Cirque du Soleil
Por: Kleber.Oliveira • 21/10/2018 • 977 Palavras (4 Páginas) • 318 Visualizações
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Sobre a relação com os clientes: o Cirque tinha em si a magia. Pessoas relatam terem mudado suas vidas depois de assistirem os espetáculos. E este era o objetivo da empresa: divertir as pessoas. Os espetáculos eram voltados para o público adulto e era uma estratégia do Cirque, por vezes, ter menos espetáculos e não atender a demanda, para assim, voltar mais vezes. A emoção, o agradecimento de cada espectador e a espera pelo retorno de um novo show com uma nuance renovada, forneceu a esse circo uma garantia de crescimento continuo e um panorama fundamentado na qualidade, sólido e ao mesmo tempo, cativante, transformando o Cirque Du Soleil em um exemplo que dificilmente se mostrará esquecido no mundo em que atua.
Apesar da trupe estar quase sempre em turnê pelo mundo, o Cirque conta uma sede, onde trabalham aproximadamente 2.000 pessoas, composta por salas de treinamento acrobático e artístico, e ateliês para a confecção de vestuário e da cenografia. Das mesas de quem desempenha o trabalho mais burocrático é possível acompanhar o treinamento dos artistas, durante todo o dia. Estúdios e escritórios estão lado a lado, separados apenas por enormes janelas, e a integração entre quem, em breve, estará nos palcos e os que nunca passarão perto deles é estimulada em diversos espaços de convivência espalhados pelos prédios do complexo. A sede representa um laboratório de criatividade, onde as melhores mentes criativas, especialistas em diversas áreas e artistas entre os melhores do mundo podem colaborar em projetos de criação. Buscar melhorar o clima organizacional por meio destas estratégias de maior envolvimento é imprescindível para o comprometimento dos colaboradores no seu nível máximo.
Alguns funcionários diziam que, os espetáculos não eram originais quando comparados a outros espetáculos. Captação de novos membros, a reinvenção dos espetáculos, a concorrência com o circo Oz, a possibilidade de desgastar a imagem do Cirque e, como levar o Cirque du Soleil ao público de renda mais baixa. Essas eram algumas dificuldades que a gestão precisou encarar para conseguir prosseguir. O planejamento estratégico foi uma peça atuante para resolver tais impasses entre os membros da equipe e, do Cirque para com o mercado.
Cantin pensava em todas essas questões, quando decide ir para o Peru selecionar novos artistas. Diante de todos esses desafios, fica o questionamento de qual seria a melhor estratégia para transpor essas dificuldades. Talvez a melhor e historicamente melhor estratégia seja concentrar-se nos artistas.
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