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LOGISTICA REVERSA E SUSTENTABILIDADE NO ÂMBITO LABORATORIAL DE ANÁLISES CLÍNICAS

Por:   •  31/12/2017  •  5.642 Palavras (23 Páginas)  •  523 Visualizações

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Este trabalho tem por relevância aproximar a área da logística compreendendo que esta pode trazer para o serviço a melhoria da qualidade da assistência com a redução dos custos laboratoriais e a humanização do atendimento, observando que o laboratório de analises clinica é parte em, mostrando a importância de se aplicar uma gestão de qualidade.

No processo de logística reversa, os produtos passam por uma etapa de reciclagem e voltam novamente à cadeia até ser finalmente descartado, percorrendo o ciclo de vida do produto; a maior parte dos produtos que são consumidos e descartados pode ser reciclada de diversas maneiras. E é dentro deste contexto que surge a importância da logística reversa dentro dos laboratórios.

De um modo geral a logística tem cumprido papel fundamental na gestão laboratorial, seja na redução de custos, seja no aumento da confiabilidade do sistema de abastecimento dos suprimentos, isso tem ocorrido pela formação profissional de bons gestores, a implementação de ferramentas gerenciais e a introdução de novas tecnologias, visando melhorias em qualidade e produtividade e redução de custos.

- SUSTENTABILIDADE: DEFINIÇÃO DO CONCEITO

Sustentabilidade é a palavra utilizada para a definição das atividades dos seres humanos em suprir as necessidades da geração presente sem comprometer as gerações futuras, o termo "sustentável" provém do latim sustentare (sustentar; defender; favorecer).

A definição mais clássica surgiu na comissão de Brundland, (1987), que foi criada para elaborar meios de estabilizar os avanços econômicos e a preservação do ambiente, em 1983 o Secretário-Geral da ONU convidou a médica Gro Harlem Brundtland, mestre em saúde pública e ex-Primeira Ministra da Noruega, para estabelecer e presidir a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. O objetivo deste relatório veio para avaliar as questões do meio ambiente e desenvolvimento do planeta Terra, desenvolvendo propostas para solucionar os problemas encontrados e que a humanidade evoluísse sem que a natureza fosse prejudicada. Como resultado o relatório, mostrou a incompatibilidade entre o desenvolvimento sustentável e os padrões de produção utilizados por muitas organizações, onde o desenvolvimento desenfreado e o consumo de recursos eram maiores que a capacidade de geração pelo meio-ambiente.

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Fonte:http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/rio20/temas-em-discussao-na-rio20/ecodesenvolvimento-conceito-desenvolvimento-sustentavel-relatorio-brundtland-onu-crescimento-economico-pobreza-consumo-energia-recursos-ambientais-poluicao.aspx

O relatório foi elaborado como uma forma de alerta aos governantes para que eles assumissem a responsabilidade pelos impactos ambientais e com isso elaborassem leis e projetos voltados para a preservação ambiental e consumo consciente.

No Relatório de Brundtland, o termo sustentabilidade que foi mencionando pela primeira vez, foi definido como “a satisfação das necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”, e segundo ele os países deveriam realizar algumas medidas para promover a sustentabilidade.

A partir da confecção do Relatório de Brundtland o termo sustentabilidade foi sendo cada vez mais utilizado e divulgado, sendo que em 1992, a ONU realizou uma conferência sobre meio ambiente e desenvolvimento na cidade do Rio de Janeiro, conhecida como ECO 92, onde como o principal objetivo era à inserção dos temas socioeconômicos e ambientais na pauta de reuniões da maioria dos governos e populações ao redor do mundo. O baixo grau de implantação dos compromissos assumidos no Rio-92 marcou uma reconvocação após cinco anos de todos os países envolvidos para novas discussões e verificações do que foi elaborado após a Rio-92 e percebeu-se que pouca coisa havia sido desenvolvida conforme descrito na cronologia a seguir:

Abril 1992 – O suíço Stephan Schmidheiny publica o Changing Course, o mesmo que fundou o Business Council of Sustainable Development em 1990 no intuito de preparar o setor privado para a Rio-92. O livro apresenta caminhos e critérios de sustentabilidade socioambiental nas operações.

Junho 1992 - A Cúpula da Terra, Eco-92 e Rio-92, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente acontece no Rio de Janeiro.

Junho 1993 – Em Viena acontece a Conferência Mundial sobre Direitos Humanos.

Setembro 1994 - No Cairo, Egito acontece a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento.

Março 1995 - ONU realiza a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Social em Copenhague, Dinamarca.

Setembro 1995 - Pequim recebe a 4ª Conferência sobre Mulheres, realizada também pela ONU.

Junho 1996 – As Nações Unidas realiza uma conferência sobre os Assentamentos Humanos na Turquia.

Setembro 1996 - ISO 14001 é formalizada como padrão internacional para sistemas de gestão ambiental nas organizações.

Novembro 1996 – Roma é sede da Cúpula Mundial da Alimentação, realizada pela FAO.

Rio+5 Foi realizado em Nova Iorque, Estados Unidos entre 23 e 27 de junho de 1997.

Com o passar do tempo, houve uma grande aderência da população quanto ao tema que é imprescindível e indispensável nos dias atuais, dessa forma com uma maior exigência, não só do governo, mais também do cliente as empresas foram obrigadas a adéqua-se a esse novo processo que se tornou um diferencial competitivo para as empresas, no mercado global.

Muitos de nós vivemos além dos recursos ecológicos, por exemplo, em nossos padrões de consumo de energia… No mínimo, o desenvolvimento sustentável não deve pôr em risco os sistemas naturais que sustentam a vida na Terra: a atmosfera, as águas, os solos e os seres vivos. (Relatório Brundtland, “Nosso Futuro Comum”, 1987).

Atualmente, nos estudos de administração, cada vez mais se tem discutido sobre o tema sustentabilidade, entretanto há um conflito entre as varias definições e compreensões do termo sustentabilidade, pois se analisarmos apenas a definição da ONU ela é limitada, não englobando outros seres vivos que dependem da biosfera e da sustentabilidade.

Seu papel na economia e no futuro

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