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Gestão de Material e Patrimônio

Por:   •  21/3/2018  •  1.266 Palavras (6 Páginas)  •  243 Visualizações

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Compõem a função de combate logística os grupos funcionais: material (suprimento, manutenção, transporte, engenharia e salvamento), pessoal (recursos humanos), saúde (dentro da área funcional saúde), as atividades transversais (gestão orçamentária e financeira) e o apoio jurídico. Todo esse conjunto caracteriza a máxima “Logística na Medida Certa”. As capacidades básicas da logística são: geração, desdobramento, sustentação e reversão.

A nova organização da logística está prevista num documento chamado “Plano Estratégico do Exército”, elaborado pelo Estado Maior do Exército. O objetivo estratégico do Exército é implantar um novo e efetivo sistema logístico militar terrestre. As estratégias são: a implantação de uma nova estrutura logística do Exército e a implantação de uma efetiva gestão logística.

Uma alteração doutrinária de forte impacto na atual concepção de logística militar diz respeito às atividades de emprego do Exército. Estas, que antes eram regidas por serviços técnicos, como os de Material Bélico e de Intendência, passaram a ser organizadas por funções logísticas, tais como: Recursos Humanos, Saúde, Manutenção, Suprimento e Transporte.

Certamente a logística está diretamente ou indiretamente presente entre as prioridades do Exército para a consecução de seus objetivos. Em meio a crises econômicas regionais e mundiais, os recursos materiais mostram-se cada vez mais escassos e a compatibilidade entre necessidade e disponibilidade pende por vezes para o lado das necessidades. Por isso, a aplicação de estratégias de melhoria de gestão se faz cada vez mais necessária.

Vale destacar que a operacionalização da logística por atividades funcionais em detrimento dos serviços técnicos representa apenas um dos aspectos da logística militar moderna. Seu novo papel, mais amplo, é o da integração e coordenação. Certamente, o emprego dos serviços técnicos de forma isolada, sem levar em conta o processo no qual estão inseridos e a interdependência que há entre eles, aumentava custos e restringia o apoio logístico às tropas. Somente uma abordagem integrada para a logística viria a minimizar estas falhas, permitindo que o processo logístico seja visto como um canal de atividades inter-relacionadas.

A administração moderna vem buscando constantemente novas ferramentas que possam auxiliá-las na busca da excelência de seus processos. Os procedimentos de programação da filosofia “Just in Time” tornaram-se bastante conhecidos e utilizados, e é adotada a idéia de que se deve administrar um mínimo de estoque de materiais, quando não se opte, inclusive, pela sua eliminação quando possível. Esse pensamento deve ser bem dimensionado quando tratamos de Exército Brasileiro, pois o “Just in Time” está intimamente ligado à venda da produção visando lucro, o que não é a atividade típica do Exército Brasileiro. Entretanto, alguns ensinamentos podem ser colhidos desse sistema e adaptados ao controle quantitativo do material utilizado pela Força Terrestre, ou seja, a estocagem deve sempre buscar a otimização do material armazenado para que se evite desperdícios ou faltas e, consequentemente, não haja prejuízos à operacionalidade da Força.

Enfim, o mundo vem vivenciando uma transformação da era industrial para a era do conhecimento. O uso intensivo e redundante de recursos humanos e materiais vem cedendo espaço para o mundo globalizado da gestão da informação. É necessário adequar-se a esse novo cenário no qual a logística precisa ser uma geradora de capacidades. Esse novo molde de tratar a logística trará profundo impacto sobre os profissionais dessa área, que deverão aprender com os sucessos comprovados e manter-se atentos se estes sucessos estarão garantidos num futuro próximo.

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