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Estudo Disciplinar VI Unip TG

Por:   •  26/2/2018  •  1.415 Palavras (6 Páginas)  •  470 Visualizações

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Por fim, considera-se que as quatro esferas que tratam especificamente da globalização podem ser concebidas da seguinte forma: esfera econômica, esfera produtiva, esfera financeira e esfera tecnológica.

Entende-se que a última esfera (tecnológica) tem relação com o tema da segunda charge. Uma interpretação possível diz respeito à inclusão digital e ao acesso a ela, que deve ser amplo, para que haja competitividade nessa área nos países ditos subdesenvolvidos, criando, assim, uma chance de que, no futuro, possa haver mão de obra especializada nessa área, para nos adequarmos e estarmos preparados para o que está por vir. Outra interpretação possível foi abordada na resposta anterior, qual seja, sobre a disparidade entre os projetos governamentais e às necessidades reais dos cidadãos.

PERGUNTA:

De que forma as relações internacionais auxiliam/atrapalham a solução dos casos apontados pelas charges?

RESPOSTA:

De fato, as relações internacionais podem tanto auxiliar, como atrapalhar a solução dos casos apontados pelas charges.

Percebe-se que auxiliam no sentido de que os investimentos das multinacionais no país geram empregos. Também, cria-se uma possibilidade de aquecimento na economia, o que melhora a qualidade de vida em geral.

Por outro lado, as relações internacionais atrapalham em relação à soberania de um País, à respectiva autonomia e à perda de espaço das estatais, segundo Corsi (2002) isto seria um desenvolvimento autônomo. A perda da autonomia de um país, com efeito, deixa-o refém do mercado financeiro internacional, aproxima da estagnação e atrapalha o desenvolvimento.

Nas duas charges, tais ilações são observadas. O efeito positivo das relações internacionais poderia beneficiar a família da primeira charge, bem como, o cidadão da segunda, com a geração de emprego e melhora geral da economia. O efeito negativo, de outro lado, pode ser aplicado às duas situações, pois, como dito, um país subdesenvolvido ou emergente, refém dos grandes centros capitalistas, tem uma substancial piora da sua economia e desenvolvimento, deixando grande parte da sua população na miséria (situação de todos os cidadãos das charges).

PERGUNTA:

Quais os motivos desfilados no texto de Francisco Luiz Corsi para afirmar necessidade de revisão nos aspectos de desenvolvimento?

RESPOSTA:

De acordo com o texto de Corsi (2002), a globalização não pode ser compreendida de forma simplória, genérica e abstrata. Pelo contrário, deve ser estudada conforme as necessidades, problemas e peculiaridades de cada país. Logicamente, é impossível comparar as características da globalização da China com a do Brasil e, a desse, com a de pequenos países da África, por exemplo.

Também, Corsi (2002) salienta que não é possível conceber um único modelo efetivo a ser seguido para o sucesso ou fracasso da tentativa de se alcançar uma sociedade mais justa e produtiva. O texto explica, historicamente, toda a trajetória que trouxe a sociedade até a esse patamar, onde não há mais como seguir adiante sem que exista uma mudança séria e vigorosa na forma de se conduzir o mundo.

Além disso, Corsi (2002) explica como o capitalismo, para alcançar o desenvolvimento em muitos países, não se preocupou em destruir sistematicamente a natureza e a explorar os mais “fracos”. Hoje, não é possível sequer cogitar continuar nesse ritmo, pois, como os recursos naturais são notadamente limitados, a exploração de tais ocasionará o fim da espécie, numa acepção mais drástica.

É importante lembrar que, no texto, é citado, também, que caso não haja essa mudança, por mais que se continue a busca por recursos, não haverá alterações relativas às desigualdades e injustiças sociais. Isto é, para que exista desenvolvimento, é preciso reciclar pensamentos e, também, ter a consciência que a desigualdade é uma realidade que diminui a humanidade, em todos os sentidos.

Por fim, percebe-se que o autor questiona a própria possibilidade de convivência do desenvolvimento (e não apenas de crescimento e industrialização) com o capitalismo. Em outras palavras, questiona a possibilidade de um desenvolvimento que seja sustentável, já que, na sua acepção, o capitalismo busca o lucro, sem considerar verdadeiramente os bens naturais e o bem-estar das próprias pessoas. Desta forma, apesar de não apresentar uma resposta pronta e acabada sobre esse grande problema, o autor faz pensar sobre as circunstâncias reais que o envolve e acerca da necessidade de revisão do conceito de desenvolvimento.

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