Apresentamos a Cooperativa dos Catadores da Vila Emater (Coopvila)
Por: Carolina234 • 4/7/2018 • 1.840 Palavras (8 Páginas) • 316 Visualizações
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Confira os espaços de controle social que tem representantes:
§ Acompanha as deliberações do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e participa dos encontros nacionais, a exemplo, do Festival Lixo e Cidadania e do Encontro Nacional de Mulheres Catadoras de Materiais Recicláveis;
§ Integra a Coordenação Estadual de Catadores;
§ Participa do Fórum Estadual de Economia Solidária; § Participa do Conselho Municipal de Economia Solidária;
§ É sócia do Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida/Rede Nacional de Mobilização Social (COEP Alagoas);
§ Conta com representantes no Conselho de Acompanhamento do Projeto Cata Mais e do Programa Estadual Alagoas Catador.
§ Foi escolhida para integrar o Conselho Estadual de Economia Solidária (em tramitação), na condição de membro titular, e tornou-se o único empreendimento voltado para o setor de coleta seletiva.
Projetos
Projetos Coopvila Reciclar e Educar
Foi aprovado no edital público do Programa Petrobras Desenvolvimento e Cidadania em 2013, conta com a assessoria técnica do Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (Ceasb). Tem como objetivos: Fortalecer a gestão coletiva; a organização do trabalho e a ampliação da comercialização da Coopvila; expandir a coleta seletiva com promoção da cultura de participação; promover o intercâmbio de experiências entre os catadores; e contribuir na elaboração da proposta para o Plano Municipal de Coleta Seletiva de Maceió.
Projeto Catadores, Vida e Cidadania
O projeto foi executado pelo Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (Ceasb) e contou com o apoio do Fundo Nacional do Meio Ambiente (MMA). Teve como foco principal a capacitação e o fortalecimento da Cooperativa dos Catadores da Vila Emater (Coopvila).
Projeto de Criação de Núcleos Produtivos de Catadores
Idealizado pelo Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (Ceasb), foi apoiado pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF). O objetivo foi promover a inclusão social e a criação de alternativas de renda. Foram implantados: fábrica de vassouras; núcleo de imagens, artes gráficas e xilogravura; grupo de artesanato e costura; produção de sacolas ecológicas, bonecas artesanais, fardamentos, panos de prato, serviços de impressão em serigrafia.
Ações
Coral Criança Alegria
O projeto de musicalização foi criado em agosto de 2012, é formado por crianças do Pontinho de Cultura Baú dos Guerreirinhos, que moram na comunidade da Vila Emater II e estudam em escola pública. O grupo é regido pelo maestro Carlos Magno e conta com o apoio do percussionista Manoel Bernardo Júnior. São interpretadas canções infantis, clássicos da música popular brasileira e músicas regionais. Foram realizadas apresentações em vários eventos importantes, como: abertura de congressos e na Conferência Estadual de Economia Solidária; sessão solene de entrega da Comenda Amiga da Criança na Câmara Municipal de Maceió; e foi o convidado especial no 21º Festival de Coros Infantis de Sergipe (Fescorinse). É uma iniciativa do Centro de Educação São Bartolomeu (Ceasb) em parceria com a Coopvila e a Escola Municipal Audival Amélio, tem promovido a inclusão social, revelando novos talentos e contribuindo para a autoestima.[pic 1]
Espetáculo Teatral Histórias Recicladas
A peça foi montada em 2012. É protagonizada por catadoras de materiais recicláveis, que formaram o grupo Guerreiras da Esperança. O cenário remete à intimidade de uma sala de estar, onde as atrizes contam suas histórias de vida. São várias performances, envolvendo dez ex-catadoras do antigo lixão de Maceió (desativado em abril de 2010), duas jovens da comunidade Vila Emater II e uma educadora. Dirigido por Carlos Lagoeiro e co-direção de Claudia Maria de Oliveira, é o resultado da residência artística dos integrantes do Teatro Munganga de Amsterdam (Holanda), a convite do Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (Ceasb). Também contou com a colaboração do coreógrafo Edu Passos. Já prestigiaram o espetáculo: estudantes de escolas públicas, professores, coordenadores de ensino, produtores culturais, artistas, acadêmicos e representantes de movimentos sociais; além de catadores de materiais recicláveis de várias partes do Brasil. Trata-se de um importante instrumento de conscientização ambiental, que estimula a reflexão sobre a questão social e ambiental da reciclagem dos resíduos que a sociedade produz.[pic 2]
Ações educativas
Uma equipe de catadores realiza oficinas com funcionários e condôminos interessados em implantar o Sistema de Coleta Seletiva. Nas ações educativas são repassadas informações sobre os tipos de materiais recicláveis e a necessidade de investir na educação ambiental. Também podem ser realizadas nas salas de aulas debates e a apresentação do documentário "O lixão sai, a gente fica" produzido com o apoio do Ceasb e o Fundo Nacional de Meio Ambiente, por meio do Projeto Catadores Vida e Cidadania.[pic 3]
Programa de Coleta Seletiva Solidária
Trata-se de uma parceria entre a Coopvila com condomínios, empresas e instituições públicas através do contrato de prestação do serviço de coleta seletiva. Após a visita técnica e orientações, os(as) moradores(as) ou funcionários(as) realizam a separação do lixo, para repassar o material que pode ser reutilizado. Os materiais recicláveis recolhidos são: papel (jornal, revista, panfleto, caixa de papelão); plástico (garrafa pet, embalagens, bacias); vidro (garrafas, potes, copos, jarras) e metal (latas de bebidas, latas de alimentos, panelas, bandejas). Essa doação é essencial para a valorização do trabalho dos(as) catadores(as), contribuindo para a geração de renda e a sustentabilidade do planeta.[pic 4]
Artigos
04/03/2016[pic 5]
Trajetória da organização de uma vila de catadores e de uma cooperativa em Maceió-Alagoas
Ana Lúcia Ferraz de Menezes - Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu
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