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A INFRAESTRUTURA DE ARMAZENAMENTO DE GRÃOS (SOJA E MILHO) DO MUNICÍPIO DE SINOP/MT

Por:   •  3/12/2018  •  14.320 Palavras (58 Páginas)  •  270 Visualizações

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Nessa época, situam-se os sistemas de produção industrial, que, como as

civilizações, passaram por diversas fases. No início, predominou o sistema familiar,

que em algumas sociedades persiste até hoje. Na época, essa característica dava-se

pela dispersão populacional. Os grupos familiares aglutinavam-se em determinada

região, desenvolviam a industrialização de seus produtos e comercializavam, sendo

dirigidos ou orientados pelo patriarca, e o processo sucessório era implícito,

assumindo sempre o membro masculino, de ascendência sanguínea mais próxima e

de maior idade em relação ao líder. (KWASNICKA, 2006. p. 17).

Nota-se que fundamentalmente essas características administrativas com o passar dos tempos abriram leques onde se predomina a agricultura familiar, porém, com a inovação de sistemas produtivo e industrial, faz-se apresentar a exploração da mão de obra familiar, consequentemente sendo intensificada por novas práticas administrativas, necessitando dessa forma maiores cuidados na aplicabilidade dos processos, sendo eles, representados pelo planejamento e controle.

Nasce então o papel de um gestor, onde irá empreender dentro da organização seu modelo de administrar. Conforme o autor, “Um empreendedor é alguém que assume riscos estratégicos para aproveitar oportunidades, em situações que outras pessoas poderiam visualizar como problemas ou ameaças.” (SCHERMERHORN, 2006. p. 84).

Pode-se dizer que a administração de uma organização passou a ser a peça fundamental do jogo. Pois é através de uma boa administração que se obtém melhores resultados, diante de cada situação em que se encontra ou naquilo que se busca alcançar.

A tarefa da Administração passou a ser a de interpretar os objetivos propostos pela

organização e transformá-los em ação organizacional por meio de planejamento,

organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e

em todos os níveis da organização, a fim de alcançar tais objetivos da maneira mais

adequada à situação e garantir a competitividade em um mundo de negócios

altamente concorrencial e complexo. A Administração é o processo de planejar,

organizar, dirigir e controlar o uso de recursos a fim de alcançar objetivos

organizacionais. (CHIAVENATO, 2003, p.11)

Assim pode-se dizer que compete à administração poder atuar em diversas áreas, como Administração de Produção, Finanças, Mercadológicas, Recursos Humanos, ou em qualquer atuação. Porém, em cada nível, especificação ou organização existem situações divergentes na prática administrativa, pois há particularidades de objetivos, situação financeira, política legal, cultural, entre outras.

No entanto, tudo vem se alterando dia após dia no sistema administrativo devido a uma ferramenta fundamental que cabe a cada administrador utilizar com competência: a tecnologia. Chiavenato (2003, p. 414) afirma: “O desenvolvimento tecnológico sempre constituiu a plataforma básica que impulsionou o desenvolvimento das organizações e permitiu a consolidação da globalização”.

Pode-se concluir com a da fala do autor que diante da situação atual do mundo, administrar uma organização não é apenas direcionar pessoas ou comandar uma máquina, mas sim, adquirir conhecimentos sobre e acompanhar o desenvolvimento tecnológico, afim de que aquilo que se faz seja de maneira mais eficiente, conforme exige o mercado.

2.2. Agronegócio O agronegócio, por sua vez, é uma atividade que movimenta a economia e vem ampliando sua gama de estudos sobre seu desenvolvimento no mundo por ser o caminho para a sustentabilidade. Com isso cria-se mundialmente um mercado de alta competitividade na balança comercial, em todos os setores da agropecuária, porém com atividades mais focadas 17 como é o caso da soja e do milho, produtos de destaque em quantidades produzidas, que é o intuito do desenvolvimento desse trabalho.

O agronegócio é o motor da economia nacional, registrado importantes avanços

quantitativos e qualitativos, que se mantém como setor de grande capacidade

empregadora e de geração de renda, cujo desempenho médio, tem superado o

desempenho do setor industrial, ocupando, assim, a posição de destaque no âmbito

global, o que lhe dá importância crescente de desenvolvimento econômico, por ser

um setor dinâmico da economia e pela sua capacidade de impulsionar os demais

setores. (COSTA, 2009 apud NATÁLIA FERREIRA)

Diante da fala do autor, é um conjunto de atividades prósperas, rentáveis e seguras, que de forma globalizada, seu cenário produtivo compete abastecer o mercado de subsistência e gerar excedentes exportáveis, fortalecendo a balança comercial do país. Assim, pode-se dizer que compete ao agronegócio abranger todas as áreas existentes no setor agropecuário, que determina o elo dos setores dentro de qualquer atividade produtiva, e sua aplicação à produção.

Para Pimentel (2007), o conjunto do agronegócio relacionado à produção em qualquer atividade, consiste em três partes: antes da porteira, dentro da porteira e depois da porteira.

A de negócios agropecuários propriamente ditos (ou de “dentro da porteira”) que

representam os produtores rurais sejam eles pequenos, médios ou grandes

produtores, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) o

de pessoas jurídicas (empresas). Em segundo lugar, os negócios a montante (ou “da

pré-porteira”) aos da agropecuária, representadas pelas indústrias e comércios que

fornecem insumos para os negócios agropecuários. Por exemplo, os fabricantes de

fertilizantes, defensivos químicos e equipamentos. E, em terceiro lugar,

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