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A Administração Orçamentária

Por:   •  18/7/2018  •  3.891 Palavras (16 Páginas)  •  353 Visualizações

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Porém, cabe a Controladoria monitorar todos os gestores e consequentemente verificar se as explicações sobre as variações ocorridas entre real x orçado estão adequadas, devendo, ainda, propor ações corretivas sobre tais variações. Todas as peças orçamentárias devem ser objeto de relatórios de acompanhamentos em relação ao realizado x orçado, tendo:

. os valores orçados para o mês em pauta; . os valores reais contabilizados no mês; . a variação do mês entre o real e o orçado; . os valores orçados acumulados até o mês em pauta; . os valores reais acumulados contabilizados até o mês; . a variação acumulada entre o real e o orçado até o mês. O Relatório pode ser complementado com as seguintes informações:

. variação percentual do mês; . variação percentual até o mês; . total do orçamento do ano; . Soma do dados reais até o mês mais o orçamento restante do ano.

1.4 – Princípios para a implantação

Organização do Orçamento: compreende um conjunto de medidas e estruturas, tais como:

1. Comitê Orçamentário 2. Premissas Orçamentárias 3. Modelo do Processo Orçamentário 4. Estrutura Contábil 5. Sistemas de Apoio 6. Relatórios 7. Cronograma

1. Comitê Orçamentário: deve ser instalado um comitê que decidirá pela visão maior do orçamento anual, composto normalmente das diretorias, o controller e o responsável direto pelo processo orçamentário. 2. Premissas Orçamentárias: cabe ao Comitê

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Orçamentário a definição das regras maiores e gerais a vigorarem para o próximo orçamento, que são as premissas orçamentárias. 3. Modelo do Processo Orçamentário: cabe também ao Comitê Orçamentário a definição do modelo de condução do processo orçamentário, modelo que deverá ser totalmente coerente com o subsistema institucional do sistema empresa, decorrente de suas crenças e valores. 4. Estrutura Contábil: cabe ao Controller, considerando- se a missão e os objetivos da empresa, estruturar e monitorar o sistema de informação contábil, que atenda a todos os princípios orçamentários definidos pela empresa. Dentro desse tópico constam as seguintes necessidades:

· definição dos critérios de contabilização das

receitas e despesas;

· definição dos critérios de distribuição dos

gastos, se houver necessidade;

· manualização dos procedimentos citados;

· estruturação da conta contábil;

· definição das áreas de responsabilidade para incorporação à conta contábil;

· definição e criação das tabelas de unidades de

negócios, centros de lucros e centros de custos

e suas respectivas ligações hierárquicas;

· definição das áreas de responsabilidade para incorporação à conta contábil;

· definição e criação das tabelas de unidades de

negócios, centros de lucros e centros de custos

e suas respectivas ligações hierárquicas; 5. Sistemas de Apoio: cabe ao Controller a definição das tecnologias de informação e dos sistemas de apoio para execução dos cálculos e lançamentos orçamentários no Sistema de Informação Contábil. 6. Relatórios: cabe ao Controller a definição dos relatórios orçamentários de preparação dos orçamentos, bem como dos relatórios para acompanhamento e controle. 7. Cronograma: cabe ao Controller a liderança da execução do cronograma orçamentário, em todas as suas

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etapas® previsão, reprojeção e controle.

• Previsão: esta fase comporta todo o trabalho de

cálculo propriamente dito em que se coloca no papel (planilha eletrônica) aquilo que a empresa prevê que vá acontecer para o próximo exercício. É a etapa de elaboração dos quadros orçamentários. Esta 1a fase deve ser iniciada ao redor de seis meses antes do exercício a ser orçado, e é quando se verificam as condições atuais da conjuntura econômica, das políticas do controle de preços, estimativas de

inflação etc. Normalmente, nessa esta é que são desenhados os cenários imagináveis ou possíveis, considerados sempre dentro de condições probabilísticas. Informações como tamanho e variação do PIB – Produto Interno Bruto, tamanho do mercado, participação da empresa no mercado, forças concorrentes, consumo efetivo versus consumo teórico etc., devem ser consideradas para o processo de previsão.

• Reprojeção: os dados orçados são submetidos aos setores responsáveis, e após o retorno das peças orçamentárias e respectivas críticas, ocorrerá (ou não) o acerto das previsões iniciais.

• Controle: esta é a 3a e última esta do processo, quando se verifica se os objetivos previstos foram atingidos, por meio da análise das variações, em que se avaliará o desempenho das áreas de responsabilidade e tendo a oportunidade de melhor administrar as próximas operações. Passos da Preparação do Plano Orçamentário:

1 Estabelecer a missão e os objetivos corporativos; 2 Estruturar as responsabilidade ambientais, tomando-se como base o fator limitante; 3 Elaborar o orçamento a partir da função restritiva do fato limitante 4. Elaborar os outros orçamentos, coordenando-os com o fator limitante e os objetivos corporativos;

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5. Sintetizar todos os orçamentos para produzir o orçamento-mestre; 6. Rever o orçamento-mestre à luz dos objetivos corporativos; 7. Aceitar o orçamento-mestre, ou se este não está de acordo com os objetivos corporativos, voltar ao Passo 2 e repetir o processo até o orçamento ficar aceitável; 8. Monitorar os resultados reais contra os resultados orçados e reportar variações; 9. Com o resultado das variações, tomar ações

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