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ADM FINANCEIRA

Por:   •  27/4/2018  •  1.876 Palavras (8 Páginas)  •  236 Visualizações

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• Qual deveria ser a proporção entre recursos permanentes e temporários?

• Quanto de recursos próprios e quanto de financiamentos em longo prazo?

• O reinvestimento de lucros seria suficiente para atender às necessidades de recursos próprios?

• O mercado reagiria bem ao lançamento de novas ações?

• Qual seria o impacto dos custos financeiros provocados pelos financiamentos em longo prazo e pelos empréstimos em curto prazo?

• Em vez de comprar ativos fixos, não deveríamos arrendá-los?

A Cada decisão financeira deve- se ter como meta o aumento do valor da ação. Existem, duas variáveis que conduzem as decisões: o retorno e o risco. São dois fatores diretamente proporcionais: quanto maior o retorno esperado, maior o risco. Podemos citar os investimentos em Caderneta de Poupança e em Ações. Enquanto o primeiro tem menor retorno e menor risco, o segundo deve apresentar maior retorno em função do risco maior.

Fontes de financiamento no Curto Prazo

- Crédito de fornecedores

- Papel comercial

- Factoring

- Contas correntes caucionadas

- Descoberto bancário

- Letras

- Livranças

- Financiamento bancário a curto prazo

O Hot Money é também uma fonte de financiamento a curtíssimo prazo que poderá ser utilizado pelas empresas. A principal finalidade dos empréstimos Hot Money é disponibilizar fundos há muito curto prazo, até um mês, a taxas diretamente ligadas à evolução das taxas interbancárias de curto prazo.

Fontes de financiamento no Médio e Longo Prazo

Capitais Próprios ou Investimento – O financiamento externo em capitais próprios assume três formas essenciais:

- Aumento do capital (social),

- Prestações suplementares e

- Capital de risco.

Nas situações a cima, causa a obtenção de meios financeiros junto dos atuais ou novos sócios que serão reembolsáveis.

Financiamentos Bancário a Médio e Longo Prazo – as instituições de crédito colocam à disposição das empresas vários tipos de créditos de médio/longo prazo, logo as formas de endividamento que se vencem num prazo superior a um ano. O empréstimo está associado a um plano de utilização e um mapa onde estão previstos os juros e os reembolsos do empréstimo.

Suprimentos - Os Sócios podem efetuar empréstimos (que se designam por suprimentos) às sociedades que tem participações sociais. Por tanto, a mesma pessoa pode ser sócio e credor de uma empresa. Os empréstimos de sócios podem ser uma alternativa de financiamento no caso de ser difícil a obtenção de outro tipo de crédito.

Leasing – Constitui uma fonte de financiamento caracterizado pelo fato de um utilizador dos bens – locatário – pagar uma renda periódica a uma empresa locadora que detém a propriedade dos bens locados. No final do contrato, o locatário pode adquirir o bem por uma quantia designada de valor residual.

Riscos inerentes às decisões financeiras

As decisões financeiras devem considerar o risco econômico com base no lucro operacional (resultado gerado pelos ativos antes das despesas financeiras), e o risco financeiro, é o custo de captação de capital de terceiros e o custo do capital próprio.

[pic 1]

A viabilidade de um empreendimento pode ser:

b) Financeira: A ligação entre capacidade de gerar caixa e o fluxo de desembolsos. Quando a ligação é perdida, surge o desequilíbrio financeiro resultante de decisões de investimento incompatíveis com as decisões de financiamento.

De maneira similar, os riscos das decisões financeiras também podem ser econômicos e financeiros:

a) Risco econômico: refere-se diretamente a atividade operacional da organização e seu mercado. Independentemente da forma como a empresa é financiada e envolve sazonalidade, tecnologia, alterações na demanda, variações macroeconômicas, etc.

b) Risco financeiro: referem-se diretamente as decisões de financiamento, e envolve liquidez e solvência. Empresas com baixo endividamento apresentam reduzidos riscos de financiamento. Entretanto, algum grau de endividamento é necessário, pois permite alavancar os resultados.

Conclusões

A Teoria de Finanças vem evoluindo em bases conceituais bastante coerentes e estruturadas, permitindo dar um escôpo mais consistente à Administração Financeira. Em termos técnicos, inclusive, os modelos financeiros de avaliação têm-se sofisticado incorporando propostas bastante avançadas e criativas.

As decisões financeiras estão calçadas em diversos pressupostos, que dão toda sustentação aos seus enunciados e modelos. Observa-se grandes preocupações em discutir o relaxamento destes pressupostos, e seus reflexos práticos sobre a Administração Financeira. É considerável o avanço que vem sendo feito neste sentido, permitindo uma maior proximidade entre a teoria financeira e a realidade do mercado e das empresas.

Todavia, a preocupação com economia em processo de desenvolvimento, cujas características básicas são, em grande parte, bastante semelhantes entre si, ainda não tem merecido idêntica atenção. A Teoria de Finanças discutida incorpora seus pressupostos originais sem atribuir maior preocupação a desequilíbrios estruturais de mercado tão comuns em países em desenvolvimento. Taxa de juros subsidiadas, taxas de curto prazo mais elevadas que as de longo prazo, elevado grau de concentração industrial, conjuntura com frequentes intervenções do estado, entre outros, constituem-se na realidade destas economias, direcionando o conjunto das decisões financeiras para um contexto de variáveis diferenciadas e de forte influência sobre os resultados. Efetivamente, não é somente a inflação que altera a consistência original da teoria financeira. Os aspectos, relatados de

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