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Caminhos para a Erradicação do Trabalho Infantil

Por:   •  12/4/2018  •  8.900 Palavras (36 Páginas)  •  427 Visualizações

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As discussões que envolvem o desenvolvimento humano indicam que os indivíduos passam por diversos processos ao longo da sua vida, e que são divididos por etapas, portanto e fundamental que essas etapas sejam respeitadas.

Portanto se torna indispensável conhecer as características predominantes em cada etapa tratada ao longo do presente trabalho, a infância e adolescência, para que a compreensão dos indivíduos que esteja vivenciando tais fases seja menos complicada.

Almeida 2003 usa das idéias de Lawe e Neurhan1989 para mostrar que e variável o entendimento e a compreensão do ser enquanto criança. Tal variação pode compreendida pela própria evolução da sociedade, que denotava a criança um status diferenciado, vendo o mesmo como um adulto em miniatura de acordo com o período pesquisado.

As crianças por um longo tempo foi considerado propriedade dos pais. Em 1893, na frança durante uma convenção foi defendido os interesses das crianças, tornando seus pais responsáveis por seus cuidados, retirando o titulo de donos de seus filhos. Com a Declaração Internacional dos Direitos da Criança de 1989, se reafirma as responsabilidades do adulto em relação aos cuidados da criança, tornando-se uma regra, em forma de normas sociais amparadas por instrumentos de controle em relação ao seu comprimento.

Uma pesquisa precisa ser bem organizada para explicar melhor as fases da vida para o grupo, transparecendo uma visão progressista de desenvolvimento, dando o devido valor à brincadeira e a saberia. Foi considerada também o cuidado e proteção, sendo sujeita a tutela e devendo estar sob custodia constante de um responsável adulto, que tenha condições psicológicas e financeiras, para proporcionar os devidos cuidados a tanto afetivos como educacionais.

A juventude, tanto quanto a infância deverão ser discutida e compreendidas de acordo com os próprios critérios e específicos. Como descreve Camarano 2004, a adolescência e uma fase marcada por transformações físicas, sociais e econômicas, preparando os jovens para novas mudanças. E imprescindível salientar, que a compreensão dos jovens na sua transição para a fase adulta, necessita de muitos cuidados e orientações, pois são grandes as dificuldades encontradas pelos mesmos nesse processo, desta forma e necessário formular um trabalho adequado e de fácil absorção sobre políticas publicas a elas direcionadas, pois os mesmos devem compreender com facilidade o objetivo do presente projeto, e quais os benefícios deveram adquirir no processo.

No mesmo tempo em que os jovens são conhecidos como o futuro de um país também é vistos como os grandes responsáveis pela como causadora dos problemas sociais, mais comuns como a violência, por sua enorme capacidade de reprodução, o que ameaça e muito uma explosão demográfica, sua instabilidade no mercado de trabalho, dentre outros fatores vivenciados na atualidade.

Vários autores ressaltam que e na classe social com menos recursos, e que os jovens são mais propicio a entrar no mercado de trabalho precocemente sendo expostas a atividades que na maioria das vezes eles não estão preparados para realizá-las como no caso de crianças com idades abaixo de doze anos.

Estas atividades alem de serem perigosas, antecipam e muito o desenvolvimento, deixando de passar pelas fases, necessárias e antecipando suas características de vida adulta, tendo precocemente sobre seus ombros a responsabilidade, auxiliando também nas despesas domesticas tendo prematuramente do auxilio na renda familiar e a constituição de uma família, gerando assim características negativas sobre seu desenvolvimento social e psicológico aos futuros profissionais de nosso país, por trabalharem horas a finco sem ter nenhum momento dedicado à aos estudos.

E estritamente necessário compreender que o processo de transição para á vida adulta nem sempre passa por seu natural como e esperado: educação, inserção no mercado de trabalho, saída de casa da família, e conseqüentemente a constituição de sua própria família atualmente os jovens estão cada vez mais direcionados a constituição de uma carreira, focando na maioria das vezes em seu melhor desempenho educacional, especialização em nos assuntos profissionais, e deixando de lado a idéia de constituir sua própria família.

Vários autores vêem os jovens como seres construídos pela sociedade usando como embasamento suas características pessoais, contanto com suas experiências, oportunidades pessoais vivenciadas a partir de suas convivências familiares e comunitárias incluindo também as políticas publicam destinadas a elas. Assim elaborar políticas para esses jovens, devera em primeiro lugar reconhecê-los como grupo social, respeitando seus direitos como qualquer outro grupo social criando a possibilidade para que ocorra um crescimento em um ambiente estável e harmonioso.

E necessário compreender o universo das crianças e adolescentes, principalmente daqueles que residem em mais carentes, procurando desenvolver políticas que sejam capazes de intervir na sua realidade social.

Ao contrario do que se pensa o trabalho infantil não tem ligação direta com a pobreza. Nota-se que em países desenvolvidos e entre famílias com uma estabilidade financeira também se nota a ocorrência de trabalho infantil, geralmente em atividades que são consideradas como colaboração familiar.

O formato de políticas sociais com o objetivo de combater o trabalho infantil deve considerar atividades que realmente prejudique o desenvolvimento e a educação das crianças. E necessário que um diagnostica relate as condições e a situação em que se encontram essas crianças e quais os tipos de trabalho, destacando quais são as mais prejudiciais para as crianças e adolescentes, sobretudo se as mesmas atividades prejudicam na sua freqüência e aproveitamento escolar. O objetivo principal de uma política social destinada à proteção da criança e do adolescente em situação irregular de trabalho deve focar para que o trabalho infantil não seja um indicador a favor da pobreza, e conseqüentemente dar continuidade a exposição de crianças e adolescentes a situação de risco em termos de desenvolvimentos humano, elevando a desigualdade social no Brasil.

Sonia Rocha 2003 avalia a ocorrência e concentração do trabalho infantil no Brasil, indicando que grandes partes das crianças que moram nas áreas rurais com faixa etária de 10 a 14 anos realizam algum tipo de atividades. Também e possível delimitar a ocorrência das atividades mais comuns desenvolvidas por essas crianças. Em seguida, efetua uma analise da Pesquisa Nacional por Amostra de domiciliar

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