CLOUD COMPUTING COMO TENDÊNCIA EM GESTÃO DE PROJETOS

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utilizando distintas plataformas. O usuário muitas vezes pode acessar independente do sistema operacional ou equipamento que tenha, não precisam se preocupar com estrutura para executar a aplicação hardware, procedimentos de backup, controle de segurança e manutenção. Em projetos, por exemplo, isto se torna crucial, porque todos os envolvidos podem acessar a informação no mesmo lugar, tornando o compartilhamento de tarefas por exemplo. (1). Outro fator preponderante são os gastos. As “nuvens” podem ser gratuitas e dependendo da capacidade que a empresa exige pode ser suficiente, enquanto os servidores, softwares e licenças podem ser absurdamente mais caros, tornando esta ferramenta mais viável. Exemplos de cloud computing: Gmail, Yahoo, Mail, Dropbox, OneDrive, Flickr, YouTube.

Softwares que utilizam o conceito de cloud computing: Google Apps, Amazon, Netflix, Aprex, Evernote. (1)

3.2 “NUVEM” PAGA

Tratando do contexto do assunto, o sistema é o mesmo, porém a diferença está essencialmente, nos "bastidores": os equipamentos e sistemas utilizados para constituir a nuvem ficam dentro da infraestrutura da própria corporação. ” (1)

“Em outras palavras, a empresa faz uso de uma nuvem particular, construída e mantida dentro de seus domínios. Mas o conceito vai mais além: a nuvem privada também considera a cultura corporativa, de forma que políticas, objetivos e outros aspectos inerentes às atividades da companhia sejam respeitados” (1).

3.3 CUIDADOS A SEREM TOMADOS

Existem muitas opções no mercado, serviços que atendem as pequenas, médias e grandes empresas, porém alguns cuidados devem ser tomados a fim de evitar uma tragédia organizacional.

Como já mencionado, existem “nuvens” pagas, portanto é necessário analisar detalhadamente a necessidade, para não comprar capacidades que superam muito os objetivos pessoais e, da empresa, evitando os gastos desnecessários. Outros pontos contratuais devem ser levados em consideração, como por exemplo, se a ferramenta é cobrada por hora/utilizada é de suma importância que a empresa desligue o serviço quando não for utilizar, assim otimizará os recursos, para serem usados de maneira correta, ainda se a ferramenta só funciona logada pode consumir mais internet e energia, gerando outros problemas. A compra do serviço deve ser muito bem analisada, estudada e feita da maneira mais correta possível, prestando muita atenção no preço e serviço, a fim de atestar a funcionalidade da ferramenta. Existem ferramentas que exigem muitas horas de treinamento, migrações de um servidor para a nuvem entre outros fatores que podem inviabilizar a ferramenta, além de ter serviços que são cobrados à parte.

“Esses são apenas alguns dos cuidados necessários. Dependendo do que se espera do modelo de cloud computing, outras medidas podem ser mandatórias. Em alguns casos, pode ser conveniente até mesmo a contratação de uma empresa especializada para assessorar a escolha e a implementação de uma solução” (1)

Apesar do Crescimento da adoção de Cloud Computing, muitas empresas ainda estão receosas na adoção de algum modelo de nuvem pública, principalmente por causa da Segurança.

A segurança em Cloud Computing, principalmente por parte dos grandes provedores é algo que mantem altíssimos padrões, mas o que veremos em 2016 de acordo com pesquisa do Gartner é o aumento das exigências de medidas e certificados de segurança por parte dos clientes. O Que veremos são os provedores tentando sanar essas exigências e investindo cada vez mais em segurança.

3.4 POR QUE NUVEM?

Este é um símbolo bem abstrato encontrado em livros de redes e tem como objetivo, mostrar que a estrutura não precisa ser bem conhecida, não necessariamente naquele momento. Se a intenção em determinado capítulo é explicar como funciona uma tecnologia de comunicação que junta duas redes de computadores, por exemplo, não é necessário detalhar as características de cada uma delas. Assim, o autor pode como exemplo utilizar uma nuvem a abstração para indicar que há redes ali, o que é bastante utilizado. “A computação nas nuvens simplesmente absorveu essa ideia, até porque o desenho de uma nuvem, no mesmo contexto de abstração, passou também a representar a internet.” (1)

4. CLOUD COMPUTING COMO TENDÊNCIA EM GESTÃO DE PROJETOS

A palavra segundo o dicionário de português (3), tendência é “Inclinação; disposição natural que leva algo ou alguém a se mover em direção à outra coisa ou pessoa” em Gestão de Projetos, isto pode ser um fator diferencial para uma boa execução. Um bom escopo para projetos é fundamental, com isto esta ferramenta pode ser muito útil.

Com estas definições, a armazenagem de projetos anteriores, servem como base para novos projetos, porque mostram lições aprendidas, além disso, ter todos os membros do projeto com acesso à informação em um único lugar, também podem servir para outra etapa importantíssima, que é o planejamento estratégico para a viabilidade. Servem também para desenhar o escopo.

A definição de escopo de acordo com o PMBOK - 5ª ed. (4), é a soma dos produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto. Sendo eles:

• Escopo do projeto – O trabalho que deve ser realizado para entregar um produto, serviço ou resultado com as funcionalidades e funções especificadas. Às vezes, este termo é visto como incluindo o escopo do produto;

• Escopo do produto – As características e funções que caracterizam um produto, serviço ou resultado.

Outro aspecto importantíssimo é que as informações registradas em nuvem minimiza o risco de “perder” o histórico do projeto caso haja mudança de cargos, ou funcionários saírem da organização e levarem consigo as informações, até mesmo a perda por danos nos equipamentos locais. Salvo as restrições citadas já neste trabalho a ferramenta de cloud computing é muito útil na gestão de projetos.

A computação nas nuvens (cloud computing) pode cortar custos e tornar o uso dos computadores mais fácil. A maioria das empresas está migrando para um ambiente de nuvem, segundo os resultados de sua segunda pesquisa anual sobre tendências em entrega de aplicações em ambiente distribuído da F5 Networks. Entre os mais de 3 mil respondentes, alguns deles do Brasil, 81% pretendem migrar operações para soluções de nuvem híbridas em 2016.

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