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Estudos estatisticos IDH

Por:   •  16/1/2018  •  4.952 Palavras (20 Páginas)  •  300 Visualizações

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No que se refere ao tratamento de resíduos, Belo Horizonte coleta cerca de 95% dos resíduos de sua população diariamente, dando o tratamento adequado, conforme estabelecido por legislação estadual. A cidade também possui recursos hídricos abundantes, graças as políticas publicas voltadas para o tratamento adequado da água.

Ressalta-se também nesse estudo um objetivo bem definido no que se refere ao seneamento local. Um dos principais objetivos definidos no plano de saneamento básico é a “universaliza- ção”, ou seja, a expansão dos serviços de saneamento básico a 100% dos habitantes da cidade. O plano determina melhorias nas conexões com o sistema de saneamento básico nas comunidades informais da cidade. Estima-se que, em 2007, 95% dos moradores da cidade tinham acesso ao saneamento básico, taxa ligeiramente acima da média de 94% observada nas 17 cidades. Segundo dados obtidos no site da prefeitura, em 2006, Belo Horizonte obteve um financiamento da ordem de US$ 80 milhões do programa de “Saneamento Básico Para Todos” do governo federal. A cidade está investindo em 150 projetos, 91 dos quais estão localizados em comunidades informais, para proporcionar o acesso universal ao saneamento básico.

Fonte: Governo do Estado de Minas Gerais, Prefeitura Municipal, Governo Federal, Secretarias de Transporte, Saneamento e Infraestrutura.

Brasília – Distrito Federal

Capital do Brasil, possui 2,5 milhões de habitantes na sua região central. A cidade foi planejada para a sua construção, em 1960. A cidade foi projetada ao longo de duas vias principais com zonas distintas para fins residenciais, comerciais e administrativos. A administração pública domina a economia de Brasília, mas a cidade também possui um extenso setor de serviços e nela fica sediada uma das maiores empresas de telecomunicações do Brasil e vários bancos de grande porte. Apesar de seu bom desempenho em termos gerais, Brasília requer melhorias significativas relativas aos resíduos e ao transporte, que iremos expor abaixo. O desempenho da cidade referente às emissões e consumo de energia é diminuido devido aos seus fracos resultados no que se refere à política energética do governo. Embora a cidade tenha criado recentemente um conselho para tratar do assunto, não adotou nenhuma meta clara de redução de emissões de CO2. Porém, trata-se de uma cidade interessante a se investir, pois possui políticas que pretendem mudar essa realidade. Em 2009, a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) começou a trabalhar no bairro há muito tempo planejado, conhecido como "Bairro Verde”, na parte noroeste da cidade. A nova comunidade residencial inclui 220 prédios eficientes em termos de energia, que serão construídos com painéis solares instalados e abrigarão aproximadamente 40.000 pessoas. Esse bairro deverá ficar pronto em 2025.No tocante a governança Ambiental, a política e os programas ambientais da cidade não parecem ter sido afetados pelas dificuldades políticas do início de 2010. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Distrito Federal (Seduma) funciona como ponto focal em termos de informações públicas a respeito do desempenho ambiental. O órgão também realiza, a intervalos regulares, análises do seu desempenho ambiental, e os resultados são colocados à disposição do público. A Secretaria de Meio Ambiente também organiza audiências públicas com organizações não governamentais e outras partes interessadas, especialmente na fase de planejamento de programas como o “Brasília Sustentável”. A capital Federal possui 67 parques protegidos. As áreas de conservação de Brasília estão sujeitos a uma lei ambiental, e um plano de gerenciamento de terra determina limites para a expansão urbana. Brasília poderia melhorar a sua classificação nessa categoria, fortalecendo suas políticas relativas às construções ecológicas. No que se refere ao transporte, Brasília em seu projeto, visou o uso de automóveis para o seu meio de locomoção, possuindo largas avenidas e uma engenharia de transito estratégica visando o fluxo continua de carros, quase não existindo, por exemplo, os famosos cruzamentos. A cidade possui um metro que faz a ligação central na cidade. Porém, na contra mão desse déficit rodoviário, existe um plano de transporte coletivo da cidade, “Brasília Integrada”, que prevê investimentos na expansão dos serviços de ônibus e metrô, construção de terminais de passageiros e a criação de mais pistas exclusivas para ônibus, mas ainda não está implantado na sua totalidade. Brasília apresenta um desempenho melhor no quesito política para reduzir o congestionamento. Em 2009, Brasília começou a construir o primeiro sistema moderno de trens elétricos no País. Estima-se que a obra seja concluída antes da Copa do Mundo de 2014. A linha de bonde terá 23 km de extensão e ligará aeroporto de Brasília às regiões sul, central, e norte da cidade, com 25 estações. Espera-se que o projeto, que terá um custo de US$ 870 milhões, reduza em 30% o tráfego de veículos na W3, uma das principais avenidas de Brasília. Está sendo cogitada a construção de outras linhas de bondes. Fonte: Secretaria do Meio Ambiente, Secretaria de Transporte e Prefeitura Municipal

Porto Alegre – Rio Grande do Sul

A cidade de Porto Alegre é a capital dos Gaúchos. Com um estado habitado por cerca de 4,7 milhões de pessoas, Porto Alegre abriga cerca de 1,4 milhões desses habitantes. Localizada ao redor de cinco rios, a cidade tem um grande porto que serve toda a Região Sul do Brasil e contribui significativamente para a economia local.

Porto Alegre recebe especificamente cargas agrícolas de todo os estado para então serem exportadas. Indústrias siderúrgicas, metalúrgicas e o setor de serviços embalam o PIB local.

Com quase 90% de sua eletricidade já produzida a partir de fontes renováveis, principalmente energia hidrelétrica, a região metropolitana de Porto Alegre contribui muito para um ar mais limpo. Em setembro de 2009, o departamento ambiental da cidade lançou uma nova agência, o Centro de Recursos de Energias Renováveis, em Porto Alegre. O centro distribui informações sobre tecnologias de energia renovável, incluindo detalhes sobre os custos de instalação e nomes de fornecedores. É responsável também por desenvolver o potencial das políticas de energia renovável.

Porto Alegre possui uma deficiência momentânea no transporte publico, tendo em vista as atuais políticas de locomoção visando sua sustentabilidade e rapidez. A cidade possui um interessante sistema tarifário integrado (ônibus e metrô) e

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