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A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA INDÚSTRIA

Por:   •  8/12/2018  •  1.982 Palavras (8 Páginas)  •  249 Visualizações

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ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.

INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade da Indústria.

MME - Ministério de Minas e Energia.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 9

1. BREVE HISTÓRIA DO CONSUMO DE ENERGIA 10

2. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 10

2.1 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO BRASIL 11

3. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA INDÚSTRIA 13

CONCLUSÃO 14

REFERÊNCIAS 15

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INTRODUÇÃO

O aumento do consumo de energia no mundo fez a sociedade a cada dia se preocupar com as medidas de uso racional das diversas formas de energia utilizadas, notadamente a energia elétrica.

Os procedimentos e as ações para reduzir os desperdícios de energia elétrica são resultados de práticas utilizadas nas dezenas de projetos desenvolvidos pela CPE – Consultoria e Projetos Elétricos, associada a uma extensa pesquisa de publicações especializadas, inclusive aquelas editadas pelo PROCEL.

Este trabalho de pesquisa verifica e explana ações para melhor utilização da energia elétrica no setor industrial, que é um grande usuário de energia, caracterizando os fatores determinantes para uma boa eficiência energética.

O trabalho divide-se em conceituar eficiência energética, mostrar o cenário deste tema no Brasil e listar ações que devem ser tomadas dentro da Indústria para evitar desperdícios de energia elétrica. Também há explicações do que ocorre quando não são aplicadas atitudes de racionalização no consumo de energia elétrica.

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1. BREVE HISTÓRIA DO CONSUMO DE ENERGIA

Em 1971, tiveram início contínuas crises energéticas denominada crise do petróleo, que culminaram com a decisão dos países que compunham a OPEP – Organização dos Países Exportadores de Petróleo - de estabelecer que os valores do petróleo fossem fixados pela própria organização e não pelas companhias distribuidoras, resultando em um aumento exorbitante no barril de petróleo.

Então, os governos e as sociedades em geral, se conscientizaram de que era necessário conter os desperdícios de energia e implementar programas para alcançar esse objetivo. No Brasil, em 1985, os Ministérios das Minas e Energia e Indústria e Comercio tomaram para si essa tarefa, instituindo o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – PROCEL, cuja função básica era integrar as ações de conservação de energia, na época em andamento por iniciativa de várias organizações públicas e privadas.

2. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

A energia é uma fonte da qual o ser humano se tornou fortemente dependente. Essa dependência tem por base o estilo de vida que atualmente se verifica, sendo impossível desfrutá-la, caso não existissem recursos energéticos. O acesso à energia é fundamental para o desenvolvimento das sociedades.

A eficiência energética significa racionalização de energia e compreende ações ou medidas comportamentais, tecnológicas e econômicas, as quais ao serem realizadas sobre sistemas e processos de conversão/produção, resultem em diminuição da demanda energética, sem prejuízo da quantidade ou da qualidade dos bens e serviços produzidos.

Figura 1 - Eficiência energética.

[pic 1]

Fonte: ANEEL.

A eficiência energética passa pela utilização da energia de forma mais racional (econômica) passível, sem prejuízo do nível de conforto ou da qualidade de vida. Trata-se essencialmente de evitar o desperdício de energia e pode ser alcançado através da alteração de alguns comportamentos e da utilização de equipamentos que consumam menos energia.

Os principais benefícios da eficiência energética são a redução dos valores na fatura de energia e a melhoria do meio ambiente.

2.1 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO BRASIL

De 2001 até meados de 2002, o sistema energético brasileiro entrou em colapso, devido a falta de chuvas. Teve-se que racionar energia elétrica. Isso ocorreu de junho de 2001 a fevereiro de 2002.

Nesse instante o país ficou ciente de que teria que investir em políticas de crescimento e ao mesmo tempo, economia de energia elétrica. O governo verificou a necessidades de criar entidades que planejassem em longo prazo a expansão do sistema elétrico brasileiro. O Ministério de Minas e Energia (MME), a Eletrobrás, responsável pela execução do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL); a Petrobrás, responsável pela execução do Programa Nacional de Racionalização do Uso de Derivados de Petróleo e Gás Natural (CONPET); a Agência Nacional de Energia elétrica (ANEEL), responsável pela execução do Programa de Eficiência Energética das Concessionárias Distribuidoras de Energia Elétrica (PEE), as próprias concessionárias Distribuidoras; o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade da Indústria, INMETRO, responsável pela execução do Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE, e algumas grandes empresas industriais que possuem programas internos de conservação de energia.

Atualmente, o Plano Nacional Brasileiro - PNE 2030 - definiu uma meta de economia de 10% no consumo final da energia elétrica. É uma meta desafio, mas que vai ter alguns incrementos na eficiência energética, que evidenciou ter de criar um plano específico para fazer isso acontecer, o Plano Nacional de Eficiência Energética (PNE), que deverá dar um direcionamento e desenvolvimento da eficiência energética do País.

Um outro instrumento legal criado recente no Brasil é a Lei N.º 10.295/2001 (Lei da Eficiência Energética)

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