ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA UNIP - ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS
Por: Kleber.Oliveira • 23/2/2018 • 3.379 Palavras (14 Páginas) • 810 Visualizações
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A empresa atua sob a razão social ////, e utiliza o nome fantasia *** Contabilidade, e tem como principal atividade a prestação de serviços contábeis.
A maior parte dos clientes é de Ribeirão Preto, pois a cidade possui um polo industrial e comercial bem vasto, onde a demanda de serviços contábeis é bem valorizada.
A contabilidade não possuía outros funcionários, apenas o contador, porém recentemente foi contratado um auxiliar contábil que, juntamente com o dono da empresa, é responsável por todas as tarefas e serviços prestados. A principal preocupação do contador é transmitir aos clientes a segurança e a confiança de um serviço de qualidade, para que os clientes fiquem sempre satisfeitos, marca registrada do contador.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
“Estrutura organizacional é o instrumento administrativo resultante da identificação, análise, ordenação e agrupamento das atividades e dos recursos das empresas, incluindo o estabelecimento dos níveis da alçada e dos processos decisórios visando ao alcance dos objetivos estabelecidos pelos planejamentos das empresas”. (OLIVEIRA,2006)
“Se preocupa com o todo e com o relacionamento das partes na constituição do todo. É um método analítico e comparativo que estuda os elementos ou fenômenos em relação a uma totalidade, salientando o seu valor de posição. ” (CHIAVENATO, 1983)
“Nascemos, somos educados, trabalhamos, nos divertimos e morremos em organizações” (Amitai Etzioni).
Em seu livro "Organizações Modernas" (1964), Etzioni relata as conclusões de sua pesquisa sobre os diferentes tipos de organizações classificando-as em três categorias, analisando e comparando o controle e a autoridade:
1) Organizações especialistas: alto nível de especialização das pessoas, predominando autoridade e técnica;
2) Organizações não especializadas : atividade de produção de bens; definição de objetivos específicos e controle de metas;
3) Organização de serviços: atividades de serviços; as pessoas não são vinculadas a organização, tendo uma atividade temporária que pode ser definida por uma tarefa específica; o vínculo se dá por contrato.
De acordo com Chiavenato (2002), para que uma organização possa existir deve atender aos seguintes pré- requisitos: existirem pessoas aptas a se comunicarem; atuarem de forma conjunta; e atingirem um objetivo comum.
Podemos considerar organização como uma entidade social ou como uma função administrativa.
Organização como uma entidade social: É a organização dirigida para objetivos específicos e deliberadamente estruturada. É uma entidade social porque é constituída por pessoas. É dirigida para objetivos porque é desenhada para alcançar resultados — como gerar lucros (empresas em geral) ou proporcionar satisfação social (clubes) etc. É deliberadamente estruturada pelo fato de que o trabalho é dividido e seu desempenho é atribuído aos membros da organização. Essa definição se aplica a todos os tipos de organizações, sejam elas lucrativas ou não, como empresas, bancos, financeiras, hospitais, clubes, igrejas etc. Dentro desse ponto de vista, a organização pode ser visualizada sob dois aspectos: Organização formal (imagem 1), baseada em uma divisão de trabalho racional que especializa órgãos e pessoas em determinadas atividades. É a organização planejada definida no organograma, sacramentada pela direção e comunicada a todos por meio dos manuais de organização. É a organização formalizada oficialmente. E a Organização informal, que emerge espontânea e naturalmente entre os ocupantes de posições na organização formal e a partir dos relacionamentos humanos como ocupantes de cargos. Forma-se a partir das relações de amizade (ou de antagonismos) e do surgimento de grupos informais que não aparecem no organograma ou em qualquer outro documento formal.
Organização significa o ato de organizar, estruturar e integrar os recursos conscientemente e os órgãos incumbidos de sua administração e estabelecer suas atribuições e as relações entre eles, obtendo sinergia e flexibilidade; de maneira que consigam melhores resultados possíveis, eficiência e eficácia.
A ligação com o ambiente externo é essencial, pois é inevitável as interações e sua influência mútua entre as organizações e o ambiente em constante mudança. Para esta definição podemos citar Richard Daft, que diz “Organizações são entidades sociais, orientadas por metas, projetadas como sistemas de atividades deliberadamente estruturados e coordenados e ligados ao ambiente externo”.
Aquela velha organização estática, previsível, fechada e tentando solucionar seus próprios problemas, deixou de existir. Os administradores encontram constantes desafios devido ao extremo dinamismo da vida moderna e as possibilidades de integração a tecnologia.
Em resumo, apresentamos o conceito de Stephen P. Robbins (2002), comparando a “velha” e a “nova” organização:
Velha Organização: Fronteiras nacionais limitam a competição; Empregos estáveis; Mão-de-obra relativamente homogênea; A qualidade é uma reflexão tardia; As grandes corporações fornecem segurança no emprego; Se não quebrou, não conserte; Dispersa os riscos pela participação em múltiplos negócios; A hierarquia proporciona eficiência e controle; Jornadas de trabalho definidas; O trabalho é definido pelos cargos; O pagamento é estável e relacionado ao tempo de serviço e nível do cargo; Os gerentes tomam decisões sozinhos; A tomada de decisão é motivada pelo utilitarismo.
Nova Organização: As fronteiras nacionais são quase insignificantes na definição dos limites de operação de uma organização; Cargos temporários; Mão-de-obra diversificada; O aprimoramento contínuo e a satisfação do cliente são essenciais; As grandes corporações estão reduzindo drasticamente o número de funcionários; Redesenho de todos os processos; Concentre-se em competências centrais; Desmantele a hierarquia para aumentar a flexibilidade; Os expedientes não possuem nenhum limite de tempo; O trabalho é definido em termos das tarefas a serem realizadas; O pagamento é flexível e de ampla faixa; Os funcionários participam das decisões; Os critérios de decisão são ampliados para incluir direitos
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