Trabalho de Libras

...

A libra veio para o Brasil com influência da língua de sinais Francesa, apesar de Portugal ter tido a mesma influência da língua de sinais ela é diferente da nossa.

A libra não é universal, cada país possui sua própria língua de sinais, com as pesquisas feitas sobre a surdez e a língua de sinais, em ampliando a visão sobre a surdez podendo ser compartilhado com os ouvintes.

O idioma natural dos surdos é a língua de sinais, mas existe uma forma errada de que a libras é a língua materna de qualquer surdo. A língua materna seria o primeiro idioma do indivíduo, utilizando e absorvendo a comunicação com seu próximo.

A língua de sinais possui sua própria estrutura e gramática assim desenvolvendo a forma linguística do surdo. Os sinais são combinações de movimentos das mãos, que é formada por cinco parâmetros:

1º Configuração das mãos;

2º Locação;

3º Movimentos;

4º Orientações das mãos;

5º Expressão facial ou corporal.

Através da libra o surdo é capaz de expor suas ideias, opiniões e suas emoções.

A divulgação da libras iniciou quando foi fundado o Instituto Nacional da Educação dos Surdos (INES) em 1857,que até então era conhecida como Mímica. E era a única escola destinada a surdos, e funcionava como internato, e chegavam lá alunos de toda parte.

Em 1880, houve um congresso em Milão, a filosofia educacional a partir daí começou uma mudança na Europa e no resto do mundo.

As pessoas começaram a investir nas crianças surdas, acreditando que se elas envolvessem com os alunos ouvintes seriam capazes de falar e ler os lábios. Então muitas escolas passaram a adaptar esse método.

Os professores surdos que já existia na época, foram demitidos e os alunos ficaram desestimulados a usarem a libras (mímica),as crianças tinham as mãos amarradas para que elas não fizessem sinais. Mas mesmo assim a libras continuou, e passou a ser o idioma natural dos Surdos.

O senador Cristovam Buarque, PDT do DF, luta pela implantação de uma nova legislação educacional, ele é autor do projeto de lei do senado nº 2.040/2011, que obriga as escolas sejam elas privadas, públicas a utilizarem a libras.

A intenção é capacitar qualquer pessoa para se comunicar por libras, fazendo a inclusão dos deficientes auditivos nas escolas e também na sociedade. Esta proposta esta em análise, pois ela quer obrigar as escolas a oferecerem professores bilíngues, tradutores e intérpretes.

Nela também propõe que os alunos ouvintes e os pais de alunos com deficiência auditiva a aprender o uso das libras. No casso de aprovação terá 3 anos para a adaptação das escolas.

Mas as escolas estão começando a incluir os alunos deficiência auditivas, esse espaço social transforma a nova geração de pessoas surdas, onde elas estarão inclusas na sociedade, como pessoas normais, onde a diferença esta na fala oral.

Hoje nos cursos superiores para magistério tem a implantação da libras como matéria disciplinar para que os profissionais saiam preparados para a nova realidade.

2º) Ao elaborar uma atividade em uma escola regular com alunos ouvintes e os com problemas de auditivos devemos lembrar sempre que ele não nos entende, a não ser pelas libras, para isso a criança deve iniciar na escola desde o inicia para sua alfabetização.

As atividades devem ser preparadas de modo simples, conforme o nível do aluno, mas de forma que estimule seu raciocínio. Lembrando que é muito importante que o professor use sua criatividade.

Neste caso vamos fazer as atividades conforme a necessidade do aluno deficiente auditivo ela será a mesma do aluno ouvinte, mas terá as configurações das mãos para que ele possa compreender a sua atividade.

A criança com deficiência auditiva tem que se adaptar a este novo mundo, uma vez que ela não podia se comunicar com as crianças ouvintes, hoje elas podem se interagir com essa inclusão social e vice versa.

Nesta atividade veremos se elas estão familiarizadas com as configurações das mãos, contenho uma espécie de baralho só que não tenho cartas repetidas em cada carta há uma configuração onde eles terão que acertar a carta escolhida, ao completar três erros ele deverá sair do jogo, ganha quem ficar por último e cabe ao professor pensar na recompensa um doce, um joguinho, para que da próxima vez eles se dediquem mais mesmo sendo eles surdos ou ouvintes.

[pic 2]

Agora vamos estimular a coordenação motora dos alunos, eles terão que completar um desenho de um caracol e depois colori-lo.

[pic 3]

Para colocar a proposta didática – pedagógica em prática o professor deve criar um objetivo, um roteiro de planejamento, acompanhar, entender, ter ideias, e principalmente saber expressa-las, e este esta sempre atento às mudanças que possam acontecer na libras, a inclusão se da através do professor com o aluno, é essa interação que faz a diferença.

Nas aulas devem conter imagens visuais, e de qualquer tipo e tamanho, levar maquetes, cartazes, é muito importante que os alunos se sintam estimulados, para que eles tenham sempre curiosidade sobre assunto e em aprender mais.

3)Anna Regina Lanner Moura apresentou seu memorial, o qual descreve sua história de vida desde os primeiros anos escolares, o que com grande esforço e superação, determinou sua formação profissional e na educadora que se tornou.

Giovanna Scarelli apresentou a experiência vivenciada ao ministrar uma disciplina com produção de memoriais, com o objetivo de despertar reflexões pessoais, os resultados desse trabalho permitiu a cada aluno de pedagogia um olhar investigativo sobre a própria vida e em como tudo contribuiu na escolha profissional. Ao analisar as histórias dos alunos, a professora se identificou com alguns momentos, o que a levou também a reflexão da própria formação, como ser humano e da professora que é.

Ao longo da vida de uma pessoa, as experiências acumuladas desde os primeiros anos, são fundamentais para o desenvolvimento da mesma, assim sendo, o ser humano e complementado em sua vida pessoal com sentimentos, emoções, sucessos e fracassos estes superados ou não, o que é refletido na escolha profissional.