ANALISE DA IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO E DE TRANSPORTE NAS EMPRESAS
Por: Hugo.bassi • 29/10/2018 • 3.527 Palavras (15 Páginas) • 328 Visualizações
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É impossível pensar em logística de distribuição sem pensar em um processo que possibilite isso. A logística é a base para uma entidade que almeja sucesso com um alto padrão de concorrência e para que isso se faça é necessária uma elaboração sólida e eficaz, capaz de promover baixos custos em determinados prazos. A falta de um bom sistema logístico pode acarretar grandes perdas para a entidade ou organização.
A empresa busca minimizar seus custos para que possa ter lucro maior e ter um retorno sobre o investimento, assim, a logística ajuda para que os serviços sejam prestados com uma qualidade total para seus clientes, ou seja, seria o produto na hora certa, no tempo certo e no lugar certo, evitando aborrecimentos. (BALLOU, 2001)
A logística de Distribuição é entendida pelos especialistas como sendo: “os processos operacionais e de controle que permitem transferir os produtos desde o ponto de fabricação, até o ponto em que a mercadoria é finalmente entregue ao consumidor”, ou seja, cabe a esse garantir que o produto/mercadoria chegue no horário e local certo, assim combinado.
Para que todo o processo saia conforme planejado,[d] há vários itens a serem analisados. Por trás desse processo de distribuição está acoplado outros setores e profissionais, que juntos trabalham para que o objetivo seja alcançado de forma eficiente e eficaz. Verificar, controlar, carregar e descarregar os materiais, supervisionar os materiais que foram expedidos, controle de estoque, são algumas das atividades desempenhadas pela logística de distribuição associados ao setor de almoxarifado. A cada atividade dessa requer um investimento em tecnologia, pessoal e veículo.
A conferência das cargas deve ser feita de forma minuciosa e com auxílio aparelhos eletrônicos, tais como leitor de código de barra. Uma má conferência pode resultar em devolução de cargas gerando prejuízos tantos para o distribuidor quantos para o varejista. Outro processo bem criterioso é o transporte dessas cargas o qual é analisado principalmente do ponto de vista econômico, pois representa um dos maiores custos no processo de distribuição.
A análise de custos é feita levando-se em consideração o tempo, a distância, o tipo de mercadoria, tudo isso analisado de forma a obter um maior aproveitamento dos recursos de transporte e maior satisfação do consumidor. Essa é uma das etapas em que tem se dado maior atenção, pois[e] se trata diretamente com o objetivo da distribuidora que é fazer com que a mercadoria chegue ao cliente de forma rápida, segura e com a máxima qualidade.
Atrelada a essa atividade do transporte, está[f] incluso o controle de fretes, o qual medirá todos os procedimentos utilizados no transporte. É a partir deste que concluiremos se todo o processo foi feito com êxito ou não, podemos deixar de salientar que uma má eficiência no controle de frete coloca em risco todo trabalho desenvolvido anteriormente.
3.1 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
A fim de que a mercadoria chegue ao cliente no tempo determinado, as empresas utilizam-se de meios que garantam esse serviço. Com esse objetivo as empresas usam os canais de distribuição como mecanismo para otimizam as entregas.
De acordo Júlio Cesar [g](2015) canais de distribuição é um conjunto de unidades organizacionais, internas ou externas ao produtor, as quais desempenham as funções envolvidas na comercialização de um produto. Para fazer um produto chegar às mãos dos consumidores finais existe uma série de funções – ou fluxos – que sempre estarão presentes no planejamento para escolha do canal de distribuição adequado para tal ação.
Os objetivos de canal variam de acordo com as especificidades do produto e com as habilidades e fraquezas dos vários tipos possíveis de intermediários (KOTLER, 1996). [h]Stern, El-Ansary e Coughlan (1996) afirmam que um projeto de canais de distribuição não pode ser desenvolvido a menos que se saiba qual a estratégia de produto/mercado adotada pela organização; só se pode desenhar o sistema de distribuição adequado se houver a ideia clara do produto e do público-alvo em questão.
No desempenho de seu propósito de disponibilizar produtos e serviços para uso ou consumo e satisfazer os usuários finais no mercado – sejam eles consumidores ou compradores de empresas – grande parte das estruturas de canais utilizam intermediários que desempenham algum papel na distribuição de produtos e serviços[i]. (COUGHLAN et al., [j]2002).
Um dos primeiros passos para definir os canais de distribuição é escolher quais serão os intermediadores, os quais farão disponibilizarão os produtos tornando-os acessíveis ao mercado. Eles representam distribui e muitas vezes vendem o produto, oferecendo assim para a empresa uma maior eficiência e eficácia.
Temos como exemplo desses intermediários: os varejistas, que realizam a venda diretamente com o cliente; a atacadista, que compra e revende a mercadoria para o varejista, ou comerciantes, não vendendo a mercadoria em quantidades pequenas; os distribuidores, que armazenam, vende e dá assistência técnica em determinada área; os agentes, que realizam relações de longo prazo, contratados para vender o produto a outra empresa.
Para Stern et al[k] (1996), os intermediários facilitam o fluxo de mercadorias e serviços (...) Esse procedimento é necessário para diminuir a distância entre a variedade de mercadorias e serviços oferecida pelo fabricante e a variedade necessária para atender à demanda exigida pelo consumidor. Essa distância resulta do fato de os fabricantes VI normalmente produzirem uma grande quantidade de uma variedade limitada de mercadorias, enquanto os consumidores normalmente desejam uma quantidade limitada de uma grande variedade de mercadorias.
Dessa forma, Stern, El-Ansary e Coughlan (1996) e Coughlan et al. (2002) destacam a importância da existência dos canais relacionando atividades específicas ligadas à função de distribuição e atendimento das necessidades dos usuários finais, separando esses motivos em fatores por parte da demanda e da oferta. Por parte da demanda, destacam-se fatores como (a) a facilitação da busca, onde os intermediários ajudam a reduzir as incertezas no processo de distribuição (incertezas de necessidade, mercado e transação) (PELTON[l]; STRUTTON; LUMPKIN, 1997); e (b) [m]o ajuste de discrepâncias de sortimento. Por parte da demanda, destacam-se (c) a criação de rotina de transações; (d) a redução no número de contatos e (e) a facilitação na transmissão e troca de informações. Em resumo, Coughlan et al. [n](2002) destacam que
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