HOME CARE DOCUMENTOS
Por: Sara • 7/8/2018 • 3.356 Palavras (14 Páginas) • 395 Visualizações
...
geral e autorização do médico, compreendendo:
• Avaliação do paciente;
• Avaliação do ambiente domiciliar;
• Aceitação da família.
2 – Programa de trabalho: A equipe do serviço de atenção domiciliar elabora um programa personalizado, conforme as necessidades de cada paciente. 3 – Preço dos serviços: Com base no programa elaborado, compõem-se os custos dos serviços a serem executados. O preço pode ser formatado a cada caso ou aferido por valores pré-fixados. Para isso é preciso ter bem delineado:
• Os objetivos a serem alcançados;
• As ações que serão executadas;
• O tempo estimado de duração;
• O preço de cada serviço e valor total do programa.
Ao fim desta etapa é dada ou não a autorização formal para a realização do serviço. 4 – Capacitação do domicílio: Normalmente, existe a necessidade de instalação de equipamentos e insumos no domicílio do paciente, bem como o treinamento básico dos familiares. O público consumidor independe de sexo e faixa etária, contudo, envolve normalmente as classes socioeconômicas B e A. Definir o público alvo é importantíssimo para o empreendimento. Conhecer a faixa etária, preferências e faixas salariais são alguns dos itens necessários para esta definição. Sem dúvida alguma, a diferenciação é conseguida pela qualidade e variedade dos serviços oferecidos e pelo atendimento aos pacientes e aos seus familiares. Uma prestadora de serviços Home Care não exige abertura de loja para o público, nem a aquisição de ponto comercial. Basta um escritório central que gerencie todo o empreendimento. O local deve oferecer infra-estrutura adequada e condições que propiciem o seu desenvolvimento.
A estrutura básica do escritório central precisará contar com:
• sala de reuniões;
• recepção;
• administração;
• estoque para equipamentos médicos;
• estoque refrigerado para medicamentos;
• sanitários;
• garagem para os veículos utilitários.
Os itens básicos são:
• computadores, impressoras, software gerencial;
• sistema de telefonia;
• sistema de refrigeração;
• frigorífico para armazenamento de determinados medicamentos;
• móveis e utensílios de escritório;
• equipamentos médicos em geral;
• veículos utilitários com adaptações (UTI móvel e ambulância);
• veículos para transportes de medicamentos.
A decoração é resultado do conjunto de detalhes definidos no projeto arquitetônico. Mobiliário, pintura, iluminação, revestimentos, tudo é importante para o efeito final que se pretende. O relacionamento com o cliente e sua respectiva família, se dará através da credibilidade, da confiança e da recomendação. É importante ampliar a característica do prontuário além de histórico de doenças e tratamentos. Dados pessoais, preferências e peculiaridades podem favorecer positivamente. Considerando que essa atividade atua em momentos difíceis e que os envolvidos diretamente, normalmente, encontram-se fragilizados emocionalmente, deve-se considerar que a escolha pela prestação de serviços se dará basicamente pela credibilidade. Por esse motivo, é recomendável que o negócio possua: comunicação telefônica 24 horas com linhas prioritárias para o atendimento aos pacientes, endereço eletrônico e site objetivamente construído para informação, divulgação e relacionamento. A parceria com laboratórios, clínicas, hospitais privados, administradoras de planos de saúde e fornecedores de equipamentos médicos é fundamental e proporciona ganhos de clientela. A modernidade dos equipamentos, dos medicamentos e dos tratamentos são balizadores para a manutenção da atividade. É importante estar atento às novidades de mercado
A mão-de-obra é variável de acordo com a estrutura e porte do empreendimento. O empreendedor, normalmente ligado à área da saúde, assume a posição de diretor/coordenador médico, sendo o responsável técnico da empresa. Precisará contar com equipe médica, de enfermagem, de nutrição, de fisioterapia, de fonoaudiologia, de psicologia, terapeutas e outras especialidades de saúde que poderá ser terceirizada. Será necessário montar equipe de suporte e sobreaviso, em esquema de plantão, para o atendimento 24 horas. Os profissionais de saúde devem estar capacitados, possuir experiência além do registro e habilitação junto aos respectivos Conselhos Profissionais. Do trabalho deles depende grande parte do sucesso da Home Care. Cabe ressaltar que essa atividade demandará dedicação praticamente exclusiva por parte do empreendedor, uma vez que o empreendimento funcionará ininterruptamente.
ASPECTOS LEGAIS
Para que uma empresa possa iniciar suas atividades, é necessário que esteja devidamente legalizada, ou seja, deverá estar registrada em determinados órgãos nos âmbitos federal, estadual e municipal. Alguns registros são comuns para todas as empresas, outros são exigidos apenas para aquelas que realizem determinadas atividades.
A Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, da Presidência da República Federativa do Brasil, dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, contudo, é recomendável que o empreendedor leia atentamente o Art. 19-I do Capítulo VI, que foi acrescentado nessa legislação pela Lei nº 10.424, de 15 de abril de 2002, para que saiba o que, por lei, deve ser praticado no que tange ao atendimento e internação domiciliar.
O Novo Código Civil, instituído pela Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disciplina a prestação de serviço, definindo também a relação contratante e contratada, sugere-se leitura atenta para que o empreendedor saiba corretamente os direitos e deveres que estará
...