do gerenciamento contábil setorial. Uma forma possível é construir um patrimônio liquido por divisão ou por produto, uma maneira de construir é através de uma relação proporcional entre os ativos colocados pela empresa a disposição dos gerentes divisionais.

Sobre a margem de lucro por produto x Mark-up por produto, o autor diz ser possível fazer uma combinação. Pode-se também fazer um Mark-up diferenciado por produto até as despesas operacionais e após isso aplicar uma margem de lucro genérica para todos os produtos. O inverso também seria possível porem não seria recomendável, pois seria incoerente diferenciar a margem e não diferenciar as despesas.

O autor Padoveze (2000), encontra uma definição para os impostos sobre o lucro e legislação fiscal, sendo a rentabilidade do capital após os impostos sobre o lucro, que deverão ser pagos pela empresa, assim a margem de lucro mínima deve ser recomposta em termos de margem bruta, na formação do preço de venda, de tal forma que após a venda tais lucros sejam tributados e o resultado liquido possa fluir para os investidores.

De acordo com as alíquotas básicas e imposto efetivo, Padoveze (2000), faz uma alerta dizendo que é um cuidado a ser tomado. Não podemos adotar como percentual dentro do Mark-up as alíquotas básicas dos impostos sobre o lucro, sem verificarmos o que realmente a empresa tem pago de tais impostos. A legislação fiscal possui normas próprias de dedutibilidade de despesas e tributação das receitas e tais variantes devem ser consideradas na formação da margem de lucro bruta para obter a margem de lucro liquida. Esse cuidado vale também para situações especiais em que determinadas receitas são sofrem tributação total desses impostos.

O enquadramento da empresa na legislação tributaria, de acordo com o autor Padoveze (2000), possibilita que a empresa se enquadre em variantes de tributação, razão porque a margem de lucro deve ser adaptada a tal enquadramento. A margem de lucro mínima deve ser recomposta em termos de margem bruta na formação do preço de venda, de tal forma que após as vendas os lucros sejam tributados e o resultado líquido possa fluir para os investidores.

Para as alíquotas básicas e imposto efetivo, o autor alerta que não podemos adotar como percentual dentro do Mark-up as alíquotas básicas dos impostos sobre o lucro, sem verificar o que realmente a empresa tem pago de tais impostos. A legislação fiscal possui normas próprias de dedutibilidade de despesas e tributação das receitas, e tais variantes devem ser consideradas na formação da margem de lucro bruta, para obtermos a margem de lucro liquida.

O enquadramento da empresa na legislação tributaria, o autor Padoveze (2000) afirma que a legislação tributaria possibilita que a empresa se enquadre em variantes de tributação, razão porque a margem de lucro deve ser adaptada a tal enquadramento.

Falando sobre o custo financeiro e custo de financiamento da venda, o custo financeiro para formação de preços de venda os impactos financeiros que a empresa tem, decorrentes de sua estrutura de capital e estrutura de ativos e passivos monetários, afirma o autor. Dentro do custo financeiro da empresa estão contidos: os custos decorrentes da duração do ciclo de produção; os juros reais decorrentes dos financiamentos, deduzidos dos juros reais decorrentes das aplicações financeiras dos excedentes de caixa e as perdas monetárias sobre a manutenção habitual e necessária dos ativos monetários, deduzidas dos ganhos monetários sobre a manutenção habitual dos passivos monetários. O custo financeiro é a diferença dos valores constantes do lucro operacional I e o lucro operacional II, sua representatividade percentual sobre o total de vendas líquidas será utilizada para incorporar o Mark-up e conseqüente formação do preço de venda.

O autor Padoveze (2000), fala também sobre o Custo de financiamento da venda e sua obtenção. Ele afirma que a empresa financiara prazos adicionais aos habitualmente constantes da oferta de seus produtos a pedido do cliente. Representa um custo financeiro externo a empresa. O cliente teoricamente poderia ser financiado por entidades financeiras que não a empresa que vende o produto.

O autor explicita um tópico importante,

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